★7. Macarrão cru?★

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Any Narrando

Any: nada a ver, isso não é uma decisão só sua. - falei não conseguindo conter minha indignação.

Coringa: ela pode ter o pivete, só não sou obrigada a assumir, ué. - disse rindo parecendo tentar me atiçar, eu reverei os olhos.

O NU percebeu o climão e mudou de assunto. Meia hora depois eu já estava doida para ir para casa. Não sei se pelo o cansaço ou pelo que aquele babaca disse ou pelos dois. Só quero a minha cama.

Any: Sina, por favor, vamos para casa. - disse no seu ouvido. - não tô me sentindo bem. - fiz drama.

Sina: Quer vomitar de novo? - me olhou preocupada.

Any: não, só quero ir pra casa. - dei um sorriso sem mostrar os dentes.

Ela bateu no NU, falou algo no seu ouvido e se levantaram. Fiz o mesmo, dando tchau ao pessoal em seguida. Tinha acabado de passar pela a porta quando sinto alguém me puxando pelo o braço.

Coringa: Vai se despedir de mim não, anyzinha? - me puxou pela cintura.

Any: tchau, Coringa... e não me chama assim. - tentava afastar ele.

Coringa: Ah, anyzinha, eu quero um beijo. - neguei com a cabeça. - só unzinho. - uniu as sobrancelhas.

Any: Olha, eu não gosto de saber que tô pegando saliva de uma terceira no beijo. - fui direta.

Coringa: Tá falando de que? - fiz cara de tédio. - Daquela hora? Porra, mina! Nem beije aquela lá. - soltei um riso sem graça.- eu juro, cara.- falou e começou a beijar minha bochecha até chegar na boca.

Demos alguns selinhos antes de iniciar o beijo. A onda de calor que tinha sentido no baile, subiu de novo pelas minhas pernas. Ele era babaca para caramba mas beijava bem para caramba também. Ouvi uma buzina e me separei dele.

Any: tchau, coringa. - disse andando de costas.

Coringa: tchau, vem no próximo baile, quero te ver de novo, anyzinha. - revirei os olhos e fui para o carro.

[...]

Não fui ao baile que o Coringa me pediu, na verdade não estou saindo de casa, acho que peguei alguma virose. Muito enjôo e muita tontura, passo metade do tempo da escola no banheiro.

A sina até que está vindo muito aqui em casa me fazer companhia. Hoje acordei melhor só passei o intervalo vomitando. Dormi o último tempo Inteiro, outra coisa que senti muito nos últimos dias foi sono. Preciso ir urgente ao médico. Quando cheguei em casa, corri logo para a cozinha.

Any: Mãezinha, o que a senhora fez almoço? tô morrendo de fome. me sentei á mesa.

D. Samantha: Stroganoff de frango, bebezinha. - minha mãe era muito carinhosa, fazendo jus a seu signo, câncer. - Mas ainda não está pronto, me enrolei hoje no salão e cheguei tarde.

Any: Mãeeee. - fiz cara de choro.- Tô com muita fome mesmo.

D. Samantha: Não comeu no Inter não? - perguntou abrindo a panela fazendo aquele cheiro gosto do Strogonoff subir, minha boca salivou.

Any: Não, fiquei vomitando novo, acredita? - me levantei e fui no armário.

D. Samantha: Isso tá muito estranho, Any. - fez uma pausa longa parecendo pensar. - Sabe o que eu percebi? - neguei com a cabeça. - você não mexeu nos absorventes que coloquei no seu guarda roupa.

Any: deve ter atrasado.

D. Samantha: Você está comendo macarrão cru?

Any: Sim, olhei para ele e fiquei com vontade.

D. Samantha: minha filha. - veio até mim e colocou as mãos no meu rosto. - Você tá saindo com alguém? Ou melhor, você transou com alguém recentemente? - apenas balancei a cabeça, não acredito que ela está supondo isso. - Vou terminar o almoço e vou na farmácia. - voltou para o fogão.

Continua!!!!

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Bjs los amo 🥰😍😘

𝑮𝒓𝒂𝒗𝒊𝒅𝒂 𝒅𝒐 𝒄𝒉𝒆𝒇𝒆 || 𝙱𝚎𝚊𝚞𝚊𝚗𝚢Onde histórias criam vida. Descubra agora