Conectado ~Tom Riddle~

Capítulo vinte e cinco

10 de agosto de 1993:

Estava no escritório de Tom, lendo um livro qualquer quando me veio na mente algo que nunca pensei. Mas antes de colocar essa coisa em prática, olhei para meu noivo, que estava concentrado em escrever uma carta para nossos aliados, com o conteúdo sendo um mistério para mim.

_ Tom, o que quer de aniversário? - Perguntei o observando, estava com uma blusa preta de mangas curtas, fazendo que seus músculos fossem vistos.

Seus cabelos estavam arrumados, seus olhos vermelhos sangue, me olhavam com intensidade e apenas sorriu.

_ Meu aniversário passou, mas se quiser me dar um presente atrasado, me dê a vitória dessa guerra. - Sorri e me levantei.

Andei até ele e me se sentei no seu colo, fazendo um carinho em seu rosto.

_ Se der isso, o que você me dará em troca?

_ Pensei que fosse um presente de aniversário. - Sorriu presunçoso e dou um selinho. _ O que está pensando?

_ Em nada em particular, vou sair, vou no Duidy. Te vejo mais tarde.

_ Até. - Saio do seu colo e vou até a porta de saída.

Aparato da mansão e apareço na rua da casa Black, se Tom queria a vitória dessa guerra, ele teria. Sorri de lado e caminhei até a porta, a abrindo e vendo Molly.

_ Bom dia. - Molly conversava com alguém na sala de jantar.

Ela me viu e veio até mim, me abraçando. Sorri e a acompanhei até a sala de jantar, vendo todos ali. Até mesmo o trio de ouro, me sentei na cadeira e Dumbledore sorria.

_ Tem tento tempo que não vem aqui, ficamos preocupados, querida. - Molly me deu uma xícara de chá.

_ Estava ocupada fugindo, agora estou morando com meu noivo. - Eles me olharam surpresos.

_ Temos que conhecer seu noivo. - Tonks parecia animada.

Todos estavam sentados, me olhando e sussurrei um feitiço para que as varinhas deles fossem jogadas no chão, sem que percebessem.

_ Acho que vocês já o conhecem. - Olhei para Snape, fazendo que todos fossem amarrados nas cadeiras, sem que se mexessem.

_ O que está fazendo? - O homem ranzinza me perguntou.

_ Trazendo vitória para meu noivo. - Zombei. _ Tom precisa que vocês morram, para que ele seja dono desse mundo e eu, como sua noiva, preciso ajudá-lo.

_ O quê? - Dumbledore me olhou espantado.

_ Irei contar uma pequena história para vocês entenderem o porquê da minha mudança de lado, tudo bem? - Vejo eles tentando sair do aperto das cordas infernais, elas eram negras com espinhos em seu corpo.

_ Você está sobe Imperius? - Arthur me perguntou e sorri ainda mais.

_ Em 1998, a segunda guerra bruxa foi vencida pela luz, trazendo felicidade para os rostos cansados do nosso trio de ouro. - Apontei para eles. _ Estava lá, olhando para vocês, sorrindo, orgulhosa de seguir um lado por onze anos.

_ Você só pode ter enlouquecido! - Alguém gritou.

_ Antes disso acontecer, pedi Dumbledore que me ajudasse a esconder meus pais. Ele me deu a palavra que cuidaria deles e me deu um chalé em uma floresta como prova. - Continuavam lutando. _ Mas em 1998, quando fui falar para meus pais que a luz venceu a guerra, eles estavam mortos e sabem quem os matou? - Olhei para o trio de ouro. _ Vocês.

_ Mentira! - Harry gritou. _ Nunca faria mal, nunca...

_ Depois de matar meus pais devido uma carta escrita por Dumbledore, dizendo ser aliada das trevas e vocês acreditaram, me mataram.