-Ninguém teve culpa, Tony! - Sam argumentou.
-Ele me seguiu! Não fui eu que peguei ele! - Bucky reclamou, andando até o gatinho e enfiando ele na jaqueta. - Além disso, você queria que eu deixasse ele na chuva?!
-Não tem espaço para um gato aqui, Destrambelhado!
-É claro que tem! - Natasha argumentou. - Tem espaço para você!
-Eita, alguém podia ter ido dormir sem essa! - Clint cantarolou.
-Olha o tamanho dele, Tony! - Wanda esticou a mão e fez carinho na cabeça do gatinho, dentro do bolso de Bucky.
Tony bufou.
-Sou eu que deixo vocês morarem aqui, sabiam?
-Qual é, Tony! - Sam gritou. - Ele deve ter dois meses! E é um gato! Ninguém está dizendo para você botar um Golden Retriver ou um dálmata!
-Okay, mas ele é do Bucky, então! Você cuida, limpa, dá ração, água, educa e ensina a fazer cocô na areia!
Tony saiu, triunfalmente. Bucky revirou os olhos e sentou no sofá. Wanda foi atrás de Tony e Clint e Sam e Steve se penduraram ao lado de Natasha.
Eu ainda segurava, na porta, os milhares de papéis dos relatórios. Me aproximei de Bucky e ele sorriu quando me viu.
-Oi.
-Oi. - Sentei do lado dele e observei o gatinho enfiar a cabeça para fora do bolso dele, ronronando alto. - É seu?
Ele deu de ombros, puxando o bichinho do bolso.
-Acho que agora é...
O gatinho era pequeno. Devia caber na palma da mão dele e era um vira-lata cinza tigrado. Ele miou alto, subindo pelo peito de Bucky.
Olhei para frente. Natasha, Steve e Sam tinham sumido.
-Quer segurar? - Bucky me deu o gato no colo, que se esfregou contra mim. - Acho que ele gostou de você.
Ergui o gato e sorri, encarando Bucky que pegou um dos relatórios que eu teria que fazer.
-Ela.
-Que?
-É menina.
Bucky franziu o cenho e tentou dar uma olhada. Apontei.
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A Herdeira. - Bucky Barnes.
Fiksi Penggemar"Desde o início da minha vida, eu sabia que meu nome era Kaya. Só Kaya, sem sobrenomes. Sabia de quem eu era filha e para quê eu existia. A realidade que me foi ensinada, nunca tinha sido a certa. Mas eu não sabia disso. Eu matava, seduzia, roubava...