🅝︎Ⓐ︎🅚︎Ⓔ︎🅓︎ ᯽ᵛⁱⁿⁿⁱᵉ ʰᵃᶜᵏᵉʳ᯽

+vã preta

⚠️⚠️AVISO se tu não chorar com esse capítulo eu vou na tua casa e te mato filha da puta... tô brincando, mas eu chorei horrores escrevendo, então bota uma música triste e vai chorar, CARALHO.

~VINNIE~

Chegamos em casa e com certeza tinha algo de errado.
Entrei e havia vidro estilhaçado por todo canto.

— CLARYSSA! — chamei a menina.

— Wow — Bryce entrou e olhou o vidro no chão. — O que aconteceu aqui?

— CLARY! — chamei de novo.

Subi correndo e a porta do quarto dela estava literalmente estourada.

— CLARYSSA! — gritei olhando pelos quartos.

Fui até o meu; a porta do banheiro estava trancada.

— Clary, pelo amor, me diz que você tá viva — falei, e a menina abriu a porta e me abraçou chorando.

— O que aconteceu? — perguntei, abraçando-a.

— Eu te liguei, você não viu? — perguntou, soluçando.
— Desculpa, meu celular descarregou... o que aconteceu? — perguntei de novo.

Ela começou a contar o que tinha acontecido, sem muitos detalhes. Só falou que invadiram a casa e que tinha um cara mascarado, ou armado, algo assim.

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~CLARYSSA~

Os meninos chegaram bem.
Depois de falar com Vinnie, saí do quarto olhando pra todo lado. Não quero mais ficar aqui.

Voltei pro meu quarto e peguei minha mala no closet, jogando algumas roupas dentro dela.

— O que você tá fazendo? — Bryce perguntou, me olhando.
— Eu não vou mais ficar aqui — falei, pegando minhas coisas de higiene pessoal.

— A polícia já está vindo — falou. — Clary? — me olhou.

— Bryce, eu não vou dormir aqui sabendo que um cara armado invadiu a casa — falei o óbvio. — E claramente eu não posso contar com vocês.

— Olha... foi mal. O condomínio é extremamente seguro, eu não sei mesmo como isso aconteceu — tentou se explicar — espera, vamos conversar com a polícia, vai ser rápido, eu prometo, depois te levamos na casa dos seus pais.

Eu tô com medo e, ao mesmo tempo, com raiva de todos eles. Mas eles não tinham como saber.
Como é que me deixaram nessa casa sozinha?

Esperei a polícia com todos eles; dessa vez ficaram comigo.
Dei minha declaração aos policiais, que por acaso são amigos da minha mãe — que até agora não atendeu o telefone.

Tô ficando realmente preocupada.

Resolvi voltar pra casa dos meus pais só pra dormir mesmo; Vinnie disse que me levaria.
No caminho eu só pensava em como aquela van passou pelo portão do condomínio e da casa.
Era toda preta, pelo que eu vi nas câmeras. O porteiro estava dormindo ou sei lá.

— Falou com seus pais? — perguntou, cortando o silêncio no carro.
— Eles não atendem — falei, olhando pra janela do carro.

— Olha, me desculpa, ok? — falou. — Eu nunca te deixaria sozinha se soubesse que corria perigo.
— Vocês não tinham como saber — olhei para o menino. — Tá tudo bem — sorri fraco. — Eu não me machuquei, ninguém me machucou, eu tô bem graças às minhas habilidades de espiã — ri, e ele também.

— Eu vou ficar com você, ok? — falou, e eu assenti.

Peguei meu celular, olhei as horas quando, de repente, o carro foi literalmente atingido. Bem longe, a única coisa que eu vi antes de apagar foi a van preta indo embora.