Na manhã seguinte as duas mulheres tiveram que lidar com a presença de Yeni, de novo. Kitana olhando para ela queria matá-la por ela ter contado ao imperador o que houve na noite em que cuidaram de Liu e acrescentou em seu castigo. Mas jurou para si mesmo que não iria mais tocá-la, nem mesmo brigar com ela, não valia a pena.
A concubina ainda estava completamente descontente com toda aquela situação, com as duas ali e principalmente a princesa, apesar de soltar um ou dois comentários ácidos de vez em quando ela não falou muito, tinha medo de Jade fazer algo mau com Liu Kang em resposta.
As duas acharam muito suspeito quando a ruiva comentou sobre os dois ninjas, perguntando se o shaolin não os via, se não foram visita-lo ou coisas assim e sobre outros terrenos que ele podia conhecer.
Na hora do almoço as duas saíram para busca-lo, afinal Jade sabia que a concubina não moveria um dedo pela de cabelos negros.
− Não vê o que ela está fazendo? – Kitana questionou, não aguentava mais.
− Você não tem moral nenhuma para falar sobre isso comigo quando está defendendo Mileena para o mundo. – Simples.
− É diferente. – Séria.
− A é? Como? – Ele questionou a encarando.
− Não vai me deixar mal querendo dizer que é a mesma coisa, não é. – Da mesma maneira.
− Você só diz isso para si mesma para se sentir melhor. Ela vai apunhalar você pelas costas mais cedo ou mais tarde. E eu não digo tudo a Yeni, não quero que ela se envolva e se machuque. – Liu respondeu. Ela revirou os olhos claros com quase nojo, havia se preocupado muito com ele, mas estava na hora de voltar a ser lacônica, não podia esquecer tudo o que havia acontecido ele amava a concubina e a odiava e não havia nada em seu alcance para mudar isso.
− Veremos. – Resmungou baixo, mas ele não ouviu.
Depois de quatro dias Kitana já estava recuperada, os ferimentos estavam bem secos e fechados, então ela poderia voltar para o alojamento e cuidar do seu serviço e Jade poderia voltar para os seus trabalhos. Liu ainda tinha que receber cuidados e repousar por conta das fraturas, ele realmente estava ficando entediado, mas não havia o que fazer.
− Eu cuido da louça, vá ver o general. – A princesa disse a Jade.
− Eu....
− Passou todos esses dias ocupada comigo. Eu sei que é difícil, mas vá vê-lo, mesmo que ele diga para ir embora. – Sincera a olhou.
− Isso é tão difícil, as coisas já estão tão ruins e.... – A morena reclamou.
− Eu sei, eu sei. – Entendia bem aquele sentimento.
− Obrigada, quando terminar pode ir descansar. Não me espere. – Informou com um sorriso, a outra assentiu e a observou sair da cozinha, só esperava que ela ficasse bem e encontrasse conforto, era o que mais precisavam naquela nova vida.
Ela se distraiu com aqueles pensamentos, que não viu a mais nova aparecendo na cozinha e se sentando na mesa, quando se virou para guardar umas panelas quase as deixou cair.
− Não me assuste dessa maneira. – Pediu. – Não pude agradecer por tudo o que fez, obrigada. – Sincera.
− Não precisa agradecer, vocês também cuidaram de mim. – Simples.
− Olha.... Que expressão é essa no seu rosto? Parece contente. – Kitana curiosa.
− Eu não sei se eu deveria contar sobre isso.... Mas eu preciso, é importante. – Sincera. – Sem querer eu ouvi Sheeva sussurrando com o uma guarda shokan, eu não queria ouvir e nem me mandaram, foi ao acaso. Ela disse que falaria com você, que pediria para liderar uma rebelião. – Disse a olhando, mas a mais velha riu.
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Liúnián
FanfictionShao Kahn finalmente havia conseguido o que almejara por milênios, conquistar o Plano Terreno, mas em uma estratégia sádica ao invés de matar seus inimigos, condenou-os a vidas de servos e escravos em seu império, para que todos vissem de perto sua...