Capítulo 4 - Doçura

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Ele não saía mais da minha cabeça, o tempo todo ele estava lá, só de pensar em seu toque meu coração disparava, como eu pude ter deixado isso acontecer, era como se ele tivesse dominado toda a minha alma e agora ela pertencia somente a ele, um sorriso bobo surgiu em meus lábios enquanto meus olhos fitavam o teto do quarto imaginado aquele beijo, suas mãos grandes na minha cintura, seus lábios e gosto de álcool me deixava louca, eu sabia que precisava parar de pensar nele mas eu não queria, rolo meu corpo até o criado mudo e pego meu celular, assim que olho para o mesmo meu coração praticamente para por um instante

(Mensagem)

• Bom dia Kate, sou eu, Bruce •

• Pedi ao Thomás o seu número só pelo caso que você precise de algo enquanto ele estiver fora •

• Estarei a sua disposição caso preciso de mim doçura •

Meus olhos se arregalaram depois de ler suas mensagens, "doçura" como assim Deus? Minha mente teve um colapso e meu coração só não saia pela boca porque eu a tampava com uma de minhas mãos, meus dedos trêmulos deslizaram pela tela do celular na tentativa de responder suas mensagens, mas eu não tinha coragem para tal o ato, decido não responder ainda e vou até o banheiro, ligo o chuveiro e entro no box na tentativa de me acalmar um pouco, minhas mãos tremiam, minha mente lutava para retornar ao normal e as batidas do meu coração ainda eram descontroladas, respirei fundo voltando a realidade, que efeito é esse que Bruce me causa? Era como uma droga extremamente forte que me fazia flutuar e cada vez que eu usava eu ​​queria mais, depois de um tempo de saio do banho e vou para o closet, escolho ficar de pijama como sempre já que não teria que ir na empresa pelos próximos 4 dias, Thomás havia desmarcado tudo até o dia do seu retorno, assim eu poderia ficar em paz em casa, saio do closet e vou à procura do meu celular, o relógio marcava 10:12 e as mensagens de Bruce ainda pairavam na barra de notificações, finalmente tomo coragem e o respondo

(Mensagem)

• Bom dia Bruce •

• Essa foi a melhor desculpa que você conseguiu para mandar uma mensagem •

• Ontem era boneca de porcelana e hoje doçura, qual será o apelido que você me dará amanhã? •

Suspiro com ansiedade, talvez eu não devia ter feito isso, mas eu o desejava mais do que tudo nesse mundo, com o aparelho nas mãos me dirijo a porta do quarto e fui para cozinha me encontrando com Anna

- Bom dia senhorita Katherine - Fala Anna com um enorme sorriso

- Bom dia Anna - disse me apoiando na ilha de mármore

- Então como foi o jantar? - ela diz com os olhos brilhando

- Agradável - digo sem emoção alguma

- E o Bruce? - ela fala se aproximando de mim esperando uma resposta ansiosa

- Um homem gentil, mas nada que chamasse minha atenção - falo dando de ombros

- Hm - ela disse perdendo o sorriso dos lábios - Thomás te trouxe para casa como o prometido? - diz indo em direção da pia me dando as costas

- A ... aa claro! Ele me deixou aqui antes de ir para Londres - digo tentando agir o mais possível natural

A campainha tocou e eu fui até o seu encontro, quem poderia ser a hora?

- Bom dia, tem uma encomenda para a Senhorita Katherine, posso deixar subir? - a voz do porteiro disse através do telefone

- Claro, mande-a para mim, obrigada - disse colocando-o no gancho novamente

Saio no mesmo instante para o hall de entrada à espera do pacote, estava parada em frente o elevador, ninguém nunca me manda encomendas pessoais, elas sempre vão para a empresa ou para as docas, ansiedade reinava em meu corpo e quando as portas de aço do elevador se abriram meus olhos se arregalaram, o porteiro segurava em seus braços um enorme buquê de rosas vermelhas com um bilhete encima

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