"Desde o início da minha vida, eu sabia que meu nome era Kaya. Só Kaya, sem sobrenomes. Sabia de quem eu era filha e para quê eu existia. A realidade que me foi ensinada, nunca tinha sido a certa. Mas eu não sabia disso.
Eu matava, seduzia, roubava...
Errata: No capítulo passado, quando a Naomi pergunta a hora para o Clint e ele responde que eram quatro e meia, eu errei! Eram cerca de dez e meia da noite (eu troquei por causa dos próximos capítulos mas esqueci de corrigir isso e acrescentar que todo mundo foi dormir cedo naquele dia por causa de Washington... Mas bem, os horários não são essenciais para a história 😅)
Perdoem o erro!
Ótima leitura e bom surto! ❤
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Os passos atrás de mim informavam que Bucky me seguiu para dentro da sala de jogos. Mas eu só parei de andar quando apoiei o peso do meu corpo na mesa de sinuca, inspirando forte, para não desmaiar ou entrar em um ataque de pânico.
Ele fechou a porta. Ouvi o som da chave trancando. Os passos atrás de mim.
-Abelhinha...
Não aguentei o soluço. Virei para Bucky, chorando. Ele esticou os braços e me envolveu em um abraço forte, acolhedor. O cheiro dele era cheiro de casa.
Eu ouvia o coração dele bater descompassado contra meu ouvido e percebi que não era apenas a mão de vibranium que estava gelada. Bucky tremia.
Um soluço escapou da garganta dele e percebi que ele tremia para tentar segurar o choro. Tirei meu rosto do peito dele e comecei a enxugar meu rosto. Era ele quem precisava de mim nesse momento.
Puxei ele para sentar em uma das mesas e Bucky arriou na cadeira, emfiando o rosto entre os braços e chorando. Fiquei ao lado dele, brincando com os meus dedos no cabelo dele até que Bucky tivesse se acalmado um pouco.
-Hey, amor... Você quer conversar? - A cabeça de Bucky negou. - Quer um abraço?
Bucky hesitou, mas assentiu e tirou a cabeça dos braços, enfiando no meu peito. Ele não chorava mais, mas o corpo dele ainda soltava uns soluços de vez em quando. Fiquei quieta, fazendo carinho na extensão das costas dele, o beijando na testa.
-Foi uma crise?
-Foi... - Bucky sussurrou. - Eu... É que me deu gatilho...
-O que?
-Ter achado o... O Barão... - Bucky ergueu o rosto, vermelho, e me segurou pelo pescoço, me encarando atentamente. - Não quero perder você de novo. Não quero correr o risco de você... Eu não quero passar por tudo aquilo de novo...