Luna e Fuegoleon se conheceram quando crianças, sempre mantiveram a amizade. Até o dia em que algo mudou entre os dois.
Porém o destino tinha outros planos e os grandes amigos, se tornaram meros conhecidos.
Não revisada.
FanFic baseado no meu pers...
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Luna
Acordo sentindo um braço sobre os meus ombros e um calor aconchegante pelo corpo, não preciso abrir os olhos para saber que alguém está me abraçando. Ou melhor, para saber quem é.
- Ei? Tudo bem? - Encaro seus olhos calmos.
- Tudo sim, bom dia. - Tento levantar, mas uma dor irritante no pé me para.
- Você apagou ontem, melhor olhar o tornozelo como está. - Ele diz sentando na minha frente e tirando com delicadeza minha bota.
- Está bem inchado. - Olho e confirmo.
- Pois é. - Pego meu grimório e utilizo uma magia de cura para tentar amenizar a dor. - É o que consigo fazer, às vezes me arrependo de não ter treinado mais o poder de cura. Sempre foquei em ataques e deixei de lado algo importante.
Ele da uma risadinha.
- Nunca é tarde para isso. - Ele me encara fixamente. - Consegue caminhar?
- Por enquanto sim. - Coloco minha bota novamente e com sua ajuda levanto.
- Vamos seguir por ali. - aponta pelo corredor. - Deve ter algo interessante por ali.
Aceno em concordância. E começamos a caminhar lentamente.
Meu pé incomoda um pouco, nada muito grave apesar que se formos caminhar muito tempo vou acabar me dando mal.
- Está com dor? - Ele para na minha frente me encarando.
- Não. - Falo sorrindo. - Vamos indo. Espero encontrar algo que valha a pena, não lutei contra uma cobra assustadora por nada.
Ele começa a rir outra vez, o som me causa borboletas no estômago e um rosto vermelho.
- Olha, uma porta. - Ele aponta.
Começo a tremer de nervosismo.
- Da última vez que abri um porta, meu maior pesadelo me aguardava ali. - Resmungo. - Se for uma cobra, saiba que te jogarei pra ela e sairei correndo.
Ele arregala os olhos e me encara ofendido.
- Você não seria capaz disso. - Afirma seguro de si.
- Será?
Ele abre a porta cuidadosamente e entra na frente.
- Pelo visto não vai ser preciso me sacrificar. - Resmunga rindo.
Entro na sala e me deparo com um local cheio de ouro, pinturas, vasos, jóias e muitas coisas brilhantes.
- Uau, nunca vou me acostumar a achar salas assim.
- Nem eu. - Ele fala caminhando pelo interior do local.
Me aproximo de uma mesa, ela está repleta de papéis antigos. Reconheço na mesa muitos dos desenhos que estão pelas paredes da masmorra.
