Finalmente.

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Acabamos aproveitando o resto do dia para jogarmos jogos de tabuleiro com o Sam e fazermos um bolo. 

O que deu muito errado, já que o bolo solou pelo forno estar na temperatura errada e a cobertura ter embolotado. Mesmo assim, comemos quase inteiro, enquanto eu sujava Bucky com a cobertura. 

Isso me rendeu algumas risadas, uma cara toda suja de chocolate e vários beijos. 

-Acho que temos que fazer bolo com mais frequência! - Bucky comentou, rindo, enquanto tentava tirar o chocolate da barba. 

-Acho que eu tenho que te lambuzar de chocolate com mais frequência. - Comentei, rindo, e sujando ele de novo, no lugar onde ele tinha acabado de limpar. 

-Ah, Naomi! - Ele reclamou. 

-Que foi? - Fingi inocência, rindo. 

Ele enfiou dois dedos na calda e tentou passar no meu rosto, mas desviei e ele só conseguiu passar no meu pescoço. 

Reclamei, mas ele só riu e me encurralou na bancada da cozinha. 

-Poxa vida! Você se sujou, Naomi... - Bucky sussurrou, bem perto de mim. 

Senti o ar sair dos meus pulmões e me coração acelerar, com força. Bucky não tirou os olhos dos meus até abaixar e tirar meu cabelo de cima do pescoço. 

-Você é tão cheirosa... - Bucky sussurrou no meu ouvido. 

Meu corpo arrepiou com o toque dos lábios dele na minha orelha. E tive que me segurar nos braços dele, um de cada lado, apoiados na bancada atrás de mim. 

Bucky depositou um beijo no meu pescoço. Bem em cima da calda. 

-Me avisa se eu te encomodar, tá? 

Acenei com a cabeça. 

E estremeci quando senti a boca de Bucky sugando minha pele, para morder de leve, em seguida. 

-Te machuquei? 

-Não.  

A língua dele passou pela minha pele fria, me arrepiando mais ainda. 

Tentei não lembrar das vezes que fui lambida ou mordida anteriormente. Até porquê, era... Completamente diferente. 

Bucky trocou o lado do meu pescoço, repetindo, exatamente, os mesmos gestos. Segurei o pescoço dele, apertando os cabelos comprido entre meus dedos. Lenta e delicadamente, Bucky pôs uma mão na minha cintura, apertando de leve. 

A impressão que eu tinha era a de que a cada toque, ele me avaliava. Talvez, para decidir se eu podia deixar ele continuar ou não. 

Senti meu coração quentinho de felicidade e comecei a sorrir. 

A Herdeira. - Bucky Barnes. Onde histórias criam vida. Descubra agora