"Desde o início da minha vida, eu sabia que meu nome era Kaya. Só Kaya, sem sobrenomes. Sabia de quem eu era filha e para quê eu existia. A realidade que me foi ensinada, nunca tinha sido a certa. Mas eu não sabia disso.
Eu matava, seduzia, roubava...
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Uma Semana Depois...
Abri os olhos e encarei o teto do meu quarto, no apartamento. Kitty e Café dormiam embolados em cima de mim, ronronando. Olhei para o lado e encarei o relógio digital na cômoda. Eram sete e três da manhã de um domingo de abril.
Joguei os gatos para o lado e sorri, ao constatar que Bucky ainda dormia profundamente ao meu lado. Me inclinei sobre ele e dei um beijo na bochecha, sentindo a barba pinicar durante o beijo.
Levantei da cama e mexi nas gavetas até achar uma caneta e um papel e escrevi um bilhete para ele, desejando boa sorte e avisando que eu ia para a Torre para me arrumar.
Não era bem verdade. Eu ia para a torre para encontrar as meninas e decidir qual a maquiagem, cabelo, perfume e essas coisas que eu ia usar. O vestido também tinha ficado com a Barbara e ela ia levar ele.
Eu tinha achado o vestido perfeito só há três dias e foi um sufoco para conseguir fazer os ajustes nele, mas para a minha sorte, Hannah e Wanda eram boas com costura e eu passei quase seis horas em pé em um banquinho para elas costurarem e deixarem ele perfeito.
Levantei da cama e fui até a cozinha tomar um suco e depois, pegar algumas coisas para a viagem. Depois que decidíssemos tudo, íamos de jatinho para o local do casamento que era um clube de Golfe em Boston. Tony conseguiu fechar contrato com eles no dia seguinte e Bucky e eu tivemos que nos virar durante dois dias para decidir como seria o casamento.
Bem, na verdade, eu ainda não sabia como ia ser, afinal, era quase um casamento às cegas. Mas para quem tinha dinheiro como o Tony tinha, tempo não devia ser um empencilho. O Bucky disse que ele e o Steve só não casaram em uma semana depois do pedido porquê eles esperaramn ao máximo, para ver se eu ia acordar.
Saí do prédio as sete e meia da manhã, encontrando com Steve, por acaso, no jardim do prédio.
-Hey, Naomi! Quer uma carona? Eu ia para o prédio da Shield para pegar o terno do Bucky agora...
-Vou aceitar!
Entrei dentro do fusquinha do Steve depois de subir com ele para a garagem. Enquanto começávamos a andar pelas ruas. Suspirei.
-Que foi?
-Essa banheira velha não anda mais rápido, não?
-Um: Isso não é uma banheira velha, é meu fusquinha! Dois: Não anda mais rápido! Três: Você é chata!
Ri e dei língua a ele. Steve encarou a mochila no meu colo, sorrindo.
