A princesa de Gotham

Capítulo 107 - Dúvidas

Um novo dia amanhecia e eu mal tinha pregado os olhos, minha mente trabalhava sem parar, várias coisas passavam por ela me deixando cada vez mais louca, não posso estar grávida, minha menstruação está em dia e tomo todos os dias meu anticoncepcional, sempre os usei certinho, ontem mesmo contei todos e não esqueci de tomar nenhum dia, isso nunca aconteceria, mas então o que será? Anemia ou algo do tipo, sinceramente não sei o que fazer, preciso tirar alguma dessa dúvidas da minha cabeça antes que enlouqueça

Estava deitava de lado e Bruce me abraça por trás, seus braços em volta do meu torno me dava a sensação de proteção, com muita delicadeza retiro seus braços de cima de mim e me levanto bem devagar para não sentir aquela tontura horrível, me viro para ele o observando dormir igual um bebê, vou até o closet e pego um roupão felpudo rose, vou até a penteadeira penteando meus cabelos, me direciono ao banheiro, faço minha higiene pessoal e retorno ao quarto, pisando na ponta dos pés saio e fecho a porta com cuidado, vou até cozinha onde Antonella limpava a bancada despreocupada

- Bom dia Antonella - digo indo até ela

- Bom dia Senhora Wayne - se vira para mim e diz com um sorriso doce - Acordada a essa hora, são apenas 6:30 da manhã - olhou no pequeno relógio de pulso

- Perdi o sono - dou um sorriso curto - Bom eu queria te pedir um favor - falo um pouco nervosa

- Claro, faço qualquer coisa - diz tranquila olha para mim

Suspiro pesadamente e em um ato de coragem digo de uma vez

- Quero que compre um teste de gravidez para mim - falo quase em um sussurro

- A Senhora está grávida?! - disse alto com um rosto surpreso

- Shiiu!!! - coloco um dedo na frente dos lábios pedindo para ela falar baixo - É só uma suspeita, não quero que o Bruce saiba - sussurro novamente

- Desculpa - fala com o mesmo sussurro - Bom eu posso comprar e trazer amanhã

- Obrigada - suspiro leve aliviada

- Que tipo de suspeitas você teve? - pergunta curiosa

- Tonturas, cansaço com qualquer coisa e mudanças de humor - explico à ela

- Hm realmente são sintomas típicos de gravidez - fala pensativa

- Será mesmo que estou grávida? - digo sentindo um certo desespero

- Tive quatro filhos e pela sua cara eu acho que não, sei bem como uma mulher fica quando estava grávida e a Senhora não parece uma - fala tranquila

- Não sei, isso fica o tempo todo martelando na minha cabeça - me sento na bancada pensativa

Logo ela faz o mesmo, coloquei um dos meus braços sobre o mármore frio e apoiei meu rosto sobre minha mão

- A Senhora não quer um filho? - seu rosto tentava olhar nos meus olhos

- Não é isso, só não queria agora - levando meu olhar ao seu com certa angústia - Sinceramente tenho medo que não possa ser uma boa mãe e não dar conta do trabalho - desabafo

Sua mão pego a minha que repousava sobre minhas pernas apertando sutilmente meus dedos

- Isso é totalmente normal, o medo é o que faz sermos fortes, tenho certeza que você seria uma ótima mãe e daria conta do recado - seus lábios se curvam em um sorriso acolhedor - Um filho só fará da sua vida ainda melhor, ele mudará totalmente sua rotina e garanto que é para melhor, nunca pense que ele a prejudicaria ou transformaria da sua vida um inferno, pois é muito pelo contrário, trará amor e felicidade a você e o Bruce, não tenha medo de criar uma família - aperta mais pouco meus dedos

Suas palavras meu deram um choque, elas me confortaram, ela tinha razão, se estivesse esperando um filho, ele só traria amor e alegria, mas mesmo assim eu tenho medo, se eu não conseguir ser uma mãe? Se não me sentir feliz quando ele chegar? São coisas que me assombram, acho que entraria em pânico quando visse ele na minha frente chorando pedindo colo, e se ele não gostar de mim? Serei uma mãe horrível e não quero que isso aconteça

- Obrigada Antonella - digo com um sorriso suave

- Estarei aqui se precisar - fala me confortando - Comprarei o teste para a Senhora

Apertei sua mão aliviando meu estresse

- Vou ver se o Bruce já está acordado - me levanto da bancada

- Certo, vou fazer a café e vocês já podem descer para comer - se levanta e sorrio doce

Assenti e fui em direção ao quarto, se o Bruce ao menos suspeitasse surtaria, ele quer tanto um filho, não significa que não o quero também, mas só de pensar da ideia entro em pânico, abro a porta do quarto e o vejo deitado sobre o colchão, o quarto estava escuro com alguns raios de sol saindo das cortinas, com muito cuidado fecho a porta, vou até ele e me sento na beirada da cama

- Acordou cedo amor - ele abre os olhos com um sorriso curto

- Perdi o sono - levo meus dedos até seus cabelos bagunçados os acariciando

Algum tempo depois ele se sentou e me puxou fazendo me sentar no seu colo

- Parece tensa - jogou seu rosto na curva do meu pescoço

- Não estou - minto fechando os olhos

- O que está escondendo de mim? - pergunta beijando minha pele

- Não estou te escondendo nada amor - digo manhoso sentindo seus lábios sobre minha pele

Sei que ele sabe muito bem que estou mentindo e que tem algo de errado, mas não vou dizer nadinha para ele, suas mãos desfizeram o nó do meu roupão e seus dedos passearam pela minha pele, apertou meus seios com certa força, jogo minha cabeça para trás e gemi manhosa, retirou seu rosto do meu pescoço indo até eles, começou a chupar o esquerdo massageando o direito, algumas vezes dava mordidas no bico me enlouquecendo por completo, algum tempo depois inverteu e fez a mesma coisa, seu membro já estava rígido como pedra, levei minha mão direita até ele e comecei a masturba-ló, tomou meus lábios em um beijo de desejo, despejando mordidas e selares

- Cavalga gostoso amor - ele diz entre o beijo

Me levanto um pouco das suas coxas, coloco seu membro na minha entrada e o deslizo para dentro de mim, me separei do beijo e mordo o lábio inferior contendo gemidos, assim que estava completamente dentro de mim, comecei a pular no seu colo, apoiei meus braços nos seus ombros, suas mãos seguravam com força minha bunda me ajudando a sentar com força, meus olhos se reviravam e gemidos saiam de forma desenfreada, seus olhos observam meus seios pulando com luxúria, aumentei a velocidade, estavam quase no ápice, sua boca capturou um dos meus seios, dando lambidas bem molhadas, alcancei o clímax, sentir que ele também estava quase lá e sem pensar direito o tiro de dentro de mim o masturbando até gozar, seus olhos carregados de prazer me olharam com dúvida e curiosidade, pois eu nunca tinha feito isso, não queria ter ainda mais dúvidas então tomei essa decisão precipitada, gemeu rouco jogando a cabeça para trás, estávamos ofegantes, seu olhar procurava resposta no meu rosto, porém preferiu não comentar nada

- Que tal um banho? - ele fala ofegante

- Seria ótimo - digo do mesmo jeito

Ele se levantou comigo no colo, passei minhas pernas em torno do seu tronco, graças a Deus ele ignorou, mas seus olhos sabiam que tinha algo de errado comigo, nunca iria me incomodar em contar ou algo do tipo, ele respeita muito o meu espaço e sabe que quando me sentir confortável vou contar tudo a ele, não tenho coragem de dizer tudo o que estava passando na minha cabeça, é uma sensação muito estranha e ruim que quero me livrar antes que me mate de agonia