🅝︎Ⓐ︎🅚︎Ⓔ︎🅓︎ ᯽ᵛⁱⁿⁿⁱᵉ ʰᵃᶜᵏᵉʳ᯽

+Que susto!

CLARYSSA

A campainha tocou e eu olhei para o Vincent.

— A casa é sua — falou.

— São seus amigos — argumentei.

— Mas a casa é sua — rebateu.

— Ok, então eles não vão ser atendidos.

— Vamos juntos, então.

— Não quero andar agora, não — sorri.

Ele levantou, revirando os olhos.

— Levanta logo — parou na minha frente.

Levantei, ficando de pé na cama, e ele puxou minhas pernas, colocando-as ao redor da cintura dele.

— Tu não come, não? Tá mais leve que a minha gata — comentou, saindo do quarto.

— Você tem uma gata?

— Duas. Uma minha, outra do Reggie.

A campainha tocou de novo.

— JÁ VAI! — gritei.

— Aí, meus ouvidos, garota... — resmungou, abrindo a porta. — Quer me deixar surdo?

— Shiu.

— Tu dei...

— Shiu.

— Clary...

— Shiu — brinquei.

— Mas é chata, hein — reclamou, e eu ri.

Desci e olhei pro pessoal que estava rindo da gente.

— Se amam — disse Josh, sorrindo.

Dei espaço pra eles entrarem, e foi o que fizeram. Antes de fechar a porta, olhei pra rua.

— QUAL É O SEU PROBLEMA COMIGO, CACHORRA? — gritei e saí correndo atrás dela.

— Que susto! — Addison disse, assustada.

— Clary, você tá só de meia — Vincent riu.

— QUER SABER? EU VOU TE DEIXAR NA RUA PRA FICAR ESPERTA! — gritei, e a cachorra me olhou abanando o rabo. — FILHA DA PUTA! — voltei a correr atrás dela.

O tanto que eu corri é inexplicável. No final, quem pegou ela foi o Bryce.

— Obrigada — agradeci, pegando a cachorra na base da força.

— Nada — ele sorriu.

Virei, olhei pros dois lados antes de atravessar, e Addison e Madison ficaram me esperando do outro lado.

Notei que já estava todo mundo na minha casa, mas... ah, mais um não vai me matar.

Virei pro Bryce e sorri.

— O pessoal tá lá em casa, quer ir? — perguntei.

Ele sorriu e fechou a porta de casa. Logo fomos pra minha.

Dei espaço pra ele entrar, e as meninas me olharam confusas.

— Por que chamou ele? — Avani perguntou.

— Porque eu tenho um coração bom... apesar de ser ruim — sorri e botei a cachorra no chão.

Abaixei, segurando a patinha dela.

— Olha... você é muito chata. Se fugir de novo, a mamãe vai ter que te prender na corrente. E a gente não quer isso, né? — olhei pra ela, e a danada colocou a língua pra fora.