Era uma mulher a figura que eu estava perseguindo pelo corredor. Alta e com uma pele tão branca que chegava a parecer neve, ela corria um pouco mais rápido que eu.
Eu não queria jogar meu único canivete e o perder ou correr o risco de não acertar, então peguei a arma que puxei da mão de Bucky e continuei focada nela ao engatilhar.
-Sai da frente! - Berrei quando um garçom ia saindo de um dos quartos.
O coitado do homem nem teve tempo de raciocinar. A garota empurrou ele, com força, e ele bateu a cabeça na parede, caindo desmaiado no chão.
Não parei para ver se ele estava bem, apenas pulei por cima do corpo e continuei. Verifiquei as balas, dobrando o corredor. Tinham dez.
A garota derrubou um cilindro de hidrogênio para apagar incêndios e eu pulei, automaticamente. Mirei a arma e atirei. O som foi alto e a bala ricocheteou na parede quando ela entrou correndo na saída de emergência, pelas escadas, fechando a porta quase na minha cara.
Segurei firme, impedindo que ela a trancasse, o que machucou meu pulso. Mas consegui abrir a porta e mirei a bala, que teria acertado, caso ela não tivesse se pendurado em algum tipo de corda com rapel e tivesse se içado para cima.
Respirei fundo e comecei a subir as escadas, mesmo sabendo que eu ia acabar perdendo ela. Corri o máximo possível, ouvindo passos atrás de mim. Desviei das escadas e encostei na parede, afinal, a mulher já havia chegado ao terraço quando eu estava no viségimo andar ainda.
Segurei a arma, firme, entre os meus dedos e esperei. Poderia ser alguém que estava com ela ou os seguranças do hotel por causa dos tiros.
Esperei até ouvir os passos diminuírem de intensidade e mirei.
Bucky me encarou, também com uma arma na mão, engatilhada. Abaixei a minha e observei ele abaixar a dele.
-Cadê ela?
-Subiu de rapel. - Apontei para cima. - Acho que ela já fugiu.
-Vamos dar uma olhada se ela deixou algum rastro para trás.
Concordei e andei na frente dele, ouvindo Bucky bufar e me seguir.
-Eu ia pedir cobertura...
-E se você me desse cobertura?
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A Herdeira. - Bucky Barnes.
Fanfic"Desde o início da minha vida, eu sabia que meu nome era Kaya. Só Kaya, sem sobrenomes. Sabia de quem eu era filha e para quê eu existia. A realidade que me foi ensinada, nunca tinha sido a certa. Mas eu não sabia disso. Eu matava, seduzia, roubava...