Capítulo dezessete

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Azkaban: meses atrás.

Os Dementadores voavam no céu escuro sem estrelas, como se fossem urubus voando sobre a presa. Eles desciam ocasionalmente para roubar a felicidade de algum infeliz.

Rabastan e os outros apenas olhavam para o nada, tentando saber quem seria o infeliz que seria sugado a pouca felicidade. Mas dessa vez, escutaram passos e Rabastan foi apreciado com a visita de sua filha, o fazendo ficar feliz e choroso.

O homem queria abraçar a sua menina que estava grande e bonita, queria nunca mais soltar sua pequena bolotinha que agora era uma mulher linda.

Escutou tudo que ela disse com tamanha atenção e quando ela foi embora, começou a passar a informação para frente, fazendo seus amigos que eram animagos felizes.

Mas agora, eles, os animagos, deveriam planejar um plano para que as grades das celas fossem abertas.

Eles não conseguiam usar magia, estavam fracos demais, então todos caíram na desgraça novamente, pensando que nunca sairiam daquele lugar.

Mas Rabastan pensava, articulava e planejava todos os passos que daria para escapar da prisão. Tessa aprendeu com ele a ser racional quando a loucura chegava, para te atentar e amedrontar nas horas vagas.

Ele gritou para que todos ouvissem bem, dizendo para que os animagos fugissem e fossem para a mansão Slytherin, que quando chegassem lá, era para bolar um plano para que eles fossem soltos.

Mas os outros discordaram e ninguém saiu.

Destiny o visitou e trouxe um pouco de alegria para o homem e ela sorriu como sempre. Rabastan se perguntava: como ele conseguiu uma mulher tão espetacular assim? Como ela se casou com ele?

Destiny apenas ria de seus pensamentos proferidos e ele ficava cada vez mais derretido pela sua esposa.
Quando ela se ia, ele continuava lembrando de sua visita e de como seu sorriso era encantador, de como sempre conseguia fazê-la sorrir.

Os meses se passaram e outro plano surgiu, a cada semana um Auror os visitava e eles usariam essa oportunidade para roubar as chaves das celas.

Um animago saiu de sua cela e lutou bravamente com o Auror, pegando as chaves antes que caísse. Abriu as celas e todos se libertaram, menos Sirius Black.

Ele apenas queria continuar ali, para que algum dia fosse libertado, mas sabia que esse dia nunca chegaria. Suspirou triste e viu a felicidade de todos pela sua cela. Sua melancolia atingiu o limite, o fazendo chorar.

Enquanto isso, Rabastan pegava no chão a chave que sua filha deixou para ele. Estava enferrujada e isso deveria ser devido ao clima, mas dava para usar. Agora eles deveriam saber, como eles fugiriam dali sem ser visto pelos Aurores?

O plano era simples, eles deveriam esperar até a noite para que pudessem usar a lareira e ir para a mansão Slytherin.

Bom, o plano deu quase certo, eles entraram no ministério e foram para as lareiras, mas devido a suas assinaturas mágicas desconhecidas, a barreira os impediu de entrar na mansão.

Destiny, Tom e Tessa, esqueceram desse detalhe e os detentos acabaram caindo no beco diagonal, sendo visto por alguns bruxos e um auror, que estava indo para o trabalho.

Ele atingiu Rabastan no estômago, os detentos usaram a última carga de energia que tinham no corpo e saíram daquele lugar. Aparatando em um bairro trouxa, ou podemos dizer os subúrbios de Londres.

Rabastan ficou deitado no chão, enquanto seus amigos procuravam um papel e caneta, para que pudesse escrever.

Mesmo ferido, Rabastan conseguiu escrever a carta e pediu que seu irmão roubasse uma coruja.

Conectado ~Tom Riddle~Onde histórias criam vida. Descubra agora