Shao Kahn finalmente havia conseguido o que almejara por milênios, conquistar o Plano Terreno, mas em uma estratégia sádica ao invés de matar seus inimigos, condenou-os a vidas de servos e escravos em seu império, para que todos vissem de perto sua...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Liu sentia-se levemente nervoso naquela situação, muito mais do que quando foi visita-los a primeira vez e não sabia como eles iriam reagir.
− Vamos direto ao assunto, a princesa esteve aqui e nos falou sobre o plano de rebelião, mas disse também que alguns dos seus amigos esperam que você participe e você está negando. Só queremos saber o porquê. – Zhao tranquilo.
− Por que isso é loucura. – Sério Respirou fundo. – Eu sei que vocês estão realmente animados com isso, mas eu me preocupo, ainda não viram aquele monstro de perto, não sabem como ele está pior. Dessa vez não vai escapar ninguém e eu não.... Não quero que ela e nem vocês se machuquem. – Liu os olhava.
− Certeza de que isso se trata apenas de nós? – Tai-Wei simples.
− O que? – Ele questionou os olhando.
− Entendemos como se sente.... Mas você não é assim, nunca deixou o medo ou a insegurança lhe dominarem e esse é justamente o momento que não deve. Não por nós, mas por si mesmo. Se você se preocupa com todos, incluindo a princesa então deve ajudá-los. – Han explicou.
− Eu.... – Liu não tinha o que dizer, se sentia muito inseguro. Só seria um peso, para ela e para todos os outros.
− Nós estamos com você, é claro que ela não vai fazer isso do dia para noite, teremos tempo para ensiná-los, para que voltem a treinar e lidar novamente com seu poder. Por favor, pense com mais calma. – Tai-Wei sorriu.
− Sabemos o que essas palavras significam, mas se decidir pelo não, ainda continuaremos te amando, não tem que se preocupar, fazer isso porque acha que esperamos coisas. Nós apenas queremos que tenha uma chance, que faça o que nasceu para fazer. – Zhao disse de maneira tranquila novamente.
O coração do jovem batia rápido, forte no peito. Odiava como eles tinham aquele poder de convencimento quase mágico, sempre foi assim desde que era criança e algo lhe dava medo ou assustava, eles sempre encorajavam, eram capazes de fazer qualquer um decidir por fazer as coisas mais loucas.
− Eu irei pensar com mais calma. – Liu respondeu quase apressado, apesar da injeção de ânimo os três a sua volta o deixavam levemente nervoso, como quando aprontava quando era criança e levava bronca. – E só para constar Kitana é uma fofoqueira, tem aquela pose de madura, mas tem o nível de inteligência emocional....
− Seu? – Han o olhou.
− É.... – Resmungou.
− Ela gosta de você e se preocupa, todos concordamos que se for sincero isso vai ser melhor para os dois e vai ajudá-los nesse processo. – Tai-Wei simples.
− É melhor não. Ela precisa de foco e, eu só vou atrapalhar se falar algo assim agora, deixem para lá. – Sério.
− De qualquer maneira, não tem que viver no passado e não pode deixar isso te definir, seus amigos confiam em você assim como nós. Não tenha pressa, apenas caminhe. – Zhao disse. O jovem apenas assentiu, eles não falaram muito mais, afinal logo senhor Tebi iria levantar e seria mal se ouvisse alguma coisa, os monges ainda não sabiam definir o quanto eles estavam inclinados a defender o imperador, por isso era melhor não arriscar e o jovem tinha seu trabalho, não podia se atrasar.
