🅝︎Ⓐ︎🅚︎Ⓔ︎🅓︎ ᯽ᵛⁱⁿⁿⁱᵉ ʰᵃᶜᵏᵉʳ᯽

+Ok

CLARYSSA

— Clary, me passa o sal, por favor? — Vincent pediu.

Sorri ao vê-lo me chamar pelo nome que eu gosto, e não por Claryssa.

Passei o sal para ele, que pegou e me devolveu um sorriso.

— O que rolou? — meu pai perguntou, rindo.

— Eu também percebi, hein — Maria comentou com um sorriso.

— Perceberam o quê? Ela me passando o sal? — Vincent riu.

— É claro, o sal — meu pai me olhou com um sorrisinho.

— Mãe — olhei pra ela, implorando com os olhos pra que fizesse alguma coisa.

— Que foi? Eu nem sei do que estão falando — ela riu.

— Sininho, mostra pra eles que você sabe rolar — Maya tentou me ajudar.

Eu amo essa garota.

— Come a comida, Clary — meu pai falou baixo.

— Eu tô comendo — botei um tomate na boca.

— Você é da polícia, certo? — Reggie olhou pra minha mãe. — E você, cirurgião?

— Sim — minha mãe sorriu.

— Bateu nele quando se conheceram? — perguntou, rindo.

— Na verdade, sim... Ele não quis deixar eu algemar o paciente, que no caso era meu por conta...

— Ou fica quieta... sigilo médico — meu pai interrompeu.

— Ninguém sabe quem é — minha mãe olhou pra ele.

— Eu sei — falei, rindo.

— Sabe como? — minha mãe perguntou, olhando pro meu pai.

— Sigilo pai e filha — meu pai disse, irritado, me encarando.

— Ué — ri — eu não tenho culpa se vocês me contam tudo.

— Ninguém me conta nada — Maya me olhou brava.

— Olha que mentira! Te contei onde escondo os doces — meu pai falou.

— Doces?... Que doces? — olhei pra ele, indignada.

— Nenhum — Maya sorriu. — Vamos voltar ao sorriso que o Vinnie deu pra Clary.

— Essa menina vai voar — falei, olhando pra minha mãe, que riu.

A família Hacker estava adorando o show.

— Você também — Maya me mostrou a língua.

Respirei fundo.

— Eu não vou te bater agora porque temos visita, mas fica esperta, baixinha — falei baixo.

— Isso é uma ameaça? — ela fez bico.

— Pode crer — sorri.

— Chega, vamos voltar a comer, né? Adolescente discutindo com uma criança de 4 anos — meu pai interveio.

— Ela que começou — peguei o copo de suco e levei até a boca.

(Horas depois)

— Tem uma carta debaixo da sua perna — Reggie falou, indignado.

Ganhei três vezes.

— Eu não tô roubando... Entenda — falei, rindo.

— Não é possível!