O Sonho

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A concubina chegou a cozinha e ignorou a princesa, sentia que se lhe proferisse uma provocação ela rebateria, descobriria suar ordens e tudo se tornaria um caos

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A concubina chegou a cozinha e ignorou a princesa, sentia que se lhe proferisse uma provocação ela rebateria, descobriria suar ordens e tudo se tornaria um caos.

− Não precisa se preocupar hoje. – A ruiva anunciou simples.

Jade segurou fortemente a mão direita da amiga, temendo que ela invocasse seu poder, mesmo sabendo que ela e o monge haviam se acertado, ainda era muito difícil lidar com uma situação daquelas, mesmo com uma falsa amante.

− Eu ainda tenho que limpar, não é? – Reclamou, queria jogar na cara dela que o homem pertencia a ela, que era só seu e jamais seria de outra, dizer o que fizeram tudo o que ele lhe disse, mas mordeu sua língua. Yeni não disse nada arrumou tudo na cesta e saiu. – Eu odeio ela, odeio, eu vou pegar aquele pescoçinho.... – Fazendo movimentos de esganar com as duas mãos.

− Se acalme. Ela não deveria lhe afetar agora que esclareceram tudo, ele só a faz de boba para enganar o imperador, quando chegar lá entre muda e saia calada. E não diga a ela nada que dê a entender que vocês estão bem. – A morena a encarou.

− Eu irei. Irei. – Concordou suspirando. Bocejou.

− Não vou comentar ter ficado na farra até tarde e agora estar com sono. – Brincou.

− Para. – Kitana quase envergonhada a cutucou, mas as duas riam, falavam assim, pois o cozinheiro ainda não havia voltado, Kaleb estava com ele e Nanan estava distraído com a louça. – Eu só demorei para dormir quando cheguei. – Simples, estava definitivamente com sono. − Vou ajudar vocês com a louça do desjejum imperial, antes de ir para torre, não quero ver aquela víbora babando em cima de Liu. – Disse enciumada enquanto Jade ria, claro que se imaginou várias vezes no lugar da amiga e seu autocontrole seria o mesmo, ela iria querer fazer em pedaços qualquer uma que ficasse de gracejos com Kotal.


Liu se surpreendeu ao ver Yeni, tinha que fingir que estava feliz em vê-la e rezou com todas as forças que ela não houvesse já estragado o humor da princesa, ou que Kitana a visse ali e ficasse chateada, não depois de como se resolveram.

− Você.... Está quieta hoje. – Ele comentou tranquilo, a jovem havia arrumado toda a comida e bebida em cima de uma toalha bonita que levava dentro da cesta de madeira e fez tudo isso em silêncio.

− Ah, é só cansaço do-do trabalho. – Corou. – Só queria te ver. – Sorriu. – Você está bem? Parece ridículo perguntar, está radiante. – Observou, ele fez um esforço tremendo para que sua expressão não transparecesse a vergonha.

− Eu só ando dormindo melhor, é..... Às vezes é melhor parar de nadar contra a corrente. Aceitar a posição que estou e viver assim, não devo satisfações a ninguém. – Inventou.

− Isso é ótimo. – Sorriu, mas sentia algo diferente nele, algo que ela não sabia explicar. – Coma, por favor. – Pediu educada oferecendo o copo com leite. O rapaz o pegou educado, a agradeceu e tomou sem preocupações, aproveitou que ela sempre podia levar coisas a mais, chás, bolos e pães doces.

LiúniánOnde histórias criam vida. Descubra agora