A missão.

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No dia seguinte, eu e Natasha acordamos mais cedo e fomos fazer o reconhecimento do local, que era um edifício garagem próximo ao Fórum jurídico de Nova Iorque. 

Fizemos um pequeno esquema planejado em uma folha de papel e enviamos para os rapazes. Adiantamos outras coisas referentes a outras missões da Nat até dar meio dia. 

-Eles estão atrasados? - Questionei, verificando o relógio. 

Natasha bufou. 

-Não achou mesmo que chegariam na hora, né? Primeiro que vai ser uma briga para decidir se o Sam vai no banco da frente, ou o Bucky. O Steve vai vir de fusquinha à trinta por hora. E o Bucky leva três horas para ajeitar aquele coque, ainda mais agora, com os óculos...

Dei uma leve risada, olhando ao redor e encarando o carro do homem que teríamos que interceptar. 

Mais vinte minutos e nada de ninguém. 

Até escutarmos o alarme do carro soando e vermos o homem passar apressado, na nossa frente. Troquei um olhar com Natasha. 

-Hora do plano "B", Abelhinha. - Nat avisou, pulando da moto. 

Resmunguei para ela parar de me chamar assim, e ela só riu. Natasha se agachou ao lado de um carro, pegando a arma e indicando para eu ir na frente. Coloquei o capuz do casaco e andei até a frente do homem. Encostei no carro. 

Ele desligou o telefone e me encarou, curioso, enquanto eu sorria e jogava charme.

-Nos conhecemos, Princesa? 

Dei um leve sorriso e mexi no zíper do casaco, expondo meu decote. Vi Natasha levantar devagar, por trás dele.

-Acho que não... Mas sabe? Seu carro é bem discreto. Daria para nos conhecermos numa boa, o que me diz? 

Ele riu e chegou um passo para frente. Observei a careca dele, reluzindo de suor. E sorri mais assim que Natasha encaixou a pistola na coluna dele, destravando. O homem ficou branco. 

Natasha sussurrou em alemão. 

-Quieto, Sasha... Ou eu atiro em você. 

-Quem são vocês? - Sasha devolveu. 

-Seu pesadelo.  - Natasha sorriu, enquanto piscava para mim. -Quer fazer as honras, amiga? 

Me aproximei lentamente e torci o pescoço do homem de uma vez, que só não caiu no chão, por Natasha o ter segurado. Olhamos ao redor e não vimos testemunhas. Quando íamos começar a arrastar o corpo inerte dele, o fusca azul-céu do Steve buzinou, entrando no estacionamento. 

-Vamos esperar eles. - Nat largou a cabeça do homem que bateu com um baque surdo no chão. 

Steve estacionou, estrategicamente, escondido e ele, Sam e Bucky saíram do carro. 

-Eu não disse que o Sam ia vir na frente, o Steve no fusca e o Bucky com um coque no cabelo? - Natasha piscou. Concordei com a cabeça. 

Bucky e Sam vieram discutindo até nós e Steve olhou para Sasha no chão. 

-É esse cara? 

-É... - Concordei. - Estão atrasados. 

Eles murmuraram um pedido de desculpas e ajudaram a colocar o cara no banco de trás do fusca. 

-Desligou as câmeras, né? - Steve questionou, entrando no banco do motorista. 

-Tá subestimando minha inteligência, Rogers? - Nat entrou atrás. 

Virei para Bucky, com a testa franzida. 

-Vamos todos de carro? 

Ele e Sam deram de ombros. Sam entrou no passageiro e Bucky atrás dele, ao lado de Sasha. 

A Herdeira. - Bucky Barnes. Onde histórias criam vida. Descubra agora