Atenção: Capítulo contendo cenas fortes e possíveis gatílhos! 💥
-Você está me dizendo que viu o Barão Von Strucker escapar por uma janela?! E só lembrou de falar isso agora?!
Encarei Bucky, sentado no sofá do apartamento, com Café no colo, e confirmei. Abracei meus joelhos e esperei a explosão, que veio minutos depois.
-NAOMI DO CÉU? VOCÊ TEM NOÇÃO DO QUÃO PERIGOSO ISSO É, NAOMI?! O HOMEM ESTÁ À SOLTA POR AÍ E VOCÊ NÃO ME DIZ NADA! EU VOU ESGOELAR VOCÊ!
Respirei fundo e olhei feio para ele e para a forma que Bucky levantou do sofá, andando de um lado ao outro. Café reclamou de ter caído do colo dele e veio até mim, miando alto.
-Oh, neném... - Abracei ele, dando um beijinho na cabeça do gato. - Você quer atenção, é? Vem cá...
-Naomi... - Bucky respirou fundo, tirando os óculos do rosto e limpando na blusa. - Você já falou isso para mais alguém?
Neguei, pegando Kitty que pulou no meu colo também e tentava derrubar Café com as patas traseiras.
-Só para o Bruce e o Fury. No caso, contei ontem para ele... Fury prometeu que vai averiguar mas que não existe nenhuma evidência da vida de Von Strucker.
Bucky soltou o ar e suspirou, mais uma vez, recolocando os óculos e sentando.
-Naomi... Olha, desculpe ter gritado...
-Tá. - Dei de ombros, erguendo Kitty para impedir que ela batesse em Café. - Eu sei que devia ter contado antes, Bucky. Levei quase um mês para falar. Mas é que eu queria ter alguma prova antes de dizer.
Bucky pegou Café de novo e ficou encarando a televisão desligada.
-Não tem nada, então?
-Não. - O Encarei. - Você acredita em mim, não é? Eu vi ele pulando a janela!
-Eu sei! - Bucky confirmou. - Eu acredito, sim, Abelhinha. Não se preocupa... Mas será que nesses dois anos ele não pode ter ido para a puta que pariu e te deixado em paz?
Refleti durante alguns minutos sobre essa possibilidade. Era boa demais para ser verdade. Encarei Bucky, de lado. Ele soltou o ar.
-Não, né?
-Não... - Acariciei a barriga de Kitty. - Mas ao menos, por enquanto, ele está quieto, né?
VOCÊ ESTÁ LENDO
A Herdeira. - Bucky Barnes.
Fanfic"Desde o início da minha vida, eu sabia que meu nome era Kaya. Só Kaya, sem sobrenomes. Sabia de quem eu era filha e para quê eu existia. A realidade que me foi ensinada, nunca tinha sido a certa. Mas eu não sabia disso. Eu matava, seduzia, roubava...