Capítulo 18 :

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Megan Bennet:

IMPULSIVA - A palavra que literalmente me definia.

Não diga que você também está...
Não diga que você também está...
Não diga que você também está...

No final de tudo, ele vai te machucar, não seja Otária, Megan. Seja forte, não diga que sente o mesmo. - minha razão ordenava, mas como eu faço as coisas sem ao menos ouvir minha razão, digo rapidamente.

- Eu também Thomas, estou literalmente apaixonada por você. - Deixou um beijo castro no canto de meus lábios e sorriu.

Me pegando no colo, me levou para o quarto...

As palavras não precisavam ser ditas, tudo foi dito a partir do momento, em que assumimos o que sentíamos um pelo outro.

E naquela noite foi tão corpo, que foi puro espírito.

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Eu estava em um sono profundo, meu corpo estava quente e do nada, sinto um frio absoluto e me encontro totalmente molhada. Puta que pariu.

Levantei assustada, me deparando com a Nali, com um balde em sua mão e um sorriso perverso em seus lábios.

Observo meus cabelos grudados em minha testa e o edredom que me cobria ensopado.

Meu sangue ferveu.

- Bom dia, querida. - sua voz saiu doce, e eu literalmente queria matar ela.

Me enrolei no edredom e pulei da cama, ela rapidamente saiu correndo e eu a segui, parecia uma cena infantil, mas eu não me importava. Eu queria vingança.

Descendo as escadas, ela se atrapalhou e tropeçou caindo, gargalhei e pulei em cima dela.

- Ai sua vadia, osso pesa. - ela me se balançava, na tentativa de me fazer sair de cima dela.

- Eu quero te matar, Nali. - murmurei irritada.

- Affu, sai de cima de mim. - pediu, fazendo beicinho.

- Mas se prepare, vou me vingar. - levantei e a ajudei a levantar. Sou uma boa garota.

- Se vingue depois, quem me largou, na boate foi você. Por um cara, Megan. Te odeio, sabia? - disse com tom indignado.

- Er... Bom... - tentei pensar em uma desculpa, mas nada me vinha em mente.

- Nem tente mentir, e eu vi o Thomas abrir a porta, de cueca, com aquele cabelo bagunçado e sem dizer que a casa está com cheiro se sexo. - arregalei os olhos, essa é a Nali. - E a propósito, ele deixou seu café na cozinha e pediu para não te acordar... Mas eu não sou boa em obedecer. - deu de ombros.

- Vou tomar banho e volto.

Antes dela dizer algo, subi para o banheiro e me perdi em pensamentos, enquanto escorria pelo meu corpo.

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- Puta que pariu. Atende a porra da campanhinha, Nali. - me enrolei na toalha e desci.

Nali estava estática na porta.

- Que foi, mulher?

- Sua mãe, está fora, exigindo te ver.

- Ok.

Abri a porta, me deparando com Samantha.

- Sua desnaturada, eu te criei e assim que me retribuiu? - disse passando como um furacão ao meu lado.

- Veio me dizer isso? Anotei o recado, agora se retire, por favor.

- Observe sua pentelha, eu não te atirei durante anos, para você sair de casa sem me dar absolutamente nada.

O BoxeadorOnde histórias criam vida. Descubra agora