🐻 Amar alivia o stress 🐰

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     Point Of View, Kang Seulgi

Era quarta-feira de tarde, eu finalmente havia chegado em casa dessa vez apenas sendo acompanhada por Joy, pois Irene teve um compromisso para resolver fora da empresa e Yerim foi lhe acompanhar, eu não tinha muita paciência para lidar com certas coisas, então eu não ligava dela ir sozinha, digo sem mim já que ela tem companhia de sua secretaria, mas devo dizer que não deixei de sentir sua falta na empresa durantes o tempo em que sua mesa ficou vazia, esperei que Joy guardasse o carro na garagem em seguida ambas entramos pela porta da cozinha, Nayeon ainda estava ali, estranhei um pouco e olhei para o relógio, percebi que não passava das quatro da tarde ainda, achei estranho já que na empresa parecia que era tão tarde, eu havia saído mais cedo então? Cumprimentei Nayeon e segui para a sala, Joy me acompanhou, joguei minha pasta sobre um dos sofás e me atirei sobre o outro, a morena me olhou de forma curiosa e soltou uma risadinha.

- Qual é a graça? – Perguntei levantando um pouco a cabeça, eu a vi se sentando na pequena poltrona que havia no espaço entre os dois sofás.

- Muito engraçado te ver tão desanimada só por que Irene não chegou junto com você em um dia que o expediente da presidência terminou mais cedo, já que sua agenda estava livre, pensa que eu não reparo mais em você não? – Sorri por saber que mesmo com o tempo minha melhor amiga ainda sabia me observar para saber o que estava se passando comigo.

- Não vou mentir, eu realmente a queria aqui, mas paciência a culpa é minha por não ter saco para resolver coisas fora da empresa relacionadas ao desfile principal. E fico feliz que apesar do tempo ter passado e a gente não agir muito como agíamos na faculdade e no colégio, nada mudou na nossa amizade. – Falei descansando a cabeça sobre a almofada macia do sofá, e fitei o teto soltando um suspiro.

- É como eu sempre digo, amizade boa é a nossa. Mas então, o que mais está te incomodando Seul? – Ela perguntou com um tom preocupado.

- Nada me preocupa, é só que estou pensando muito em uma coisa que meu pai e o pai de Irene querem sabe? Não é uma coisa que chega a tirar meu sono ou meu apetite sexual, mas é complicado e agora que minha Bunny não está comigo eu não consigo deixar de pensar apesar de que sei que vai dar tudo certo. – Eu estou com aquele tipo de problema de mesmo sabendo que vai dar certo eu não consigo deixar de pensar e me preocupar.

- Hm, eu não sei por que eu meio que tinha uma leve impressão de que era relacionado aos pais de vocês mesmo, o que foi que eles pediram para vocês que está te deixando com essa pulga atrás da orelha. – Fazia tempo que eu não sentava para conversar sobre as coisas que eu pensava com Joy, e isso era estranho já que ela era minha melhor amiga.

- Você pode até achar engraçado ou sei lá, mas os dois querem um neto, do jeito que eles falaram eles querem um neto tipo para ontem entende, e eu não consigo parar de pensar como vai ser Irene engravidando de um cara que não conhecemos, então não temos ideia de como a criança vai nascer sabe, e além do mais eu não sei se daria um pai ou coisa parecida sabe? Isso está deixando a minha cabeça estranha. – Expliquei a situação a Joy sem deixar de fitar o teto da sala.

- Se não querem optar pela inseminação, partam para a segunda opção que seria vocês adotarem um bebê recém-nascido. Assim talvez não ficassem tão preocupadas, ou vai me dize que eles exigiram que o bebê tivesse o gene de uma das duas? – Senti o olhar de Joy preso em mim e resolvi a encarar, ela me olhava na esperança de que eles não tivessem feito essa merda.

- Adotar é uma coisa tão bonita. Podemos realmente fazer isso, e sim seria melhor minha mente relaxaria um pouco, temos boas condições, emprego fixo e tudo mais que é necessário, menos uma figura masculina, mas sei lá meu pai ou pai dela poderia ser essa figura enquanto estiverem aqui, afinal acho que não vão ir embora tão logo e eles não exigiram não, graças a Deus por que seria querer complicar demais a minha vida. – Falei e no final Joy deu uma curta risadinha.

- Então o que te resta realmente é adotar um bebê com Irene, fale com ela sobre isso e veja o que ela acha. Assim vocês entram em um acordo, em casa que tem amor crianças crescem felizes e adotando um bebê vocês vão poder criá-lo do jeito de vocês. – Joy falava como se já tivesse pensando em ser mãe várias e várias vezes, achei até meio estranho.

- Você está bem inteirada do assunto de ser mãe né nega? Você e a chata da Yerim estão pensando em serem mães também? – Acho que essa é a única explicação que consigo achar para ela estar tão inteirada assim do assunto.

- Não, ainda não. Mas eu me inteirei de o assunto para um dia não ficar igual barata tonta, tipo você e Irene estão agora. – Disse e logo sorriu para mim de forma convencida.

- Sem graça, enfim amanhã quero que você procure os telefones dos orfanatos mais próximos, e deixe na presidência, pela parte da manhã pode ser? – Falei e ela assentiu apenas.

  Fiquei alguns minutos em silencio apenas ouvindo Joy cantarolar uma música qualquer e que parecia meio melosa uma coisa assim, eu voltei a fitar o teto enquanto ansiava pelo retorno de Irene e Yerim, na verdade mais da Bunny afinal não tenho interesse em ver Yerim chegando ela com certeza vai chegar reclamando do dia para Joy, fechei os olhos e soltei um longo suspiro, Nayeon logo avisou para nós que já estava indo embora, lhe demos um breve “tchau e até amanhã” Depois disso o silencio dominou basicamente, e eu não sei por quanto tempo eu fiquei olhando para o teto de madeira da sala, eu até estava decorando cada detalhe da madeira já, olhei para o lado e vi Joy cochilando no sofá, elas realmente estavam demorando ou nós que havíamos chegado cedo demais em casa.

  Quando finalmente ouvi a porta da sala sendo aberta, eu vi Yerim e Irene entrando, fiquei altamente animada, dei um pulo do sofá e corri abraçar Irene e ela basicamente desmaiou nos meus braços, não digo do sentido que ela se entregou ao abraço, ela realmente havia desmaiado, me senti assustada com a situação peguei ela no colo e corri até o sofá a colocando sobre o mesmo, em seguida olhei para Yerim querendo entender o que elas fizeram na rua que causou isso em Irene, calor não era já que estava quase que nevando lá fora.

- Da hora que saímos da empresa, até agora Irene não quis comer nada Seulgi. Eu até tentei insistir, mais sabe é complicado já que ela é mais teimosa que você. – Franzi o cenho para Yerim e em seguida direcionei minha visão para Irene, ela ainda estava desacordada no sofá.

- Entendo, eu cuido dela agora. Nos vemos amanhã na empresa, leve Joy para casa ela parece cansada. – Disse e dei uma breve olhada para Joy que havia acordado e lutava para se levantar do sofá.

- Okay, ninguém melhor para cuidar dela do que você né. Vamos Joy, eu estou cansada. – Ela segurou Joy pela gola da camisa e deu um jeito de puxar ela do sofá e olha deu certinho as duas quase caíram e eu segurei a risada.

- Bye, bye casal. – Joy falou meio mole e eu respondi acenando.

  As duas saíram logo da casa, em seguida eu olhei para Irene, ela parecia tão frágil ali no sofá desmaiada, senti um aperto no coração ao ver ela daquele jeito, respirei fundo e fui até o banheiro no segundo andar procurar por álcool, para a minha sorte eu achei, voltei correndo até a sala, sentei ao seu lado no sofá e molhei o algodão que eu havia achado nas coisas dela, passei o mesmo por seu nariz e torci para que ela acordasse daquele jeito tradicional mesmo, para a minha sorte não demorou muito para que ela começasse a abrir os olhinhos, sorri e joguei o algodão longe.

- Aí Bear, minha cabeça está doendo. O dia parecia que não ia ter fim, eu quero um banho e depois quero a nossa cama. – Sorri e não resisti lhe dei um selinho, ela retribuiu e sorriu também.

- Eu imagino, ainda mais para você que não comeu nada né Bunny, vamos jantar antes de tomar banho e deitar. Essa idéia é muito melhor. – Falei ajudando-a a se sentar.

- Tudo bem Bear, sinto que minha cabeça está tão cheia. Eu senti tanta falta do seu cheiro do seu calor amor. – Ela disse me abraçando e escondendo o rosto na curva do meu pescoço.

- Também senti sua falta Bunny, e sabe eu entendo que esteja com a cabeça cheia, mas pelo menos uma solução eu acho que já encontrei para uma coisa que está a nos atormentar desde sábado. – Falei enquanto remexia nas mexas de seu adorável cabelo ruivo.

- Qual solução Bear? – Disse antes de começar a deferir beijos pela pequena parte de meu pescoço que ela estava tendo acesso.

- O que acha de a gente adotar um bebê? – Falei, só espero que ela goste da minha ideia ou melhor da minha solução né.

- Acho maravilhoso, mais esses processos de adoção costumam demorar muito Bear... Hm me leva para cima amor, tomamos banho e depois comeremos algo. – Irene falou de forma manhosa e mordeu a minha orelha, causando um arreio bom no meu corpo.

- Ah Bunny... Aish tudo bem meu anjo. – Como negar algo a Irene, como negar algo a uma pessoa tão maravilhosa, a mulher que eu amo, tenho que descobrir isso.

  Irene me encarou com um eye-smile e em seguida selou nossos lábios por alguns minutos, pensei e me levantei a puxa comigo até o quarto, mas me lembrei que ela havia acabado de acordar de um desmaio, então decidi pegá-la no colo, e foi o que eu fiz sem muito esforço, seguida para as escadas e subi as mesmas sem muita presa, ela tirou proveito da nossa situação e mordeu algumas vezes a minha bochecha e os meus lábios. Quando nós chegamos ao quarto eu a coloquei no chão, mas segurei sua cintura por alguns minutos me certificando de ela conseguia ficar de pé, logo finalmente eu a soltei por completo estávamos perto da cama, não sei exatamente da onde ela tirou forças, mais Irene me deu um empurrão e eu cai sentada na cama sem entender nada, observei ela sorrir e pensei em dizer algo, mais me calei quando ela começou a caminhar até o rádio, ela não estava cansada? Eu acho que ela disse que estava, ou era só uma desculpa...

  Não demorou muito para que uma melodia gostosa invadisse o ambiente do quarto me deixando entorpecida, logo meus olhos encontraram Irene mexendo seu corpo sensualmente de acordo com o ritmo gostoso daquela música que eu não fazia ideia de quem cantava, na verdade eu mal tinha ouvido alguma voz, parecia apenas instrumental, mas acho que o mais importante agora é o jeito Irene está dançando enquanto remove suas roupas pesadas mostrando a lingerie vermelha que eu a ajudei a colocar hoje de manhã e ansiei tanto para tirá-la à noite, acho que o meu desejo vai se realizar, ela leu meus pensamentos hoje de manhã eu acho, vermelho definitivamente era sua cor, todas lhe caiam bem principalmente o rosa, mais o vermelho era diferente, ele a deixava simplesmente espetacular, observei ela caminhar até mim, não sei ao certo estou meio tonta mais é certeza que estou de boca aberta feito uma retardada. Ela segurou enrolando a mão na minha grava e me puxou, eu cai de joelhos aos seus pés.

- Vamos tomar banho Bear. – Ela disse, poderia apenas parecer uma pequena frase normal, mais soou altamente sedutora aos meus ouvidos.

- Uhum... – Respondi fazendo menção de me levantar, mas ela me fez ajoelhar novamente, levantei minha cabeça e a encarei, ela me olhava de um jeito sapeca.

- Venha meu amor, porém desse jeitinho, de joelhos, você consegue? – Irene estava querendo me testar, mas é claro que eu consigo.

   Apenas sorri para ela e direcionei meus lábios a sua barriga, eu pensei que ela não ia deixar, mais ela deixou que eu deslizasse meus lábios pela barriga dela, minha pequena alegria de sentir sua pele durou pouco, ela logo soltou minha gravata e começou a dar passos lentos até o banheiro enquanto dançava e se exibia para mim, respirei profundamente e comecei a andar de joelhos até ela, enquanto isso aproveitei para soltar minha grávida e deixar a mesma pelo caminho que estava fazendo, apesar de achar isso muito maldoso da parte dela, eu devo admitir que é simplesmente
maravilhoso andar desse jeito ansiando por lhe tocar toda por lhe amar, mais ao mesmo tempo meus joelhos doem um pouco, ela não demorou a chegar na porta do banheiro, agora seu papel apenas ela dançar a observar meu grande esforço para andar de joelhos em busca de lhe alcançar.

- Você sabe que isso vai ter volta quando eu te alcançar né Bunny? – Disse enquanto andava e desabotoava minha camisa azul.

- Eu sei, por que acha que eu estou fazendo, eu quero ser castigada Bear, entenda isso e faça um bom trabalho. – Dito isso ela simplesmente soltou o fecho de seu sutiã, o retirou e jogou a peça para mim, que eu peguei antes que tocasse o chão, quando a olhei novamente, ela entrou no banheiro com um sorrisinho sem vergonha.

  Fiquei ali parada por um momento pensando no por que de Irene fazer isso comigo, tudo bem que ainda temos muito que compensar, mais poxa precisa me castigas desse jeito, meus joelhos estão doendo tanto e eu estou com tanta vontade de lhe agarrar que quando eu o fizer não soltarei tão facilmente, soltei um suspiro frustrado e terminei de tirar minha camisa deixando a por ali mesmo, continuei meu duro trajeto até o banheiro e quando eu finalmente consegui chegar ao meu destino, eu só estava de calças por que fiquei em dúvida se podia ou não mudar de posição para tirar, mais o resto eu já tinha tirado facilmente. Olhei ela muito folgada encostada na parede perto da entrada do box onde ficava o chuveiro, ela não notou minha chegava, pois estava de olhos fechados e massageava seus seios, ela ainda estava de calcinha, sorri por perceber que essa peça eu mesmo iria remover de seu corpo.

- Agora sim Bunny, você não vai me escapar. – Falei e ela abriu os olhos me encarando de forma surpresa, como se não esperasse que eu chegasse ali tão rápido, também nem sei se cheguei ou se demorei, tanto faz.

  Dito isso eu me levantei sem me importar se podia ou não, mais creio que eu podia já que ela não disse nada apenas me esperou, terminei de remover minhas últimas peças e colei meu corpo ao dela a prensando contra a parede gelada do banheiro, seus braços envolveram o meu pescoço e eu tomei seus lábios em beijo urgente que me foi correspondido da mesma forma, minhas mãos percorreram suas curvas perfeitamente esculpidas por alguns minutos, como se quisessem conhecer tudo de novo, até que finalmente eu as parei no elástico de sua calcinha, abaixei um pouco a peça e ela deslizou por duas belas pernas até chegar ao chão, a levantei em meus braços e ela cruzou as pernas em meu quadril me prendendo em si, cortei o beijo a encarei.

- Achei que você estivesse cansada, sem comer, querendo apenas banho e cama Bunny, agora estamos assim, qual sua explicação para isso mocinha? – Perguntei ainda a encarando e logo direcionei meus lábios ao seu ombro onde passei a morder fazendo caminho até seu pescoço, apenas para esperar sua resposta.

- Eu meio que menti... – Ela enquanto arranhava de leve as minhas costas, dei uma mordida mais forte na curva de seu pescoço ao ouvir sua resposta, e remexi meu quadril contra o seu, como ela podia ter fingido. - Ah Bear...

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  Perdi a noção do tempo no banheiro com Irene, deixamos todos os nossos problemas de lado, deixamos todo o stress do trabalho e de nossos pais de lado, no tempo que ficamos dentro daquele não tão pequeno cômodo, deixamos que o mundo se explodisse do lado de fora, e devo dizer que foi maravilhoso fazer isso com Irene, fugir de tudo, pensar apenas em nós naquele momento, sem ligar para à hora, sem ligar para o consumo excessivo de água e luz, agora eu a observava descansar em nossa cama toda esparramada, ela nem se prestou a colocar roupa, deitou nua mesmo e eu naturalmente estava amando ver ela desse jeito, para ser sincera não jantamos e eu nem estava sentindo fome, maravilhoso isso em, somos um casal relaxadinho, não podemos dar esse costume ao nosso bebê quando o tivermos e ele for mais crescidinho. Eu estava sentada em uma das cadeiras que acompanhava a pequena mesinha que havia no quarto perto da janela, a noite estava gelada, eu estava apenas de roupão, apesar do frio estar aumentando, o pouco do céu que eu podia ver era lindo a lua cheia poderosa no céu, e os inúmeros pontos de luz brilhando pôr o céu o deixando levemente iluminado, era muito bonito isso depois da imagem linda de minha esposa dormindo sobre nossa cama, seus belos cabelos ruivos espalhados pelo lençol claro, eu estava me sentindo tão em paz, sem stress algum, fazer amor realmente acalmava muito, me levantei da cadeira e caminhei até a cama, deixei meu roupão ali na cadeira antes disso, ajeitei o corpo de Irene e me deitei ao seu lado, antes de abraçá-la eu puxei as duas cobertas sobre nós, em seguida abracei seu corpo o aconchegando junto do meu, ela soltou um murmuro gostoso e relaxou, beijei seu ombro nu, eu juro que tentei não fazer o que eu fiz, mais eu fiz, eu deixei uma de minhas mãos descansar sobre seu seio o segurando, entrelacei nossas pernas e meu outro braço eu apaguei a luz do abajur e o ajeitei para que não ficasse desconfortável.

- Te amo tanto Bunny... – Sussurrei fechando meus olhos e respirando seu perfume doce.

- Eu também amo você Bear... – Ela sussurrou de volta, fiquei meio surpresa mais sorri feito boba.

  Ninguém vai me separar de Irene, ela é o amor da minha vida boba, e ficarei ao seu lado até que a morte me leve...

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Married - Versão SeulreneOnde histórias criam vida. Descubra agora