Os dias foram passando de um jeito surpreendentemente rápido, de forma que dois meses correram como água e eu me surpreendi, e muito, de ver Tony Stark em uma escada, empolgado, montando uma árvore de natal.
-Já estamos em dezembro? - Questionei, correndo para ajudar Bruce a equilibrar a escada com Tony, que tinha bambeado.
-Já! - Bruce respondeu - Passou rápido, né?
Concordei.
-Ah, por falar nisso... - Tony pendurou uma bolinha dourada na árvore e me olhou. - Aqueles livros que eu falei de física quântica e NanoTecnologia estão no seu quarto. Pedi para o desmemoriado colocar.
-Ele não é desmemoriado, Tony!
Reclamei, mas ele revirou os olhos. Bruce virou para mim.
-Desculpe, você disse que entendia desses assuntos, mas por que, mesmo?
-Eu era obrigada a saber várias coisas de vários assuntos por causa das missões. - Ele assentiu.
-Ah, sim... Então, nesse caso, quando você quiser nos visitar no laboratório, é só aparecer.
Agradeci.
-Já estamos em dezembro? - Steve entrou na sala, olhando ao redor.
-Já! - Respondemos juntos.
Ele analisou Tony. Depois, deixou o olhar cair para mim e balançou a cabeça. Revirei os olhos.
-O que é, Rogers? Tô indecente demais para o seu gosto?
Tony parou de pendurar as bolinhas e começou a nos olhar. Steve tirou os olhos das minhas pernas, que estavam de fora por conta do short jeans que eu usava. E bufou.
-Quem está indecente?
Sophie entrou na sala, pela porta da frente, seguida por Bucky e um casaco maior que ele. Eles colocaram as notórias compras que fizeram no sofá e Bucky começou a tirar o casaco. Desviei o olhar e voltei a olhar para Rogers.
Sophie me deu um rápido abraço e elogiou a decoração Natalina, fazendo Bruce e Tony discutirem por... Bem, eu não sabia porque eles estavam discutindo, na verdade.
Dois meses me fizeram ver que todo mundo discutia com o Tony por, literalmente, qualquer coisa.
Virei para Sophie de braços cruzados, mas encarando Steve.
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A Herdeira. - Bucky Barnes.
Fanfic"Desde o início da minha vida, eu sabia que meu nome era Kaya. Só Kaya, sem sobrenomes. Sabia de quem eu era filha e para quê eu existia. A realidade que me foi ensinada, nunca tinha sido a certa. Mas eu não sabia disso. Eu matava, seduzia, roubava...