CLARYSSA
Tudo começou em um belo dia de sol.
1º dia
Pedi à Debby pra me encontrar na praça principal.
Debby é aquela que levou chifre.
Ela foi com o Christian... o namorado dela.
Pedi um Uber e cheguei lá em questão de minutos.
Lá estava Jaden, meu príncipe encantado... mas guarda isso pra mais tarde.
A praça é conhecida como a praça dos skates.
Debby apareceu finalmente depois de eu procurar por ela pela praça toda.
- Ih, ela achou a gente - escutei Christian falar - falei pra não virmos.
- Desculpa se incomodei a transa do casal - falei e parei na frente deles.
Christian me fitou de cima a baixo, me deixando completamente desconfortável.
- Então... o que eu tô fazendo aqui? - Debby perguntou, cortando minha linha de raciocínio.
- Eu só queria te ver, faz um tempo que não nos falamos.
- Você tem meu contato - ela riu.
- Você não atende minhas chamadas, nem vê minhas mensagens.
- Ela trocou de número, meu bem... justamente por causa de você - Christian falou sem dó.
- Christian, cala a boca... era pra ser nosso segredinho, esqueceu? - ela disse, olhando pra mim, e riu.
Poxa, magoou.
Olhei pra ela e mostrei o dedo, logo saindo dali. Andei com tanta raiva que nem vi a criança vindo na minha direção com a bicicleta.
Bom... enfim, fui atropelada por uma criança na bike.
Ralei o joelho e o cotovelo.
- Você tá bem? - um garoto de cabelos pretos apareceu, me ajudando a levantar.
- Tia, me desculpa - disse a criança.
- Por um caralho, eu tenho cara de tia, moleque? - falei, e o garoto que me ajudou riu da cara do menino. - Vaza daqui, embuste - falei, e o moleque da bike saiu correndo.
- Seu joelho tá sangrando - ele olhou pra minha perna. - Eu moro aqui perto, posso dar um jeito nisso pra você.
- Não... valeu - saí mancando.
Machuquei o pé também.
- É aqui na frente, vem, eu te ajudo - ele botou meu braço em volta do ombro dele e o braço dele na minha cintura.
- Chato pra caralho, você, hein - falei, e ele riu.
- Meu nome é Jaden.
Assenti e continuei andando.
- Esse é o momento em que você se apresenta - ele me olhou.
- Eu nem te conheço. Não vou falar meu nome pra um desconhecido.
- Mas vai na minha casa... que complicada você, hein.
Ri.
2º dia
- Mãe - desci a escada correndo - eu vou sair, tá?
- Vai aonde e com quem?
- Na casa de um amigo - mandei um beijo e saí.
Jaden estava no carro me esperando. Quando me viu, mordeu o lábio de forma estranhamente pervertida e sexy.
- Tá gostosa nessa roupa - falou.
Entrei no carro e fomos à praia mais vazia da cidade.
- Tira a roupa - mandou.
Obedeci e sentei no banco de trás.
3º dia
- Por que me mandou isso? - perguntei, mostrando o celular pra ele - é uma ameaça?
- Não, apenas uma precaução - saiu.
Engoli seco.
Nunca devia ter me envolvido com esse garoto.
4º dia
- Te dou duzentos pra não contar o que viu aqui - Jaden falou com o motorista do Uber - ela pediu, entendeu?
- Quatrocentos e eu entendi tudo - aumentou o preço.
- Tá... deixa ela no local pedido - saiu do carro.
- Amigo, não vai deixar ela nua no meu carro... veste ela pelo menos.
5º dia
- E aí - abri a porta sorrindo.
- Tá sozinha? - Jaden entrou.
- Quando é que eu não tô sozinha? - ri. - Eu queria te perguntar uma coisa.
- Pode dizer, minha gata.
- Fizemos alguma coisa semana passada, antes de você sumir a semana toda...? Acordei toda dolorida e não lembro de nada - falei, e ele me olhou confuso.
- Não, não fizemos nada. Mas você caiu bêbada na festa - disse e riu - passou a maior vergonha.
- Sério? - ri, me perguntando se era mesmo essa a verdade.
- Te coloquei no Uber e ele te trouxe pra casa... não lembra de nada mesmo?
- Não... memória apagada.
- Triste, porque a festa foi ótima - me beijou.
Repulsa, ódio, nojo?
Tudo misturado.
6º dia
- Jaden, para de agir como se eu não soubesse o que você fez comigo naquela noite.
- O que eu fiz com você? - segurou meu pulso forte - hein? O que eu fiz com você?... exatamente, nada.
7º dia
- O que é esse roxo no seu braço? - meu pai perguntou.
- Ahm... não é nada, caí ontem... mas eu tô bem.
- Tá de calça por quê? Tá um calor de 40 graus lá fora - minha mãe perguntou alguns minutos depois.
- É costume.
- Prende o cabelo pelo menos - falou, levantando.
- Não, eu tô bem - levantei também - vou pro meu quarto... tranquem a porta, por favor, quando saírem.
- Tá bom - meu pai disse, olhando o jornal.
- Vamos na sua avó no sábado, ok? - minha mãe falou.
- Tá bom - sorri e saí, logo desfazendo meu sorriso.
Subi as escadas e voltei pro meu quarto, me trancando e voltando à resenha de verificar os hematomas.
(continua)

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🅝︎Ⓐ︎🅚︎Ⓔ︎🅓︎ ᯽ᵛⁱⁿⁿⁱᵉ ʰᵃᶜᵏᵉʳ᯽
Fanfiction𝚃𝚞𝚍𝚘 𝚌𝚘𝚖𝚎𝚌̧𝚘𝚞 𝚌𝚘𝚖 𝚞𝚖𝚊 𝚏𝚘𝚝𝚘, 𝚌𝚘𝚖𝚘 𝚜𝚎𝚛𝚊́ 𝚚𝚞𝚎 𝚟𝚊𝚒 𝚊𝚌𝚊𝚋𝚊𝚛? 𝐀𝐥𝐞𝐫𝐭𝐚 𝐝𝐞 𝐠𝐚𝐭𝐢𝐥𝐡𝐨 ⁱⁿⁱ́ᶜⁱᵒ:10/06/2021 ᶠⁱⁿᵃˡ:12/07/2021 𓀡está fanfic está sendo corrijida...𓃗