Capítulo 03

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Acordei cedo e fui correr no calçadão da orla... O sol estava nascendo e era à imagem mais linda que já tinha visto  - depois da caminhada resolvi passar no mercado.

Estava terminado de passar as compras quando algo me chamou a atenção, na verdade alguém teve a minha atenção... Era o garoto que eu havia esbarrado ontem.
Ele vendia algo e parecia ser bom, pois havia várias pessoas querendo comprar seus produtos... Como sou curioso resolvi ver o que ele vendia.

- Bom dia - falo. Seus olhos arregala quando ele me reconhece,, começa a ficar nervoso e as pessoas que estão querendo comprar começa a lhe dar pressa. Depois que ele consegue vender há todos, seu olhar volta à encontrar o meu.

- B- bom dia ele começou a gaguejar e suas bochechas ficam vermelhas e eu o acho fofo, seus cabelos estão com os cachos rebeldes por causa do vento e o olhando agora com mais atenção ele é uma bagunça bonita de se vê.

- O que temos aqui hum? - pergunto mordendo meus lábios e seu olhar acompanha meus movimentos e com isso sorrio por dentro. O olho esperando a resposta e ele cora novamente.

- São bolos de pote senhor - fala me entregando um cardápio para mostrar os sabores... Escolho quatro dois chocolate e dois de massa branca com recheio de coco, pago o valor e quando vou saindo lembro de dar tchau.

- Tchau Gabriel - digo seu nome e ele se assusta, começo a caminhar e quando vou virando a esquina ele me gritar - volto para saber o que ele quer.

- Como sabe meu nome - pergunta e suas bochechas estão vermelhas de vergonha.

- Ontem quando nos esbarramos em frente ao bar, a mulher que estava com você falou seu nome... Ele abaixa a cabeça e quando levanta, seu olhar está tão triste que a vontade que tenho é de abraça lo e esse pensamento me assusta um pouco .

- Falei algo errado - perguntei a ele.

- OH não, não se preocupe, você não falou nada demais - ele disse corando... Resolvi ir embora precisava tomar um banho e ir me encontrar com meus amigos.

- Tchau - digo novamente e vou saindo.

- Qual o seu nome? - Ele perguntou tão baixo que se eu não estivesse perto não teria escutado, dou um sorriso pra ele e falo.

- Alan. Digo e vou embora, antes de virar a esquina olho pra trás e ele está me olhando, aceno com a mão e ele deixa um um sorriso lindo escapar... Depois disso eu sigo meu caminho com um sorriso no rosto.
Chego em casa arrumo as compras tomo um banho troco de roupa e vou ao encontro dos meus amigos.

Encontro com Carlos no bar, pergunto por Fábio e ele diz que estava no escritório conversando com um fornecedor. Lembro de comentar com meu amigo a respeito do garoto de cachos.

- Sabe quem eu encontrei hoje, vejo ele negar com a cabeça... O garoto de ontem que esbarrou comigo aqui em frente.

-Hum, garanto que você foi logo falar com ele. Diz Carlos com um sorriso malicioso no rosto.

- Fui sim, afirmo... Mais tem algo nele que me puxa, não sei como  explicar isso, falo olhando para meu amigo, que me analisa atentamente.

- Eu entendo, ele demonstra precisar de ajuda, só tenho uma coisa pra te dizer, se você tem vontade de ajuda lo, então ajude. Ele diz sério. Depois disso a conversa ficou descontraída, mais Carlos é insistente e ficou enchendo o saco dizendo que eu estava apaixonado, por Deus eu só ví Gabriel duas vezes, meu amigo só pode está ficando louco. Penso.

- Alan, estou falando com você... Olho pra Carlos e balanço a cabeça e peço que ele repita a pergunta.

- Diga que aceita trabalhar aqui comigo, vamos Alan aceite - ele pede sorrindo e nego com a cabeça.

-  Gosto de um barzinho, mais só para curtir... Quero algo meu sabe, por isso vim aqui conversar com vocês. Falo a ele.

- Então fale - escutamos a voz de Fábio. Passo as mãos no rosto e olho para cada um deles, mais Carlos é quem está mais ansioso.

- Eu estava analisando a cidade, e percebi que não tem uma loja moda praia, e pensei em abrir uma, mais quero com todos os acessórios, do biquíni a bolsas, saídas de praia essas coisas que depois com o tempo vou analisar melhor, só gostaria de saber se daria certo? . Pergunto com uma certa insegurança.

- Acho que daria certo sim , temos sol quase o ano todo, a baixa temporada são só de três meses... O restante do ano a cidade fica cheia, os turistas não param de chegar. E não temos nenhuma loja desse tipo aqui. Carlos termina de falar todo empolgado.

-Vou precisar de um espaço, porém não quero alugar, sabe de algum que esteja à venda? Pergunto a eles.

-Temos sim, e a localização é perfeita - diz Fábio.

Quando terminamos de conversar, resolvi voltar pra casa e afirmando para meus amigos que voltaria mais tarde... Voltei pelo caminho do mercado só pra saber se Gabriel ainda estava lá. Porém não o ví. Cheguei em casa fiz um almoço rápido, depois que comi sentei na área da piscina e fiquei pensando nas sensações que Gabriel me causava, como eu disse é algo que nunca senti por ninguém, nem com Lucas eu me senti assim, é como se Gabriel me chamasse para perto dele. Vejo uma mensagem de Carlos perguntando que horas eu chegaria e fui tomar banho e me arrumar.

O bar estava lotado, vou ao encontro dos meus amigos  e ficamos conversando por um tempo, mais eles precisaram resolver algo na cozinha.

Depois que meus amigos saíram, resolvi ficar no bar tomando uns drinks recebi todos os tipos de olhares, mais um rapaz me chamou atenção, depois de conversamos resolvemos esticar a noite em um motel.

Passamos a noite juntos e no dia seguinte cada um foi para sua casa, marcamos de nos encontrar novamente, o problema que depois que fui busca lo em seu trabalho, sua arrogância e preconceito me fez desistir de ter algo com Diego. Só não imaginava que ele não fosse desistir tão fácil.





Continua...






Um novo recomeço (romance gay mpreg) Onde histórias criam vida. Descubra agora