Eu estava sentada em um quarto da enfermaria da Shield. Um médico tinha acabado de limpar e costurar o estrago que a bala fez no meu braço e alguns cortes que eu nem mesmo senti que tinha feito.
Sam entrou e sentou na cadeira ao lado da minha maca e me encarou.
-Já vai ser liberada?
Assenti, lentamente.
-Tony está lá em cima, dando um jeito na sujeira. - Informou e eu assenti, de novo. - O que aconteceu lá em cima? Os Vingadores foram chamados para emergências, mas quando chegamos no local, não tinha nada.
Afirmei.
-A Sophie deve ter acionado isso de alguma forma...
-Oi, posso entrar? - Clint enfiou a cabeça para dentro do quarto.
-Claro!
Ele veio até mim e me abraçou suavemente pelos ombros, me dando um beijo na testa.
-Olha... Eu juro que nunca imaginei que a Sophie ia surtar daquela forma.
Dei de ombros.
-Nem eu, na verdade...
-Mas você acabou com ela! - Natasha entrou no quarto também. - Ela teve que fazer uma cirurgia para religar o tendão do braço. Incrível!
-Bem feito! - Sam e Clint exclamaram, juntos.
Nat veio até mim e me abraçou também.
-Bem, de qualquer forma, eu estou feliz por você estar bem. E muito orgulhosa por você, sozinha, ter acabado com a raça daquela cachorra!
Dei uma risada, enquanto Clint cutucava ela, rindo também. Natasha deu de ombros.
-Que foi? Estou mentindo?
-Pior que não. - Concordei.
Sam riu.
-A Sophie vai querer mesml sair no mano a mano com a namorada do Soldado Invernal?
-Perdeu mesmo a cabeça! - Clint riu.
-Olha, mais um pouquinho e ela perde mesmo a cabeça! - Concordei.
A porta abriu e para minha surpresa, vi Fury. Os outros três, que tinham uma postura informal, se ajeitaram em ficaram em posição quase de sentido. Dei um pequeno sorriso, enquanto ele entrava no quarto e cumprimentava os outros.
-Agentes... Naomi.
-Olá, Fury.
-O que diabos aconteceu naquele apartamento, Steel? - Fury foi direto ao ponto. - Parecia que tinha tido uma Guerra lá. Achei que o Steve infartaria...
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A Herdeira. - Bucky Barnes.
Fanfiction"Desde o início da minha vida, eu sabia que meu nome era Kaya. Só Kaya, sem sobrenomes. Sabia de quem eu era filha e para quê eu existia. A realidade que me foi ensinada, nunca tinha sido a certa. Mas eu não sabia disso. Eu matava, seduzia, roubava...