𝙱𝚛𝚞𝚝𝚊𝚜𝚑𝚊: Fanfic

Cap 41

NATASHA ROMANOFF

Acordei no meio da noite sentindo meu estômago revirar. Tentei colocar a mão na boca e ir rápido até o banheiro, mas não consegui chegar a tempo. Acabei vomitando no chão do quarto, perto da cama.

Senti uma mão alisando minhas costas, e olhei para trás vendo Bruce sorrindo doce pra mim. Vomitei mais um pouco no chão e pedi ajuda ao meu marido para me levantar.

—Venha, eu vou te ajudar no banho—falou enquanto me levava até o banheiro.

Me ajudou a tirar o vestido que estava sujo de vômito e ficou me observando enquanto eu tomava banho. Fiquei um pouco envergonhado em estar nua na sua frente, por mais que ele já tenha me visto assim muitas vezes.

—Não precisa ficar aí me olhando—falei um pouco corada.

—Eu não tenho nada pra fazer mesmo... e eu gosto de olhar—Ele me entregou uma das suas camisas para que eu vestisse e eu deitei na cama para dormir novamente.

—Obrigado por estar sendo tão paciente—falei dando um selinho nele.

—Não faço menos que a minha obrigação como seu marido. Agora fique aí, eu vou descer para colocar seu vestido na máquina e limpar o chão.

Fiquei deitada de barriga pra cima. Eu dei sorte em conhecer o Bruce. Sou uma pessoa feliz agora.

—Seu pai e eu estamos ansiosos pela sua chegada—Falei sorrindo enquanto alisava minha barriguinha—São apenas mais cinco meses.

(...)  [Bastante tempo mesmo]

BRUCE BANNER

Estava sentado na minha mesa, tinha uma pilha de papéis para eu assinar e depois enviar eles aos patrocinadores da empresa. Apesar de parecer ser algo  simples, passar horas escrevendo apenas seu nome em papéis cansa.

—Dr Banner, a Sra Romanoff Banner pediu para que visse o seu celular e reclamou pelo senhor não a atender—Minha secretaria entrou na sala falando.

Desbloqueei o meu celular, vendo 102 chamadas perdidas da Natasha. Arregalei meus olhos e levantei desesperado da cadeira.

"Fodeu"

Foi a única coisa que eu pensei antes de ir correndo até o estacionamento e entrar no carro desesperado. Sorte que à essa hora o trânsito é calmo. Consegui chegar em casa rápido.

—O que aconteceu?

—Minha bolsa estourou—ela disse calmamente enquanto passava batom nos lábios—Vamos?

—C-como pode estar tão calma? Vamos se mova, temos que ir ao hospital—lhe apressei.

—Não há motivo para pânico.

—Nosso filho está nascendo,Tasha. Como quer que eu fique calmo?—eu dirigia rápido até o hospital mais próximo.

Assim que chegamos no hospital eu procurei a primeira enfermeira que apareceu, e lhe disse que minha esposa estava em trabalho de parto. Natasha olhou para a mulher sorrindo e acenou para ela com a mão. Imagino que ela deve estar morrendo de dor, mas quer manter a postura firme.

Entramos na sala onde iria ocorrer o parto, eu estava lá dentro com uma roupa hospitalar para acompanhar o nascimento. Minha mulher estava calma e eu desesperado, parecia até que eu quem estava prestes a parir.

Eu segurava a mão da minha esposa que estava sorrindo enquanto fazia força para empurrar nosso bebê para fora. Eu tentava ver como tudo funcionava, mas não conseguia. Estava tão concentrado em dar apoio a Natasha e tentar ver tudo que despertei dos meus pensamentos apenas quando comecei a escutar um choro.