CAPÍTULO 32

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Pov autora

Kwon havia passado a noite inteira acordado, não conseguiu pregar os olhos de forma alguma o medo de ser descoberto, o arrependimento, o nervosismo e a ansiedade estava tomando conta de si ele pensava em todas as perguntas possíveis que iriam ser feitas à ele hoje.

Ele levantou de sua cama e passou a fazer abdominais ali mesmo no chão e com seu quarto escuro pela cortida que não deixava passar um fio de claridade para dentro. Começou a fazer flexões sem parar, quando ele estava nervoso com algo sempre fazia exercícios era como uma válvula pois mantinha concentração.

Após alguns abdominais e algumas flexões, ele permitiu que seu corpo se jogasse no chão com tudo, ficou ali alguns minutos deitado de barriga pra baixo sentindo o seu suor ser secado com o chão frio e sua bochecha ficar dormente.

Sentou e esperou sua respiração voltar ao normal, levantou e caminhou até o banheiro do seu quarto, passou mais tempo do que deveria em baixo do chuveiro e assim que terminou vestiu qualquer roupa do closet.

Desceu as escadas e foi em direção a mesa do café da manhã, seu pai já se encontrava lá e assim que Kwon se sentou o deputado se pôs a observa-lo, mas resolveu não dizer nada. O café foi demorado, Kwon parecia aéreo e fazia as coisas na maior lentidão do mundo.

- Ande logo, vai se atrasar para o interrogatório - O deputado se pronunciou

Kwon não disse absolutamente nada, apenas fitou seu pai que sentava à sua frente trajado de um terno preto e caro.

- Eu espero que você não seja o culpado Kwon, eu não mereço um filho como você...

Kwon tornou não dizer nada e apenas levantou da mesa e seguiu para fora da mansão, adentrou em um carro que seu pai havia disponibilizado para leva-lo até o departamento de polícia.

- Você pode me dizer onde está meu carro? - ele perguntou ao motorista.

- Um agente do departamento de polícia apareceu hoje mais cedo, alegando que deveria levar seu carro para uma avaliação - o motorista respondeu

- Ah, certo

O problema era que ele não havia feito uma limpeza no carro, ou seja, poderia haver resquícios de provas de que ele estava na casa de Jennie naquele dia, sangue poderia ser encontrado se eles utilizassem luz negra.

- Droga - Kwon falou para si

Se passaram alguns minutos até que ele infelizmente havia chegado no departamento, ele foi acompanhado de alguns policiais que já esperavam pela visita, adentrou em um elevador que levava para o último andar do prédio onde seria o interrogatório e assim que as portas se abriram deu de cara com Lisa e Jennie.

Ele não falou nada e elas muito menos, mas era visível o olhar de ódio de ambos Lisa e Kwon.

- Bom dia senhor Kwon, está pronto? - um homem trajado em um terno preto perguntou - Sou o detetive Brian e estou responsável em investigar esse caso, pode me acompanhar?

Kwon não disse nada e apenas seguiu o homem até uma sala totalmente branca com duas cadeiras e uma mesa no centro, dentro havia dois policiais.

- Sente-se por favor - O detetive Brian pediu e assim Kwon fez

- Primeiro eu gostaria que você relaxasse e comece a me contar tudo que aconteceu com você naquele dia - pediu

- Eu acordei e fui correr no bairro onde eu moro depois fui na casa do meu amigo que também mora no bairro, depois voltei pra casa e passei o dia inteiro lá.... - ele fez uma pausa por que logo em seguida ocorreu o atentado - à noite fui treinar com uns amigos e depois fui até um bar e fiquei lá a noite inteira - Kwon completou e por incrível que pareça, não estava nervoso.

- Certo, seus amigos podem confirmar?

- Sim

- Quero que me o nome e endereço deles

- Okay - Kwon sentiu outro nervosismo, ele já estava envolvendo seus amigos. Não que fosse mentira, antes de tudo ele estava mesmo treinando com os amigos.

- Creio que sentiu falta do seu carro, nós pegamos para fazer uma avaliação

- Tudo bem

- Está liberado, obrigado por colaborar - o detetive disse acompanhando Kwon até a porta

Lisa e Jennie já não estavam mais lá, ele agradeceu por isso já que era incapaz de controlar sua fúria perto de Lisa. Ele soube por seu amigo Kai que elas estavam namorando, aquilo foi um ápice pra aumentar a raiva.

Ele adentrou o elevador e seguiu de volta para casa.

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- Como assim nós não temos a luz negra? que tipo de departamento somos?

- Coronel, já estamos providenciando uma

- Eu quero pra ontem, me ouviram? O senhor Manoban vai ficar irritado com a nossa incompetência - Willy esbravejou

- Nos deram cinco dias - o policial disse

- CINCO?! Okay, vamos esperar

- Com licença senhor - o policial disse saindo da sala de Willy

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- Como foi? - Kwan perguntou para Kwon

- Tranquilo, me fizeram perguntas sobre aquele dia e respondi com sinceridade

- Certo - O deputado disse levantando da mesa e indo até o escritório

Gdragon permaneceu na mesa pensativo sobre o interrogatório e lembrou do sorriso que Lisa lhe direcionou assim que o viu entrar naquela maldita sala, pensou no relacionamento de ambas e de como ele sentia raiva por isso.

- Eu deveria ter feito direito - falou limpando os cantos da boca

Enquanto que ele pensava alto na mesa de jantar, Glória se mantinha atenta do outro lado da porta na cozinha. Ouviu om clareza cada palavra dita por ele, e foi então que decidiu que entregaria o garoto a polícia mesmo sentindo um aperto enorme no coração, ela tinha medo de que ele pudesse tentar mais alguma coisa contra Lalisa e Jennie.

Bom dia!
Deixem a estrelinha ⭐
Hoje tem capítulo de Apocalipse também! 🙃

My dope - Jenlisa (G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora