Confiança

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O grupo observava atento, ansiosos e tensos a luta entre o ninja e o espectro, porém mesmo para os olhos menos treinados aquilo não parecia um combate, Kuai apenas atacava enquanto Scorpion se defendia e não fazia nenhum movimento ofensivo.

O de cabelos platinados tentou novamente pedir que o amigo parasse, que eles deveriam ter cuidado com o espectro, mas ele não ouviu, estava cego pela raiva.

− Acho que já vimos o bastante, ele obedece a Quan Chi, mas não é idiota, não iria ficar aqui perdendo tempo, a essa altura já teria voltado e contato tudo. Talvez ele queira algo e possamos usar isso a nosso favor. – Kitana disse para o grupo.

− Tem certeza de que dá para confiar? – O ator foi o primeiro a questionar, inseguro.

− Se não, nós lhe cobrimos, não se preocupe. – Mileena sorriu se armando com os sais, ela assentiu para eles que fizeram o mesmo e se posicionaram em volta dos dois, mas a certa distância, afinal ninguém estava a fim de ser congelado.

A princesa tentou chamar o jovem, fazê-lo voltar a realidade, mas nada resolvia. Ela respirou fundo, talvez estivesse na hora de testar o que os mestres estavam lhe ensinando, se concentrou e com a palma das mãos abertas criou um redemoinho que levantou Kuai do chão, Scorpion se afastou observando.

− Me põe no chão! – Irritado, pensou seriamente em ataca-la, mas se deteve. – Ele matou meu irmão, todo mundo entende o que estou sentindo, ele precisa pagar por acusar Bi Han injustamente. – Sério. Kitana desceu-o com cuidado.

− Todos entendemos, mas até agora ele não atacou você e todos queremos ouvir o porquê. – Se voltou para o espectro. – Se tem algo para falar diga logo e depois decidimos o que fazer com você. – Ameaçou.

Scorpion quase riu, mas além de estarem em maior número percebeu que todos estavam sem selo e os dois soldados fortemente armados, seria um problema sair dali, mesmo se teletransportando sabia que as moças exoterranas podiam facilmente segui-lo.

− Eu não estou aqui porque me mandaram ou porque estou seguindo vocês, encontra-los foi uma surpresa para mim. – Começou, todos olhavam atentos, curiosos e sem baixar a guarda. – Estava procurando por algum resquício do meu clã, das construções ou sepulturas. Mas isso não foi de todo mal, eu queria mesmo falar com você, Kuai Liang. – O homem disse sério, o jovem quase tremia e Kitana colocou o braço esquerdo na frente dele o impedindo de avançar.

− Eu sei de verdade o que sente, todo dia depois que soube da verdade a única coisa que eu quero é arrancar a cabeça de Shao Kahn, pisotear sobre seu corpo pela morte de meus pais, pelo meu reino, mas escute o que ele tem a dizer. – Pediu o olhando.

− Eu matei sim seu irmão e foi um erro que eu cometi, ele nunca foi realmente culpado da morte de minha família e clã. – Disse, todos perceberam como ele hesitava, para ele era difícil reconhecer o erro e principalmente que foi feito de peão, que sua luta foi deturpada por aquele demônio.

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