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Luna

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Luna

De mãos dadas caminhamos até a sala de Julius, que não evita o sorriso quando nos vê. Se antes eu já desconfiava, agora tenho certeza. Ele arrumou uma missão só para nos aproximar.

- Eu fico tão feliz em saber que estão junto outra vez. - Julius fala com um sorriso no rosto, ele realmente parece feliz.

Fue me puxa para perto do seu corpo, passando o braço pelos meus ombros. Abraço sua cintura, e assim ficamos alguns minutos.

Apesar de não termos conversado sobre o relacionamento em si, nenhum dos dois reclama da aproximação. Acho que é o que desejávamos.

- Parece que seu plano deu certo no fim... - Digo distraida como se não soubesse de nada.

Fue me olha pensativo e Julius começa a rir, a rir mesmo. Dá uma gargalhada alta e até seria contagiante se eu não estivesse indignada com a cara de pau dele.

- Peço perdão por isso, mas no momento era a única forma de fazer com que conversassem de verdade. Já estava cansado de ver os dois sofrendo pelos cantos. No fim deu certo, não me arrependo disso.

Então eu realmente estava certa, ele armou isso desde o começo. Acabo rindo da perspicácia dele. Que maldito.

Será que é crime brigar com o Rei?

- Como assim? Armou isso? - Fue pergunta me olhando confuso.

O encaro ainda rindo e começo a explicar.

- Quando fui embora não perdi contato com o Rei Mago, precisava vir passar meus relatórios e tudo mais. Sempre vinha em um horário que fosse impossível ver alguem conhecido. E os que me viam, não falavam nada. Mas, naquele dia ele me mandou vir para a reunião, primeiro achei que fosse algo grave com o Reino, só que todos estavam calmos demais. - Faço uma pausa encarando Julius que ainda ri. - Então do nada Marx disse que era pra vir ver o Reino, ou seja? Não tinha motivo para estar naquela reunião. Quando cheguei aqui ele me disse que precisaria explorar uma masmorra. Isso me deixou mais desconfiada ainda, porque normalmente os membros novos vão, e depois que ele disse que um capitão iria me acompanhar, eu simplesmente entendi que ele estava dando um jeito de nos aproximar outra vez.

Termino de falar suspirando, Julius ri igual um imbecil e Fue me olha de olhos arregalados antes de começar a rir também.

- Preciso te agradecer por isso Rei Mago. - Ele fala sorrindo.

- Que isso. - Ele acena com as mãos e nos manda sentar.

- A masmorra em si era completamente estranha. Bem diferente das que estamos acostumados. - Fue inicia.

- Sim, a começar pela forma como as armadilhas estavam dispostas, eram uma concentração de mana absurda. Quem as fez, não queria ninguém entrando lá. - Explico.

As Chamas do Desejo - Fuegoleon VermillionOnde histórias criam vida. Descubra agora