Capítulo 21 :

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Megan Bennet :

- Loirinha, você é tão insaciável. - disse Thomas. Eu me encontrava de costas para ele e rebolava no intuito de provocá lo.

- Sou é? - minha voz rouca perguntou.

- Sim. E muito safada também. - disse dando um tapa na minha bunda.

- Ai! Bate que eu gamo. - ri baixinho e subi em cima dele.

- Pervertida.

- Só com você. - dizendo isso, o beijei com todo o sentimento que habitava em mim.

Gemidos altos, gritos de prazer e orgasmos avassaladores, isso baseava o que aconteceu durante minha madrugada e a do Thomas. Eu sentia, que bem no fundo, ele era completamente meu. Ele estava enfrentando uma guerra interna, à qual o mesmo estava destinado a perder.

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- Meu Deus! O que aconteceu aqui? - perguntei horrorizada, fitando o apartamento completamente revirado.

- Vou ligar para a policia, vai checar se algo sumiu. - disse Thomas.

Eu estava atordoada, tínhamos acabado de chegar da academia. Quando passamos de manhã aqui, nada estava assim, isso estava muito estranho.

Subi as escadas e fui para o meu quarto, o mesmo estava revirado. Observei tudo, notando minha caixinha de jóias, nada tinha faltado, até que olhei para meu tornozelo e ... Droga! Eu tinha tirado pela manhã. Revirei a caixinha e não estava lá. Revirei o quarto e quando fitei a janela quebrada, havia um pequeno papel.

Peguei e li em voz alta, com a voz trêmula.

- Só um aviso: Fique longe dele, ou aguente as consequências.

Minhas pernas estavam trêmulas e meus olhos marejaram.

- Megan? - a voz do Thomas invadiu meus ouvidos. - O que aconteceu?

- N-nada.

- Você está pálida... Me dá isso. - puxou o bilhete da minha mão, analisou e depois amassou jogando no chão.

- Eu vou matar quem quer, que esteja fazendo isso. Não se preocupe, eu vou cuidar de você. - ele me abraçou e eu senti vontade de desabar.

- O que está acontecendo aqui. - a voz do meu pai ecoou pelo quarto. Me desfiz do abraço de Thomas e corri para ele.

- Ah papai. Olha só o que fizeram.

- Calma...Megan. - ele disse acariciando meus cabelos, na tentativa de me acalmar. - Os policiais estão lá em baixo, Thomas... Você pode por favor conversar com eles?

- Sim senhor.

- Vou ficar com a Megan.

Thomas saiu do quarto cauteloso, enquanto meu pai continuava me à abraçar.

- Filha, vá para a casa da Nali, eu me viro e o Thomas também, descanse, amanhã a gente conversará.

- Mas eu quero... - sua voz me cortou.

- Por favor Megan...

- Ok. Vou ligar para ela.

- Bom, arrume sua bolsa e desça. Estou te esperando.

Disquei o numero da Nali.

Ligação on :

- Fala Vadea! Fornicou muito ontem à noite?

- Nali... Posso dormir ai?

- Pode, claro. Ai meu Deus! O que esse bastardo te fez? Eu vou castra lo... Viado de uma figa... Eu vou... Argh... - a cortei

O BoxeadorOnde histórias criam vida. Descubra agora