★14. Não bate na teta da tua mãe★

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Any Narrando

Disse para minha mãe que estava tentando me resolver com o pai do Leonardo por isso ia ficar um tempo no Brasil, ela super apoiou pois sabe a importância da presença de um pai na vida do filho.

Já havia me mudado para casa do Coringa fazia alguns dias e tenho apenas uma conclusão: essa casa é só de enfeite. Ele chega depois que eu durmo e saí antes de eu acordar. Não passa mais de uma hora seguida em casa e eu já estava ficando louca. Gosto de conversar, de ter companhia... O Leo está aqui mas não fala então não ajuda, sem contar que a moça da limpeza só vem a cada dois dias.

Mais uma vez acordei com o meu bebê berrando de fome. Desci as escadas, sentei no sofá e assisti minha série enquanto dava de mamar para o esfomeado. Depois que ele se acalmou e pegou no sono de novo, a casa ficou num silêncio mortal. Não aguentava mais.

Subi, coloquei o Leo no berço, tomei um banho, vesti uma roupinha básica, troquei a roupinha dele, ajeitei uma bolsinha com as coisas essenciais e desci para casa do NU com a Sina. Chegando lá colocamos o papo em dia.

Quase pedi para ela me adotar e adotar meu filho. Era muito bom conversar com ela. Algumas horas já haviam se passado quando percebi meu celular vibrar, peguei o mesmo logo vendo o nome Coringa.

Any: Oi? - enfiei uma garfada de arroz na boca.

Coringa: ONDE CARALHOS VOCÊ TÁ, PORRA? NÃO PODE SAIR ASSIM COM MEU FILHO, PUTA QUE PARIU.

Any: Primeiro, não sou suas amiguinhas então não grite comigo. Segundo, vim na casa da Sina, não aguentava mais ficar sozinha naquela casa enorme. Terceiro, não tenho que te dar um relatório do que faço ou deixo de fazer.- respirei fundo tentando manter a calma.

Coringa: O CARALHO QUE VOCÊ NÃO TEM QUE ME AVISAR NADA, ANY GABRIELLY. - continuava a gritar.

Any: Você não diz onde vai ou que horas vai voltar também. - minha paciência estava acabando.

Coringa: NÃO DIGO PORQUE NÃO DEVO SATISFAÇÕES A VOCÊ, NÃO TEMOS NADA. SÓ QUERO SAB... desliguei na cara dele.

Sina: O que foi isso? Deu pra escutar daqui. - olhei para ela com os olhos cheios de lágrimas, já sentia o nó na garganta se formando. - Vem cá, minha neném. - abriu os braços.

Ela sabia que eu odeio gritos, minha mãe não gritava comigo, não sou acostumada com isso. Toda vez que alguém grita comigo tenho vontade de chorar, mais ainda quando é um homem já que não tive a presença de um. Enquanto chorava me perguntei se aquilo tudo era só por causa dos gritos mesmo ou pelo fato de que ele não se importava comigo.

[...]

Escutamos um barulho de carro estacionando do lado de fora. Dei um pulo do colo da Sina, enxuguei meu rosto e tentei me recompor. Ele entrou parecendo um furacão, o NU entra logo em seguida.

Coringa: Pega tuas coisas, bô pra casa. - falou, passando a mão nos cabelos.

Any: Ainda não terminei de falar com a Sina, depois eu vou.

Coringa: Pelo amor, não me faz perder o resto da paciência.

NU: Por favor, Gaby. - disse só com os lábios sem emitir som.

Juntei as coisas do Leo que tinha levado, peguei ele no colo e fui para o carro.

Coringa dirigia como se um mundo tivesse acabando e ele precisava fugir, fiquei com medo real de acontecer alguma coisa. Assim que ele parou já pulei para fora do carro colocando meu filho em segurança.

Coringa: Me dá o menor. - falou quando entramos em casa.

Any: Você tava na rua, toma um banho que te dou ele. nem fazia questão de olhar em direção à ele.

Coringa: Mó frescura. - bufou e subiu as escadas. Subi também para o meu quarto, vesti um baby doll e deixei o Leo só de fralda.

Quando desci o traste já estava lá. Dei meu neném para ele, fui para cozinha e fiz farinha láctea, amo. Voltei encontrando o Leonardo se acabando de rir e o Coringa fazendo cócegas nele, os dois jogadores no chão. Sorri. Sentei no sofá, coloquei na minha série e comi enquanto assistia.

Coringa: Porra é essa? Coloca Narcos aí. - falou sentando no sofá.

Any: Nem sabia que dono de morro assistia série.

Coringa: Vai achando que só na boca se vive o traficante. - riu. - Ou, olha pra mim, tô falando contigo, filha. - virei para ele fazendo cara de tédio voltando a olhar para tv em seguida.

O Leo começou a ficar inquieto, peguei ele e enfiei meu peito em sua boca. Ele mamou por um tempo e depois ficou brincando com meu peito. Esse garoto tá virado no 220 hoje.

Any: Aí, para Leonardo. - mandei quando ele deu um tapa forte no meu peito, afastei sua mão e ele continuou.

Coringa: Lek, não bate na teta da tua mãe não, pô. - colocou a mão sobre meu peito para proteger me fazendo arrepiar e o calor subir pelas minhas pernas.

Continua!!!!

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Bjs los amo 🥰😍😘

𝑮𝒓𝒂𝒗𝒊𝒅𝒂 𝒅𝒐 𝒄𝒉𝒆𝒇𝒆 || 𝙱𝚎𝚊𝚞𝚊𝚗𝚢Onde histórias criam vida. Descubra agora