Any Narrando
Saímos do banheiro e eles já tinham ido embora, Josh era uma desgraça mesmo. Fiquei arrumando as coisas com Sina enquanto ele ia dar banho no Léo e colocar ele para dormir.
Arrumamos só por cima mesmo já que amanhã tinha o chá e ia sujar tudo de novo. Subimos, eu estava mortinha.
NU: É foda, meu parceiro. Tão dormindo na sua casa, reclama que o chuveiro deixa a água quente demais e ainda vem pegar roupa tua. Vou começar a cobrar a diária a partir de agora. - estava de braços cruzados na porta do quarto.
Coringa: Fala baixo, filho da puta. Vai acordar o Leonardo. - jogou uma almofada nele que jogou de volta e os dois já começaram a rir parecendo duas crianças.
Any: Tá na hora de dormir, crianças. - peguei a almofada da mão do Josh que ia jogar ela novamente no NU.
NU: E não esqueçam, pra transar é mais caro. - fez sinal de dinheiro com a mão.
Rimos e cada casal entrou no seu quarto. Fui direto para o banheiro tomar banho mas não demorei muito. Realmente aquela água dava para depenar galinha.
Saí procurei um baby doll fresquinho na mala e vesti. Afastei o Léo com cuidado para o lado da parede e deitei em cima do Josh.
Any: Às vezes você fica pesando "Meu Deus, foi eu que fiz esse ser humaninho?"- olhei para ele que ria.
Coringa: Fumou um beck que horas, filha? Mó briza.
Any: Deixa de ser idiota. - dei um tapa nele. - Também não falo mais nada com você. - cruzei os braços.
Coringa: Ô, amor da minha vida. - me abraçou forte. - Foi a gente mesmo que fez esse molequinho e olha o tamanho que ele já tá.
Any: Tô com medo. - falei já começando a chorar.
Coringa: Medo de que, Gabrielly?
Any: De não ser o suficiente pra vocês. Mal aprendi a ser mãe e olha eu aqui já com outro bebê na barriga. Será que vou dar conta? E se os dois começarem a chorar ao mesmo tempo? Eu tô com medo e a gente nem tá junto. - chorei, chorei como se não houvesse amanhã.
Já tinha um tempo que eu vinha com isso na cabeça. Vou ser mãe de duas crianças, duas. Se eu achava complicado só com o Léo imagina agora. Esse sentimento de impotência é horrível e não consigo me desfazer dele.
Coringa: Any, olha pra mim. - segurou meu rosto. - Você é uma mãe maravilhosa e tenho certeza que também vai ser pra esse bebê que tá vindo. Vai ser mais difícil? Vai, sem dúvidas mas nós conseguimos. E que eu saiba nunca estivemos separados, não de verdade. Você é minha mulher, a mãe dos meus filhos e sempre vai tá no meu coração. A macumba que você fez pegou com força mesmo, gatinha. - riu. - Se os dois chorarem ao mesmo tempo ótimo, eu pego um e você o outro. Vou estar do seu lado pra tudo, eu te amo. - passou a mão tentando limpar minhas lágrimas mas não adiantava. - Any, eu falei isso tudo pra você parar de chorar e não chorar mais, cara.
Any: É por...porque você nunca é carinhoso comigo..go. - respondi soluçando.
Eu não conseguia parar mas agora não era de aflição e sim de felicidade. Amo tanto ele e nossos filhos, as vezes acho que o coração vai explodir.
Coringa: Para que eu sempre sou carinhoso. - revirou os olhos, ele sabia que não era. - Vem, vou colocar meu outro neném pra dormir. - me puxou e ficamos de conchinha enquanto ele fazia carinho no meu braço, ou pelo menos tentava. - Eu não sei ser carinhoso, nunca precisei ser mas por você eu tento. Faço qualquer coisa por você. - beijou minha bochecha. - Sou todo errado mas por vocês eu faço as coisas certo.
Any: Te amo muito. - disse parando de chorar começando a ficar com sono.
Coringa: Te amo mais, nossa família vai dar certo. - me apertou mais.
Fechei os olhos me entregando a escuridão e agradecendo a Deus por eles.
[...]
O chá de bebê da Sina foi lindo, deu até vontade de fazer o que não vai demorar muito.
Já que agora, um mês depois, estou limpando o gel da minha barriga porque descobrimos o sexo do bebê. Josh tá com um sorriso que não tem tamanho, daqui a pouco a boca rasga.
Doutor: Pronto, senhorita Beauchamp agora é só continuar com os cuidados que te informei. - sorri concordando para ele.
Nem terminei de me limpar direito, o hospital particular que a gente está é perto do morro mas não é no morro. Não podemos dar mole. Quando a gente ia saindo da sala entra um vapor com tudo respirando fundo.
Vapor: Patrão. - parecia que tinha corrido uma maratona.
Doutor: Acho que ele tá passando mal. - olhou preocupado.
Coringa: Desembola logo, cebola.
Cebola: A mulher do NU tá parindo.
Pulei da maca na hora e saí louca pelo corredor com o Josh atrás de mim me mandando ter calma. O Miguel ainda tinha quatro semanas para nascer.
Coringa: Vou ter que voltar pro morro, lá tá sem ninguém. disse quando conseguiu me alcançar. - Vai ficar tudo bem, tá? Me liga qualquer coisa, te amo. - deu um selinho em mim e saiu andando rápido.
Tentei conseguir alguma informação mas as recepcionistas não diziam nada. Fiquei andando de um lado para o outro pelo que pareceu uma eternidade.
Já estava abrindo um buraco no chão quando vejo o Noah vindo com olhos cheios de lágrimas e um sorriso que dava para ver da lua.
Any: Eles tão bem?
NU: Sim mas eu não tô, Sina quase quebra minha mão. - fez cara feia.
Any: Como ele é?
NU: Ele é lindo e pirocudo. Vai passar a pica em geral.
Any: Noah Urrea. - o repreendi querendo rir.
Quando o Doutor liberou ela para visita, fui correndo ver minha amiga.
Sina: Gaby, ele é tão lindo, meu Deus. Acho que vou explodir de tanta fofura. - abracei ela forte e ficamos um tempo assim. - Você já viu ele? - neguei.
Any: Ele tá bem mesmo, amiga?
Sina: Tá sim. O médico me explicou que apesar dele ser prematuro eu já tava com 36 semanas, tudo de vital já tava formado, a partir dessa semana o bebê só ganha peso. Mas ele disse que o Miguel mesmo assim tem que passar uma semana na incubadora pra ver se ele tá engordando e crescendo direitinho. - suspirou.
Falei o sexo do bebê e ela comemorou dizendo que sempre soube. Ela estava tão feliz o que me deixava o dobro feliz. Mais tarde naquele dia fui ver o Miguel e ele é lindo mesmo. Só podia ser meu afilhado.
Fiquei quase a semana toda com a Sina no hospital, só não fiquei mais tempo porque não gosto que o Leonardo fique nesses lugares porque tudo nesse menino é passar mão em meio mundo depois enfiar na boca.
Hoje finalmente eles saíam. Fomos para o morro e o NU parou na casa do Josh antes já que o dindo ainda não tinha visto o afilhado.
Tentei pegar o Miguel mas não obtive sucesso, o Leonardo morria de ciúmes, começava a puxar minha roupa ou a chorar.
Entramos e ele tava largado no sofá assistindo jogo, nos viu e levantou.
Coringa: Parabéns, parceiro. abraçou ele rápido e fez um toque. - E você. - olhou para o Miguel que estava com os olhos abertos por milagre, ele vivia dormindo. - É meu aliado mas pode deixando o piruzin longe da minha filha. - esse homem ainda me mata de vergonha.
Continua!!!!
Gente se eu demorar pra postar é pq estou com dó de finalizar essa fic.
Espero que gostem
Por favor voltem
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𝑮𝒓𝒂𝒗𝒊𝒅𝒂 𝒅𝒐 𝒄𝒉𝒆𝒇𝒆 || 𝙱𝚎𝚊𝚞𝚊𝚗𝚢
FanficAny Gabrielly, é uma adolescente de classe média alta que subiu o morro a procura de diversão! O não imaginava era que uma noite geraria consequências para o resto de sua vida. Josh Kyle beauchamp, vulgo CORINGA, é o chefe do morro do Alemão. Tem c...