Levei quase uma hora e meia para achar Bucky, pois ele estava fora do prédio com a Hannah. Como eu deixei recado para ele na recepção, só precisei ficar enfiada no meu quarto, brincando com Kitty e uma fitinha rosa que eu achei.
Depois desse tempo todo, ouvi um som suave de batida na porta e olhei, em expectativa, até ouvir o som da voz dele, meio hesitante.
-Naomi? Mandou me chamar?
Mordi a boca e encarei Kitty. Ela me olhava como quem dissesse "Vai lá, boba! Fala com ele!". Suspirei e levantei da cama.
-Oi, Bucky! Mandei, sim! - Peguei os relatórios e abri a porta.
Ele tinha encostado na parede e parecia cansado. Me encarou e deu um leve sorriso. Tentei retribuir.
-É que eu estive com o Fury hoje.
-Eu sei. - Bucky deu um sorriso e jogou o cabelo para trás. - Eu te trouxe para isso, lembra?
Fiquei vermelha e ele deu uma risada, enfiando as mãos nos bolsos.
-Mas diga... Como foi com o Fury e o psicólogo? Isso é para mim, não é?
Bucky esticou as mãos e pegou os relatórios, enfiando na mochila das costas dele.
-Ah... Legal. Eu acho. Não sei. Era para ser legal?
Ele deu outro sorriso e fez que sim, ajeitando a mochila sobre os ombros.
-Então, foi legal. Eu... Eu soube de algumas coisas que eu fazia e meu quadro psicológico.
-Maneiro! - Bucky sorriu.
O assunto acabou e eu cheguei a ter que trocar o peso de uma perna para a outra. Bucky não deixou o clima se prolongar por muito tempo, até porquê, Kitty escapuliu entre minhas pernas e foi parar nas dele.
Ele deu um sorriso e a pegou no colo, fazendo ela ronronar alto, enquanto mastigava os dedos dele. Bucky deu um beijo no alto da cabeça dela e a pôs no chão de novo.
Me encarou.
-Bem, eu já vou indo. Obrigada por me entregar o relatório. Fico feliz que você tenha...Hm... Descoberto algo. A gente se vê, Naomi!
Acenei com a cabeça e observei ele virar no corredor e sumir. Voltei a ficar decepcionada. Eu esperava mais interação dele.
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A Herdeira. - Bucky Barnes.
Fanfiction"Desde o início da minha vida, eu sabia que meu nome era Kaya. Só Kaya, sem sobrenomes. Sabia de quem eu era filha e para quê eu existia. A realidade que me foi ensinada, nunca tinha sido a certa. Mas eu não sabia disso. Eu matava, seduzia, roubava...