Espíritos Livres

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Mileena deu ordens para os jovens pararem e se esconderem com as montarias antes de chegarem ao acampamento tarkatân, o povo vivia em barracas e tendas, e eram muito bem organizados, os shaolin esconderam-se como ela pediu atrás de uma grande rocha, os tarkatân moravam em um grande cânion cercado por elas. A mulher os havia conduzido por uma trilha onde não havia batedores olhando, uma trilha que poucos conheciam.

− Daqui vocês vão conseguir instalar esses explosivos como os soldados terrenos ensinaram tenham cuidado para não serem vistos, esperem o meu sinal, mas ao menor sinal de problema eu quero que saiam. – Advertiu logo. O plano deles era simples, mas um pouco ousado, bloquear a passagem dos exércitos com um desmoronamento, depois do sinal Mileena se teletransportaria para cima das escadas e as cortaria, eles levariam muito tempo para arrumar tudo ou para tirarem as pedras do lugar e ela esperava que tempo o suficiente para os outros conseguirem cumprir seus deveres.

− Mas princesa.... – Um dos meninos protestou.

− Vocês já farão o suficiente arrumando tudo, se em meia hora depois que arrumarem tudo, eu não der nenhum sinal vocês podem acionar os dispositivos e sair. – Orientou. Silêncio. – Aí esse moralismo de vocês me incomoda, minha irmã tem razão em suas falas, vocês são jovens, não tem que se sacrificar por mim, vão valer mais vivos. – Séria diante do descontentamento deles.

− Seguiremos as suas ordens, princesa. – Outro disse primeiro e eles apenas se curvaram.

− Ótimo. Tenham cuidado. – Advertiu novamente, indicou para a montaria continuar em frente e eles viam ela se afastar. Mas logo o mais velho indicou que outros dois a seguissem e a protegessem se preciso, como os Mestres haviam indicado.

Conforme foi se aproximando e passando pelas primeiras tentas, a jovem já percebeu que algo estava diferente, estava tarde, mas alguns deles costumavam ficar de vigia, passavam a noite acordados em volta de fogueiras, principalmente os soldados. Mileena parou frente ao lugar que Baraka usava como escritório, onde gerenciava os assuntos de seu povo, Agrata, uma espécie de secretária saiu de lá com uma lamparina a óleo.

− Princesa. – A mulher se curvou.

− Agrata. – Cumprimentou. – Baraka está? – Foi logo ao assunto, não queria que o pensamento que passou por sua mente fosse verdade.

− Não senhorita. – Simples. Silêncio.

− Posso saber onde ele está? – Perguntou novamente enquanto olhava a mulher.

− Meu senhor e nosso exército estão na cidade, ordens do imperador desde que soube que há rebeldes planejando derrubá-lo. – Agrata a olhou. Mileena continuava impassível, suas suspeitas eram verdade então.

− Ora, como eu, princesa da Exoterra não fiquei sabendo sobre essa movimentação? – Questionou para descontrair, podia sentir o peso do clima, era boa mentirosa, como a irmã também era, mas estava extremamente incomodada com a postura e falas da mulher.

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