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Não há nenhum espaço para nossas coisas mudaremQuando nós dois estamos tão profundamente presos às nossas maneirasVocê não pode negar o quanto eu tenteiEasy on me | Adele

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Não há nenhum espaço para nossas coisas mudarem
Quando nós dois estamos tão profundamente presos às nossas maneiras
Você não pode negar o quanto eu tentei
Easy on me | Adele

Kim Woosung

Joguei outra garrafa de vinho no carrinho e os três me olharam desconfiados. Dei de ombros, ignorando o julgamento.

— O quê? Se nós ficarmos muito tempo em casa, eu não sei quanto a vocês, mas não quero passar todos esses dias sóbrio.

— Pensei que tivéssemos combinado de comprar coisas saudáveis — Jae falou, com um pacote de ervilhas congeladas na mão.

— Eu não sou contra bebermos — o tecladista disse, dando de ombros.

Sorri, porque dos quatros, ele era o que mais me acompanhava nas noites solitárias.

— Empate. Dois contra dois — disse com um sorriso.

— Acho que o plano foi por água abaixo — Hajoon falou, analisando o carrinho.

Carnes, salgadinhos, cereais, doces, comida congelada, incontáveis tipos de bebidas alcoólicas, apenas três ou quatro tipos de verduras e legumes, caso contássemos as ervilhas na mão do guitarrista...

Jaehyeong suspirou, jogando aquela coisa verde dentro do carrinho que o baterista segurava.

— Certo, se o colesterol de vocês piorar drasticamente durante esses dias ou alguém morrer de coma alcoólico — ele me olhou —, não digam que não avisei.

Não me importei com o comentário e apenas continuei a caminhar, despreocupado. Um mês inteiro nessa cidade não era algo fácil. Eu ainda estava tentando processar tudo isso.

E também, eu não tinha medo de morrer. A única coisa que me deixava inquieto na ideia eram todos os malditos assuntos não resolvidos. Isso sim tirava minha paz.

— É só isso? — Dojoon perguntou, olhando a bagunça que fizemos.

Confirmei, enquanto avançávamos na fila. A lista que fizemos no caminho havia se perdido entre gostos pessoais e muita insistência, mas finalmente tínhamos pego tudo.

— Sabe, não vai ser fácil — Jaehyeong falou de repente, enquanto nos encarava. — Quero dizer, criar um álbum numa casa onde o som atrapalha os vizinhos. Eles vão nos denunciar.

— É, concordo com você — Dojoon disse.

— Podemos encontrar um lugar para ficar. O gerente disse que não podemos voltar para Seul, mas não nos proibiu de sair de casa — dei a ideia.

— Deve ter algum estúdio por aqui, você não acha? — o baterista indagou.

Ele esperou a moça pegar suas sacolas após pagar e começou a tirar as compras do carrinho, depositando-os na bancada, junto a Jaehyeong.

Secret ❄️ Kim WoosungOnde histórias criam vida. Descubra agora