O Beijo e o Chicote

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Jade esfregava uma das escadarias de pedra do castelo, os lugares mais detalhados ela tinha que esfregar com uma escova, pois o esfregão não limpava de forma adequada. E ela ainda tinha que carregar baldes e baldes de água até ali.

− Senhorita Jade. – A chefe das servas chamou e ela até tremeu.

− Sim senhora. – Levantou-se prontamente.

− Me mandaram entregar isso para você. – Ofereceu um envelope. A morena o pegou devagar, o abriu apenas vendo em segundo plano a mulher se afastar. Era a permissão do imperador para ela entrar na masmorra e visitar Kotal, desde que não fosse em seu horário de trabalho, nem que isso atrapalhasse a sua produtividade e a qualidade de Kotal como amostra para Shang Tsung.

Ela odiou aquelas palavras, mas não podia desdenhar de todo. Resolveu ir rapidamente a cozinha guardar sua carta com cuidado, também tinha um baú naquela área onde guardava roupas e objetos pessoais.

No início ela se sentiu feliz, poderia finalmente ver o amado, conversar com ele, mas de repente se questionou porque o imperador estava tão solícito a atende-la, que plano sórdido envolvia os dois se verem? Sentiu o coração angustiado com aquele questionamento, mas ainda queria vê-lo. Voltou para o serviço na escadaria rapidamente, antes que alguém a acusasse de algo.


Kitana sentia-se levemente aflita, desde que estavam naquela rotina Liu Kang sempre a esperava na escadaria, mas ele não estava ali. Ela deu a volta na pequena torre, bateu na porta e a abriu, mas ele não estava mesmo ali. Quando ela finalmente decidiu ir para pedreira procura-lo, viu ele apontando pelo caminho, andando devagar.

Prontamente ela deixou a cesta no chão ao perceber que ele estava ferido.

− Deuses, o que houve? – Questionou servindo de apoio, fez ele passar o braço direito por seus ombros, ela mal podia tocar nas costas dele.

− .... Me indignei com um ancião sendo punido, estava claramente fraco e-e o guarda o batendo e batendo. – Explicou reprimindo a dor.

− E então te puniram também. – Era óbvio. Silencio. Ela abriu a porta quando chegaram no topo da escada e ajudou-o a se sentar ali no chão mesmo. Levou a cesta para dentro rapidamente e foi buscar água em seguida.

Ele sinceramente não queria ser cuidado por ela, não queria tê-la ali, mas no momento não havia escolha, estar com a magia selada o prejudicava em vários níveis inclusive na recuperação dos ferimentos, se não tivesse ajuda aquelas feridas poderiam infecionar.

− V-você não precisa.... – Reclamou quase que involuntariamente quando ela tirou dele a blusa que agora estava esfarrapada.

− Não seja ridículo. – Kitana repreendeu. Molhou um pano na água e ia pingando-a nos machucados. – Isso é parte das minhas tarefas, não precisa se incomodar nem brigar comigo. – Disse.

LiúniánOnde histórias criam vida. Descubra agora