CLARYSSA
Ficou um climão dentro do carro.
— Olha... podemos fingir que isso nunca aconteceu e manter a amizade? — perguntou, e eu olhei pra ele.
Mordi um pedaço de chocolate e olhei para o lado de fora, logo olhando para ele de novo.
— A chuva já abaixou — falei.
Sério, você quer falar sobre o tempo agora?
— É — respondeu sem graça — vou levar a gente pra casa. — Levantou.
Vai logo, garota.
Que merda, eu não posso.
Se você não for, vai se arrepender pelo resto da vida.
— Droga — pensei alto demais.
Larguei meu celular e puxei o Vincent para o banco, o que fez o menino cair do meu lado.
— Eu gosto de você — falei, dei um sorrisinho e logo beijei o menino, que sorriu também.
Sentei no colo dele, mas não fizemos nada demais além do beijo.
Parei e olhei para ele.
— Isso fica entre a gente, por enquanto — falei, e ele sorriu concordando, voltando a me beijar.
Acho que eu já estava esperando por isso há muito tempo, só não sabia.
Ficamos ali por um tempo, até o celular dele tocar de novo.
— Merda — disse baixo, ele pegou o celular e atendeu.
— Que foi? — foi super arrogante, o que me fez rir baixinho.
— Não tem como ter um arco-íris no céu, tá de noite, imbecil... Eles só chegam de madrugada, relaxa... Já estamos indo, tchauzinho — desligou o celular e sorriu pra mim.
— Maya?
— A Maya — ri — ela não fica no hospital à noite, tenho que ir buscar ela — falei.
— Não tá tão tarde — falou, olhando para a hora no celular.
— Você me leva lá? — perguntei.
— Claro... vamos lá — sorriu.
Saí do colo dele e sentei no banco, botando os pacotes na sacola de novo.
O menino passou para a frente e ligou o carro.
Fiz o mesmo e fomos em direção ao hospital.
Paramos no estacionamento e Vincent saiu do carro comigo.
Primeiro iria na sala do meu pai, que fica no 2º andar, e depois pegaria a Maya.
Fui até a recepção.
— Cassidy — chamei a atenção da enfermeira.
— Clary — sorriu.
— Meu pai tá na sala dele?
— Não, ele está em cirurgia. O chefe da neurologia não veio, então seu pai cobriu ele.
— Pode avisar que eu vim pegar a Maya, por favor? — sorri.
— Claro.
— Vamos — puxei Vincent comigo até o segundo andar, onde também fica a creche.
Pegamos a Maya e voltamos pra casa. A menina capotou no banco de trás depois de comer o que sobrou dos biscoitos.
Peguei ela no colo e fechei a porta.
Olhei para minha casa e estava tudo apagado. Escutei um gritinho, suponho que seja da Addison.
VOCÊ ESTÁ LENDO
🅝︎Ⓐ︎🅚︎Ⓔ︎🅓︎ ᯽ᵛⁱⁿⁿⁱᵉ ʰᵃᶜᵏᵉʳ᯽
Fanfiction𝚃𝚞𝚍𝚘 𝚌𝚘𝚖𝚎𝚌̧𝚘𝚞 𝚌𝚘𝚖 𝚞𝚖𝚊 𝚏𝚘𝚝𝚘, 𝚌𝚘𝚖𝚘 𝚜𝚎𝚛𝚊́ 𝚚𝚞𝚎 𝚟𝚊𝚒 𝚊𝚌𝚊𝚋𝚊𝚛? 𝐀𝐥𝐞𝐫𝐭𝐚 𝐝𝐞 𝐠𝐚𝐭𝐢𝐥𝐡𝐨 ⁱⁿⁱ́ᶜⁱᵒ:10/06/2021 ᶠⁱⁿᵃˡ:12/07/2021 𓀡está fanfic está sendo corrijida...𓃗
