06 de janeiro de 1992:
Hoje seria o dia que contaria algumas coisas para Voldemort ou Tom, não, Tom era bonito. Voldemort era a cobra.
Paro de pensar em coisas adversas e entro no trem. Mamãe não pôde me levar para a estação, um inquilino trouxa inundou um apartamento e mamãe teve que ir correndo para Escócia.
Mamãe cuidava dos negócios da família, enquanto meu tio estava na prisão.
Já que meu tio era o mais velho da família Lestrange e como papai estava impossibilitado de ajudar, pelo mesmo motivo do meu tio, quem ficou com as finanças e essas coisas, foi mamãe.
Ela administrava bem as propriedades, mas antigamente ela nem sabia o que era livro caixa. Mamãe me ensinava administração, para caso me casasse com alguma pessoa de posses.
Vou andando, vendo onde o Quirino estava e vejo que estava falando com Voldemort. Bato à porta e entro.
_ Senhorita Lestrange. - Sorriu. _ O que posso fazer pela senhorita? - Entro na cabine e fecho a porta, coloco minha mala na prateleira e me sento em sua frente.
_ O senhor nada, poderia conversar com Voldemort? - Ficou pálido e se assustou. _ Sei seu segredo, professor, sempre soube.
Tentava achar palavras, mas não conseguia. Por fim, respirou fundo e se levantou, indo abaixar a cortina da porta da cabine.
Ele tirou o turbante e vejo o Voldemort, me olhando desconfiado.
_ Como vai, Voldemort? - Sorri.
_ Estou atrás de uma cabeça, o que você acha? - Revirei os olhos.
_ Tenho algumas coisas para falar.
_ Que seria?
_ Sei onde a pedra filosofal está. - Ficou impressionado. _ E posso devolver um corpo a você sei, mas para isso, o senhor tem que acreditar em mim. Igual Tom acreditou. - Fez uma careta.
_ Não escuto esse nome há anos.
_ Conversei com ele sobre fazer seu corpo e até mesmo me serviu como modelo. - Sinto minhas bochechas corando. _ Se quiser, posso mostrar o desenho do seu corpo, já que o senhor precisará de mim.
_ Não me chame de senhor, faz me sentir velho. - Você é. _ Me chame de você.
_ Não queria ser mal-educada.
_ Não foi, como a senhorita irá me ajudar? - Tão fácil?
_ Preciso de sangue e saliva de uma virgem, no caso, eu, uma Horcrux que será o diário e a pedra filosofal. - E o Quirino, seu receptáculo, mas não queria fazer o homem ficar com medo. _ O senhor irá morrer nesse corpo e irá acordar no corpo feito por mim.
_ Mas se for assim, por qual motivo você precisava de um modelo?
_ Apenas a virgem pode fazer seu corpo, por isso que precisava de uma foto ou sua memória. - Olho para o céu, estávamos na parte oposta da estação
_ Entendo, poderia me informar como descobriu que estava atrás da cabeça de Quirino? - Não.
_ Como você me disse antes, isso é segredo. - Sorri. _ Mas posso contar quando você tiver um corpo descente e isso não irá demorar muito.
Bocejei, colocando a mão na boca e coço meus olhos, estava com sono, não dormi muito bem a noite.
Pesadelos constantes vinham me assombrar, para me lembrar do ocorrido daquele dia.
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Conectado ~Tom Riddle~
FanfictionO destino revela verdades obscuras para uma pessoa, abalando sua percepção da realidade. As palavras de afeto e sabedoria retrógrada se revelam uma fachada, e aqueles que as proferem se mostram como os verdadeiros vilões. Porém, para expor essa verd...