Capítulo 8 :

33.5K 2.2K 391
                                    

Megan Bennet:

Eu estava sendo possuída por ele. Gemo o seu nome, enquanto arranho suas costas largas. Ele começa a beijar meu pescoço, enquanto estocava cada vez mais forte.

Então eu simplesmente acordei.

Como sempre tudo não se passou de um sonho, um sonho que vem me atormentado por anos. Me sentando na cama, encarei o relógio que marcava 1:00 da manhã, levantei arrumando meu blusão de botões branca.

Abri a porta devagar, estava tudo em silêncio. Desci às escadas sem fazer barulhos, indo em direção à geladeira, pegando um copo de água. Bebi calmamente, observando o apartamento, que estava um pouco claro, devido à janela de vidro. Coloquei o copo em cima da mesa e a jarra de volta na geladeira.

Girei meus calcanhares passando pela entrada da cozinha quando alguém me puxou, me fazendo dar de cara com um paredão de músculos definidos... Thomas. Logo em seguida sua boca cobriu a minha, em um beijo arrebatador. Senti minhas costas bater contra o balcão, logo meu corpo foi erguido e me colocando em cima do mesmo.

Thomas ficou entre minhas pernas, e em um movimento brusco, rasgou meu blusão. O calor se espalhou em meu corpo, enquanto ele mordiscava e chupava meu pescoço. Uma de suas mãos massageava meu seio. Me puxando pela cintura, senti sua ereção em minha vulva. Em um movimento rápido, ele rasgou minha calcinha, e me deitando sobre o balcão. Minhas costas estremeceram com o contato da minha pele quente, com a frieza do balcão.

Meus olhos fecharam e soltei um gemido involuntário, quando sua língua passou sobre meu sexo, fazendo meu corpo começo se prazer... Thomas enfiou dois dedos em mim, enquanto sua língua, fazia círculos contínuos em volta do meu clitóris. Choraminguei por mais, estava quase lá.

Até que sou puxada bruscamente para cima. Thomas me fez sentar de novo, e me fitou dando um sorriso diabólico.

- Você não vai gozar, esse será o seu castigo por ter me provocado. - diz me olhando perversamente.

- S-seu C-retino. Eu te odeio Thomas. Você vai me pagar caro. - soltei um grito histérico e ele se afastou saindo da cozinha.

Oh Merda! Estou Fodida.

Ouvi passos e desci rapidamente pegando meu blusão e entrando dentro da área de serviços. Me enrolei com o que restava da blusa. A porta foi aberta bruscamente, e meu pai se encontrava chocado e confuso.

- O que aconteceu, Megan? - sua voz era com misto de confusão e preocupação.

- Onde eu estou? O-o que eu estou fazendo aqui? - digo fingindo estar atormentada.

- Você é sonâmbula? - perguntou preocupado.

- O que? - me fiz de desentendida

- Vem cá filha, vou te levar para o quarto. - diz preocupado.

Meu pai me carregou e subiu as escadas parando. Fechei os meus olhos e ele falou baixo:

- Ela é sonâmbula, estava na sala de serviços, vê se pode, e eu nem sabia disso. - diz preocupado.

- Nossa que horrível, achei que fosse um ladrão, ouvi um grito e acordei assustado. - disse Thomas. Que desgraçado! Ele me paga ou eu não me chamo Megan Bennet.

Quando meu pai me pôs na cama, eu tive certeza de uma coisa: Eu iria me vingar... Thomas está achando que eu sou dele? Agora ele vai se foder gostoso! Eu trabalho em uma academia, com vários homens sarados e totalmente gostosos.
Então porque não pegar um deles? Só os homens podem usar as mulheres? Lógico que não. Então eu vou usar e será por uma boa causa... Provocar o senhor Possessivo.

Eu ainda me encontrava excitada e frustada, mas isso só me daria mais força, para me vingar dele... Em meio aos pensamentos vingativos, e altamente maliciosos, adormeci pesadamente.

*-*-*-*-*-*-*-*
Acordei com a claridade que invadia meu quarto. Pisquei meus em uma tentativa falha de me acostumar com a maldita luz. Me levanto rapidamente animada e caminho diretamente para banheiro.

Depois de um banho demorado e relaxante. Resolvi optar em usar um shorts, com uma blusa soltinha preta, que deixava uma parte do meu abdômen à mostra, coloquei meu all star branco e fiz uma make básica. Deixando meus cabelos soltos e peguei minha ray-ban e pronto. Estava pronta!

Desci as escadas rindo à toa. Parei na cozinha e sorri torto ao ver os olhos arregalados do Thomas e o sorriso do meu pai.

- Bom dia, pai. - dei um beijo em seu rosto e me virei para o Thomas. - Bom dia, Thomas. - sorri inocentemente.

- Bom dia, Megan. - murmurou Thomas indiferente.

- Bom dia filha, está animada, não é? - perguntou divertido.

- Sim pai. Vou ver o Luke, o Drew e o Tobby hoje e conhecer o resto do pessoal da academia. - digo sorrindo docemente, fazendo Thomas engasgar com o suco. - Estou indo pai, para começar os meus serviços, mais cedo.

- Não vai tomar um café antes? - perguntou preocupado.

- Estou sem fome. E já peguei às chaves. Tchau. - olhei rapidamente pro Thomas e sai.

- Tchau. - ouvi meu pai murmurar quando eu já estava na porta.

*-*-*-*-*-*-*
A manhã transcorreu super bem. Thomas estava dando as aulas para os alunos mirins e era inspirador o modo que ele tratava os garotinhos... Totalmente atencioso e carinhoso. Um Thomas que eu desconhecia.

Avistei o Luke sentado bem próximo de onde o Thomas estava. Sorri e caminhei em passos lentos até ele.

- Oi Luke, como está? - pergunto educada, com um largo sorriso.

- Melhor agora, e você? - perguntou sorrindo.

- Tudo ótimo, que tal irmos ao cinema hoje? - o convidei.

- Claro, passo na sua casa às 19:00. E à propósito, você está mais gata que o normal hoje. - disse ele rindo, saindo em seguida.

Suspirei profundamente.

- O que você pensa que está fazendo? - perguntou Thomas do meu lado, me assustando.

- Caralho! Como ele é rápido, hein? - pensei

- Ah sobre o meu encontro com Luke? - fui direta.

- Sim, o que significa isso? - perguntou revoltado.

- Significa que nós vamos ao cinema. Depois tomar um sorvete e quando chegar em frente ao apartamento do meu pai, vamos transar dentro do carro, como dois ursos. - ri baixinho e completei. - Vou realizar meu fetiche, fazer a dancinha do acasalamento, sabe? Tchau Thomas.

E sai andando deixando um Thomas totalmente estático.

O BoxeadorOnde histórias criam vida. Descubra agora