Capítulo 22 - Mau Garoto

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E lá se vai um ano escrevendo essa história.🤩🎉 Tempo passou de pressa e a gente ainda aqui sem presentear vocês com um hot, mas calma que esse momente vai chegar, então não desistam de nós porque os dias de glória estão quase aí. Aproveitem o capítulo e não nos matem. 
🙈🙊
Só mais um dia de luuuuta 🎶

Escrita com Alicia_Ruffo

Daniel terminou de ajeitar a gravata cinza por cima de sua camisa amarrotada, decidiu não se aventurar a passá-la já que da última vez que tentou havia feito um queimado expressivo em suas costas e na atual situação em que estava não poderia perder mais nada.

Desceu as escadas quando escutou vozes no andar de baixo, provavelmente de sua irmã e do advogado que felizmente ela tinha conseguido arrumar para defendê-lo, havia falado com o Dr. Demétrio Rivero na mesma noite e o deixado a par de sua situação. Assim que se reerguesse daquele momento de crise daria um jeito para pagar a Cíntia o dinheiro que havia gastado com ele.

- Bom dia. – Cumprimentou os... Três? – O que esse homem está fazendo aqui? – Daniel perguntou assim que Estevão, que analisava a casa bagunçada, virou-se para ele.

- Dani, Estevão está nos ajudando. Foi ele quem contratou o doutor Rivero para cuidar do seu caso. – Sua irmã disse se levantando do sofá onde estava sentada ao lado do advogado.

- O quê?! Eu te pedi para não contar a ninguém! Não acredito, Cíntia... Desse homem eu não aceito ajuda nenhuma!

- Não brigue com sua irmã. – Estevão interveio. – Ela não tem culpa de não conseguir lidar sozinha com o problema em que você se meteu, rapaz.

- Ninguém pediu sua opinião aqui! Fora da minha casa! E leve seu advogado também!

- Não seja tolo! Cíntia, leve o doutor Rivero para o escritório, quero falar com seu irmão.

Cíntia obedeceu instantaneamente acompanhando o outro homem mais velho até o antigo escritório de sua mãe.

- Eu não quero falar com você. – Daniel decretou irritado.

- Não perguntei se queria. – Sentou-se desabotoando o paletó. – Daniel, eu não sou adversário que está aqui para disputar com você a sua mãe, não quero tomar seu lugar de homem da casa e tampouco quero substituir seu pai de alguma forma.

- Nem se quisesse conseguiria. – O rapaz cruzou os braços.

- O que eu quero dizer é que não faz sentido sua implicância. Não fiz nada para merecer isso. Eu só quero ajudar e nada além, mas seu orgulho idiota está atrapalhando tudo.

- Só quer fazer média com a minha mãe!

- Se quisesse faria questão de deixá-la saber que estou aqui, no entanto respeitei sua vontade. – Estevão se levantou impaciente. – Daniel, temos pouco tempo até o horário combinado. Precisa decidir: ou engole seu ego e aceita minha ajuda ou faz tudo do seu jeito e arruma mais um problema com a polícia.

Daniel, que havia lhe dado as costas disposto a subir e deixá-lo falando sozinho, virou-se assim que escutou a última sentença do homem. Não era possível que sua mãe houvesse contado sobre Henrique àquele homem.

- O que você disse? – o mais jovem perguntou tentando ter certeza do que havia escutado.

- Exatamente o que você ouviu. Eu sei do que aconteceu sobre Henrique. – disse a última parte um pouco mais cauteloso.

Leve-me ao Seu CoraçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora