Capítulo 5 - A sala de pinturas

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Mesmo com tantas roupas eu não consegui encontrar uma que me agradece, o armário que antes era muito bem organizado estava um verdadeiro caos, eu havia passado o dia todo ali tentando achar uma que me agradasse, o entardecer estava quase indo embora e eu precisava urgentemente escolher algo que gostasse, decido então tomar banho, lavo os cabelos com um shampoo de morango, passo um sabonete de rosas brancas que davam um cheiro suave em minha pele e finalizo com loção de lavanda, saio do chuveiro, seco meus cabelos, passo um creme de morango por todo o meu corpo e vou até a enorme penteadeira, faço a maquiagem mais leve possível somente para ressaltar minha beleza, coloco brincos de rubis vermelhos médio, o anel que sempre usava e deixo meu pescoço livre, olho para as roupas jogadas no chão e por baixo de alguns casacos vejo um que ganha minha atenção, vou até lá e o pego, era um vestido mídi verde escuro quase preto, com um fenda na lateral que chegava até a metade da coxa, possuía finas alças que davam um ar sensual, o tecido era fino e provavelmente deixariam minhas curvas bem à mostra.

Rapidamente o visto, ele havia ficado maravilhoso no meu corpo, coloco um scarpin preto e uma bolsa da mesma cor, me olho no espelho e sorrio contente com o que vejo, vou até o celular que estava na penteadeira e vejo que o relógio já marcavam 19 : 52, suspirei aliviada por ter conseguido me arrumar a tempo já que o horário marcado era como 20:00, saio do closet e vou em direção a porta do quarto, desço as escadas e vou direto para o hall de entrada, Anna estava lá provavelmente para me dar alguns avisos de mãe e elogiar quão linda eu estava

- A cada dia que passa você fica ainda mais bonita - fala Anna vindo até mim pegando uma de minhas mãos

- Obrigada Anna - digo com um sorriso tímido

- Tenha cuidado minha pequena - ela fala passando a mão pelo meu rosto - Eu sei que você sabe se cuidar, mas eu me preocupo tanto com você - disse com um olhar acolhedor

Apenas sorrio para a senhora

- Tenha juízo minha filha - fala soltando gentilmente minha mão

- Claro Anna - digo em um tom sereno

- Se divirta e não beba muito - diz dando um beijo na minha testa

Me despeço de Anna e desço para uma portaria aonde Kevin já me esperava, ele abre uma porta para que eu entrei e iniciamos uma curta viagem até a mansão Wayne, eu estava nervosa e ansiosa, meu coração se acelera cada vez mais e minhas mãos tremiam de um jeito que eu não podia mais controlar, quando finalmente chegamos disse a Kelvin que ele podia ir para casa pois provavelmente eu iria embora tarde eu voltaria de táxi para o apartamento, ele assentiu e foi embora, eu caminhei até as enormes portas da mansão e bati nas mesmas que foram abertas por um homem que aparentava ter uns 50 e poucos anos

- Seja bem-vinda a mansão Wayne senhorita Foster, eu sou o Alfred Pennyworth - disse estendendo a mão para mim

- Muito obrigada, o prazer é todo meu Alfred - disse colocar minha mão sobre a dele

Ele deixa um pequeno selar sobre ela e depois volta sua atenção para mim

- Venha, o Patrão Bruce estava na cozinha - diz estendendo o braço para mim acompanhá-lo

A casa era enorme, os corredores eram gigantescos e a voz de Alfred ecoava por toda a parte enquanto me contava a história da mansão, ele era extremamente culto e cavalheiro, parecia ser encantado com cada pedaço da propriedade e com a história dos Waynes, quando estávamos quase chegando a cozinha ele diz quase em um sussurro na intenção de somente eu ouvir

- Você deve ser alguém muito especial para o patrão Bruce, senhorita Katherine - diz bem baixinho - Ele nunca cozinhou na vida e está praticamente a 2 horas lutando na cozinha - terminou com um risinho fino

A princesa de Gotham Onde histórias criam vida. Descubra agora