★48. Um porre★

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Coringa Narrando

{Quatro meses depois}

A Gabrielly tava entrando no sétimo mês e não podia tá pior. Parece um bebê. Só come, chora e quer colo. Eu tô dando tudo de mim pra acompanhar as mudanças de humor dela mas as vezes tudo que eu mais tenho vontade de fazer é dormir na casa do Noah.

Eu diminui meus turnos pra ficar mais com ela e curtir a gravidez mas tu acha que ela gostou? Não, ela queria que eu ficasse 24 horas colado nela.

O que é contraditório já que quando passo dia todo com ela acabo sendo expulso do quarto porque ela não aguenta mais olhar pra minha cara. Eu já não entendia essa mulher, agora fudeu de vez.

Coringa: Cheguei. - O Leonardo pulou do sofá e correu até mim, ele tava gigante. - E aí, moleque? - peguei ele no colo. - Cadê tua mãe?

Any: Aqui. - sentou no sofá fazendo cara feia. - Eu não aguento mais essa menina, Joshua. É só escutar sua voz que faz meu útero de escola de samba. - Fui até ela e me agachei. Fiquei passando a mão por sua barriga até os chutes diminuírem.

Coringa: É que ela é nossa princesinha e precisa de atenção, né Leonardo? - ele assentiu. - Dá um beijo na sua irmã. - ele saiu do meu colo e colou os lábios na barriga da mãe.

Jantamos e depois fomos assistir Meu Malvado Favorito pela centésima vez, sem exageros. O Leonardo via a porcaria desse filme uma dez vezes por dia e isso fazia meses.

Quando ele finalmente capotou no meu colo, o levei pra o quarto, troquei sua roupa, o enrolei e coloquei a luzinha na tomada.

A Any já tinha desligado a televisão e ajeitado a sala então só fui na cozinha tomar água. Subi, entrei no quarto e ela já tava ajeitadinha mexendo no celular. Fui para banheiro, tomei banho e escovei os dentes. Coloquei só uma cueca box e me joguei na cama.

Coringa: Você ainda não me deu um beijinho hoje. - falei manhoso chegando perto dela.

Any: E nem vou dar, pra que essa melação? E você ainda passa o perfume que eu tô enjoada, que inferno. - continuou mexendo no celular.

Nem rendi pra ela, se eu fosse bater boca só ia perder a cabeça mais ainda. Peguei o travesseiro e uma coberta no guarda-roupa. Desci as escadas e me deitei no sofá, depois de alguns minutos já tinha caído no sono.

Acordei no meio da noite sentindo um molhado no meu peito, abri os olhos e vi a Gabrielly chorando em cima de mim.

Any: Por que você me deixa lá sozinha sabendo que eu tô carente? - chorava de soluçar.

Coringa: Deus, só peço paciência, Senhor. Só isso. - olhei pra cima. - Ei, eu te amo. Para de chorar. - passei a mão no rosto dela.

Any: Você vai ficar pra sempre comigo, né?

Coringa: Sempre. - me levantei. - Bora pro quarto. - puxei ela que me acompanhou sem dizer nada.

Deitamos de conchinha e eu funguei o pescoço dela, mesmo perfume que eu senti quando vi ela pela primeira vez, ela nunca trocou.

Sou muito apaixonado por ele e por ela. Mesmo que essa filha da mãe esteja tirando o pouco juízo que eu ainda tenho, não queria estar com mais ninguém.

[...]

Coringa: Vai, Gabrielly, senta gostoso. - dei um tapão na bunda dela.

Já nem me mexia mais, só ela que dava aquela sentada que fazia eu ir na lua. A gente passou a tarde toda transando. Só foi eu dar a última garfada na janta que ela subiu em cima de mim de novo.

Antes de parir ela vai esfolar meu pau, certeza. Nunca vi um tanto fogo, meu Deus. Gemi alto quando senti meu orgasmo vindo pela quarta vez na noite.

Any: Goza pra mim, amor. H aumentou a velocidade e eu fechei os olhos com força.

Pensei que ia desmaiar naquela hora, nunca tinha feito tanto sexo em um só dia na minha vida. Fiquei passando a mão no rosto tentando voltar a minha consciência.

Coringa: Você vai me matar ainda. - suspirei.

Any: Eu vou mesmo, Joshua. - ela disse com raiva e encarei ela sem entender.

Ela apontou pra baixo e vi que tinha ficado mole. Começou a passar a mão nele o punhetando mas eu não conseguia, na verdade tava começando a doer.

Coringa: Para, Any. - afastei a mão dela.

Any: Eu não acredito nisso. - pronto, vai começar o surto. - Quando eu tiro um dia inteiro pra gente aproveitar você faz isso. Limpei a casa todinha um dia antes, mandei o Léo pra Sina e fiz a janta de manhã pra gente não perder tempo. Por que, Joshua? Eu não te dou mais tesão? - baixou a cabeça.

Coringa: Não é isso, cara. Tu tá ligada que a gente fudeu o dia todo, Gabrielly? A porra do dia todo, nunca tinha feito isso. Eu tenho direito de ficar cansado também.

Any: Cansado de mim, se fosse alguma da rua você teria passado até a madrugada toda em pé. Qual a necessidade de trair se eu já te dou tudo? - essa mulher fumou apagado, certeza. - Você é puto mesmo, não sei pra que fui me envolver.

Coringa: GABRIELLY, CALA A BOCA, CARALHO. - gritei altão mesmo, as vezes ela dava uma viajada que nem crackudo conseguia dar.

Os olhos dela se encheram de lágrima na hora e ela baixou a cabeça. Merda, fiz merda. Levantei da cama e fui pro banheiro. Fiquei em baixo do chuveiro um bom tempo tenta esfriar a cabeça.

Eu tentava ser a pessoa mais paciente do mundo pra Any mas as vezes eu perdia a cabeça. O pior de tudo é que mesmo ela tendo me atentado, eu me sentia culpado.

Desliguei o chuveiro e enrolei a toalha na minha cintura.

Abri a porta, vi ela toda encolhida na cama chorando. O cabelo tava molhado e ela vestia uma camisa minha, deve ter tomado banho no banheiro do Léo. Soltei a toalha, vesti uma cueca box e penteei o cabelo.

Fui me aproximando dela devagarzinho. Volta o cão arrependido com o rabo entre as pernas.

Coringa: Any... - ela não me deixou continuar.

Any: Você vai me deixar, né? Eu sei, também não tô me aguentando. Desculpa, Josh. Eu tô um porre, só brigo com você. Desculpa mesmo, não faço por mal. Você é tão bom pra mim. - começou a chorar desesperadamente, a cada soluço que dava o corpo tremia.

Coringa: Amor, olha pra mim. coloquei minhas duas mãos em seu rosto. - Vai precisar de muito mais pra me tirar da sua vida. Eu te amo demais e não vou te deixar. Tá, você tá chata pra caralho mas daqui a pouquinho a Mia nasce e você volta ao normal.

Any: Mia?- voltou a chorar.

A gente tinha conversado sobre nomes e ela disse que sempre sonhou em colocar o nome da filha de Mia.

Coringa: Sim, nossa princesinha, né? - ela assentiu e me abraçou forte.

Any: Obrigada por tudo, você é o amor da minha vida todinha. - apertei ela mais nos meus braços, - quero mais nada da vida.

Continua!!!!

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Bjs los amo 🥰😍😘

𝑮𝒓𝒂𝒗𝒊𝒅𝒂 𝒅𝒐 𝒄𝒉𝒆𝒇𝒆 || 𝙱𝚎𝚊𝚞𝚊𝚗𝚢Onde histórias criam vida. Descubra agora