Capítulo onze

1.4K 131 76
                                    

06 de janeiro de 1992:

Hoje seria o dia que contaria algumas coisas para Voldemort ou Tom, não, Tom era bonito. Voldemort era a cobra.

Paro de pensar em coisas adversas e entro no trem. Mamãe não pôde me levar para a estação, um inquilino trouxa inundou um apartamento e mamãe teve que ir correndo para Escócia.

Mamãe cuidava dos negócios da família, enquanto meu tio estava na prisão.

Já que meu tio era o mais velho da família Lestrange e como papai estava impossibilitado de ajudar, pelo mesmo motivo do meu tio, quem ficou com as finanças e essas coisas, foi mamãe.

Ela administrava bem as propriedades, mas antigamente ela nem sabia o que era livro caixa. Mamãe me ensinava administração, para caso me casasse com alguma pessoa de posses.

Vou andando, vendo onde o Quirino estava e vejo que estava falando com Voldemort. Bato à porta e entro.

_ Senhorita Lestrange. - Sorriu. _ O que posso fazer pela senhorita? - Entro na cabine e fecho a porta, coloco minha mala na prateleira e me sento em sua frente.

_ O senhor nada, poderia conversar com Voldemort? - Ficou pálido e se assustou. _ Sei seu segredo, professor, sempre soube.

Tentava achar palavras, mas não conseguia. Por fim, respirou fundo e se levantou, indo abaixar a cortina da porta da cabine.

Ele tirou o turbante e vejo o Voldemort, me olhando desconfiado.

_ Como vai, Voldemort? - Sorri.

_ Estou atrás de uma cabeça, o que você acha? - Revirei os olhos.

_ Tenho algumas coisas para falar.

_ Que seria?

_ Sei onde a pedra filosofal está. - Ficou impressionado. _ E posso devolver um corpo a você sei, mas para isso, o senhor tem que acreditar em mim. Igual Tom acreditou. - Fez uma careta.

_ Não escuto esse nome há anos.

_ Conversei com ele sobre fazer seu corpo e até mesmo me serviu como modelo. - Sinto minhas bochechas corando. _ Se quiser, posso mostrar o desenho do seu corpo, já que o senhor precisará de mim.

_ Não me chame de senhor, faz me sentir velho. - Você é. _ Me chame de você.

_ Não queria ser mal-educada.

_ Não foi, como a senhorita irá me ajudar? - Tão fácil?

_ Preciso de sangue e saliva de uma virgem, no caso, eu, uma Horcrux que será o diário e a pedra filosofal. - E o Quirino, seu receptáculo, mas não queria fazer o homem ficar com medo. _ O senhor irá morrer nesse corpo e irá acordar no corpo feito por mim.

_ Mas se for assim, por qual motivo você precisava de um modelo?

_ Apenas a virgem pode fazer seu corpo, por isso que precisava de uma foto ou sua memória. - Olho para o céu, estávamos na parte oposta da estação

_ Entendo, poderia me informar como descobriu que estava atrás da cabeça de Quirino? - Não.

_ Como você me disse antes, isso é segredo. - Sorri. _ Mas posso contar quando você tiver um corpo descente e isso não irá demorar muito.

Bocejei, colocando a mão na boca e coço meus olhos, estava com sono, não dormi muito bem a noite.

Pesadelos constantes vinham me assombrar, para me lembrar do ocorrido daquele dia.

Conectado ~Tom Riddle~Onde histórias criam vida. Descubra agora