Colecionando Lembranças

1.5K 142 49
                                    

Os oito dias seguintes passaram com uma velocidade incrível

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Os oito dias seguintes passaram com uma velocidade incrível. Na verdade, eu estava começando a ficar muito nervosa pois eu só teria mais quatro dias para ir até a Hydra. Afinal, eu tinha conseguido o contato de Sophie (que por sinal, era um dos executivos para patrocinava a tecnologia da Shield) e passado o recado de que eu queria voltar, estava arrependida, mas era quase uma prisioneira. 

Primeiro, ele fingiu não saber do que eu estava falando, porém, assim que citei Sophie, ele ficou branco e disse que ia passar o recado. Três dias depois, ele pediu para eu estar em um endereço na hora marcada e no dia marcado. 

Essa semana eu tinha passado quase toda no psicólogo, preparando a mente para confrontar os meus medos. 

E eu seria extremamente hipócrita se eu dissessr que não estava apavorada. Eu estava. Mas minha sede de vingança e minha força de vontade me ajudaram a manter o controle, por mais que minha mente estivesse um turbilhão tão grande que eu tinha que tomar seis aspirinas por dia. 

O psicólogo me ajudou a entender que eu precisava ser a minha própria âncora, a pessoa que eu precisaria recorrer assim que estivesse beirando uma crise de pânico. 

Mas eu só conseguia manter o controle pensando na minha família: Rachel, Natasha, Babbi, Sam, Steve, Bruce, Tony, Bucky, Kitty... 

E eu estava, justamente, brincando com Kitty na sala quando Sam entrou e veio até mim, se jogando do meu lado. Ficamos em silêncio, já que ultimamente, esse era meu estado natural: Silêncio. 

Kitty perseguia a cordinha de cadarço em círculos, depois ziguezagues ou ficava pulando para alcancar e miando irritada, quando não conseguia. Sam esticou a mão e fez carinho em Kitty, enquanto me analisava. 

-Você está bem? 

Dei de ombros. Kitty começou a pegar os dedos de Sam e esmordicar. 

-Eu estive pensando... - Sam comentou, acariciando a barriga de Kitty. - Se você precisa de lembranças boas para manter a calma enquanto estiver por lá, por quê não criamos novas? 

Ergui o olhar para ele. 

-Novas? 

-É! - Sam me deu um tapinha na coxa. - Vamos, Naomi! Vem comigo no cinema?! 

-Agora?! 

Ele concordou. 

-Agor... Ai, Kitty! 

Eu ri, ao mesmo tempo que Natasha, Rachel e Bucky entravam pela sala. Sam ergueu o olhar para Bucky. 

-Ei, desmemoriado! Olha o que a sua filha fez? 

Bucky endireitou os óculos e analisou o dedo erguido de Sam, que tinha uma quantidade significativa de sangue. Kitty pulou no colo de Bucky, ronronando alto, escalando pela perna dele. 

A Herdeira. - Bucky Barnes. Onde histórias criam vida. Descubra agora