CAPÍTULO 35

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> Pov Jennie

- Sana?

- Amiga, como vai?

- Ótima e você? O que anda aprontando na casa dos seus avós?

- Nada de importante, só que eu conheci um cara e nós estamos saindoé divertido e simpático, e você o que anda aprontando?

- Tenho uma novidade - era agora, eu precisava contar à ela sobre eu e Lisa

- Qual?

- Eu tô namorando

- Sério? Quem é o sortudo?

- Na verdade, é sortuda

- Mentira, Jennie sua danadinha. Me conta

- É a Lisa

- Lisa? De verdade? Achei que você não gostasse dela

- Eu acho que me enganei, ela é perfeita

- Realmente, admito que estou com inveja, foi por isso que ela queria saber de você - espera, ela queria saber de mim?

- Thanks por essa informação - falei e ela gargalhou, okay, confesso que estou chocada com a reação dela - achei que você gostasse dela

- Não, ela era simpática comigo e educada mas no momento em que ela perguntou de você e que olhei vocês duas muito juntas na festa da Momo, eu já sabia

- Aah, que alívio, eu fiquei com medo de ficar algo estranho entre nós

- Magina, ela é toda sua, agora tenho que desligar... Vou plantar alface com meu avô, lá tem muitos mosquitos, detesto - disse e eu gargalhei

- A gente se fala tchau - assim desliguei a chamada.

Eu sentia um alívio impagável, era bom saber que ela não ficou triste em saber do meu relacionamento, seria ruim se tivéssemos um desentendimento por causa de Lisa.

Falando nela, ela disse que iria vir aqui depois de passar no departamento, já são sete e quinze e ela não apareceu. Será que aconteceu alguma coisa? Eu estava de barriga pra cima pensando nela, Lisa havia mudado minha vida radicalmente, eu não era mais aquela garota mesquinha, a vadia, aquela que todos odiavam, eu estava namorando sério agora e tinha uma namorada que me respeitava, me amava e cuidava de mim como se eu fosse uma joia rara, eu realmente tive sorte.

Lisa era divertida, simpática, educada e altruísta. Todo mundo gostava dela, eu havia ganhado amigos novos e uma namorada perfeita, não sabia que eu era capaz de amar alguém incondicionalmente nossa vida não era baseada somente em prazer, sexo e isso era extremamente bom. Óbvio que tínhamos nossos momentos que inclusive eram perfeitos, a maneira como ela me amava e me tocava, me decifrava com seus toques delicados parecia que sempre era a primeira vez, Lisa me ensinou a fazer amor e era perfeito.

Peguei meu celular que estava sobre a escrivaninha, abri a galeria e comecei a observar nossas fotos. Ela era tão linda, em algumas fotos ela me abraçava e sorria, aquele sorriso lindo com seus dentes amostras complemente alinhados e brancos, algumas ela mordia minha bochecha e em outras tentava me beijar esses momentos com ela eram impagáveis.

Abri um gif onde ela comia, as vezes me impressionava ela conseguia ser sexy e fofa ao mesmo tempo. No gif por exemplo ela agia ingenuamente, parecia uma criança degustando de sua comida preferida.

Acho que eu estava carente e com saudade da minha Lili, eu até entendia ela por não ter aparecido, talvez ela estava cansada e nós nos olhamos hoje. Não quero ser a namorada grudenta apesar de querer estar grudada nela vinte e quatro horas.

Saí da galeria e entrei nos meus contatos, eu poderia mandar uma mensagem e aguardar ansiosa por sua mensagem mas eu queria ouvir aquela voz rouca, arrastada e aguda soar no meu ouvido, cliquei no contato dela "Amor" e liguei o celular chamou algumas vezes até eu ouvir a voz que eu tanto amava e que me despertava sensações incríveis.

- Amor, me desculpa por não aparecer aí eu estava me sentindo cansada e acabei pegando no sono assim que cheguei - se explicou, eu realmente entendia.

- Sem problema, eu só senti sua falta, você tá bem?

- Agora sim e você gatinha?

- Também, como foi lá? O exame deu positivo?

- Sim! Ele é o culpado, o coronel falou que iria ainda hoje na casa dele para detê-lo - eu sentia animação na voz dela.

- Isso é perfeito, ele não tem saída

- Mas ele disse que ainda queria a arma do crime

- Eles vão achar amor, vai dá tudo certo

- Espero que sim, o que você tá comendo? - perguntou ao notar que eu falava de boca cheia

- Pipoca de micro-ondas, tá uma maravilha - falei, querendo lhe fazer inveja.

- Eu sei o que você está fazendo e não vai funcionar - falou convicta

- E o que estou fazendo?

- Inveja, mas não vai funcionar - falou e eu sorri do seu tom de voz sério.

- O que você tá fazendo? - perguntei

- Nada, falando com você

- Queria que você estivesse aqui amor, poderíamos comer essa pipoca deliciosa juntas - falei manhosa tentando ainda lhe fazer inveja.

- Só comendo pipoca? - senti provocação na voz dela

- Humm, poderíamos fazer outras coisas interessantes - correspondi a provocação

- Não fala assim nini, isso me desperta desejos impuros.

- Você sabe que podemos realiza-los né? - sorri

- Sei, mas no momento é impossível

- Você sabe que não - falei

Passamos muito tempo falando ao telefone, até na hora de dormir. Olhei no relógio e marcava dez horas em ponto, eu já sentia minhas pálpebras pesarem e apesar de estar falando com Lisa eu só sentia vontade de me entregar ao sono. Alguns minutos se passaram e eu adormeci sem nem ao menos lhe desejar boa noite, apenas me entreguei ao sono.

Acordei meia noite e cinquenta com batidas leves mas altas na porta de vidro da minha sacada, levantei com os olhos meio fechados e abri a cortida, meus olhos se abriram de vez assim que avistei a figura alta de Lisa parada do lado de fora me olhando com um sorriso lindo no rosto. Abri a porta com certa pressa e fui surpreendida com um abraço quente e carinhoso, ela alisava minha costa delicadamente enquanto eu descansava minha cabeça em seu peito.

Ela distribuiu beijos por toda a extensão do meu rosto até chegar nos meus lábios onde depositou um selinho.

- O que você faz aqui tarde da noite? - perguntei sorrindo.

- Senti saudade, eu estava morrendo de saudade na verdade - falou e eu sorri ainda mais

- Vem - falei puxando ela pela mão até chegar na minha cama, ela se jogou puxando meu corpo junto de si. Ela ajeitou-se na cama me puxando para que ficasse sobre ela, Lisa estava realmente quentinha trajava um conjunto moletom cinza, ela me envolveu em seus braços me apertando contra si.

- Eu te amo tanto nini - falou e eu sinti seu peito tremer ao pronunciar essas palavras.

- Eu também te amo lili - falei e ela depositou um beijo na minha cabeça.

Eu desfrutava do carinho que recebi dela, Lisa deslizava seus dedos pela minha costa de cima até em baixo, minha camisola era de seda e eu sentia arrepios percorrer por todo meu corpo, eu sabia que ela fazia sem intenção alguma. Seus movimentos pararam gradativamente até eu ouvir sua respiração ficar leve, ela havia dormido.

Eu estava em uma posição perfeita e bastante confortável e assim acabei pegando no sono também.

Me pediram maratona, então vamo de maratona.
Deixem a estrelinha ⭐

My dope - Jenlisa (G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora