quinze

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RYAN

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RYAN

Hoje é um daqueles dias infernais. Está fazendo muito calor, a ponto de me deixar um pouco inquieto enquanto trabalho nos carros com o meu pai, na oficina. Por isso estou sem camisa agora. Alivia um pouco, mas o jeans ainda incomoda. Queria estar dentro do meu apartamento, desfrutando do ar-condicionado, de preferência pelado. 

Sim… seria como um sonho para mim. 

— Aqui está o seu cheque, gato.

Pego o pedaço de papel da mão da loira parada bem na minha frente, ao lado da BMW conversível. Olho para ela e sinto um pouco de inveja: a moça está usando mini saia e top. Não parece uma roupa que faz muito calor. 

— Obrigado — digo. — Há mais alguma coisa que eu possa fazer pela senhora? 

Ela morde o lábio pintado de rosa. 

— Na verdade… — ela se aproxima um pouco mais, com o salto alto vermelho fazendo toc toc e para bem próxima a mim. Vai começar… — Talvez você possa, sim, fazer algo por mim… — ela desliza a unha pintada de vermelho do meu peito até o fim do abdome, me lançando um olhar malicioso. 

Reprimo um sorriso. É engraçado como um rosto bonito — pelo menos é o que dizem a meu respeito — e um corpo malhado atrai as mulheres. Não importa se eu seja ladrão, mau caráter ou um completo babaca; elas sempre continuam vindo. 

Se fosse um outro dia, talvez um dia menos ensolarado, eu até aceitaria entrar nesse joguinho besta. Mas acontece que depois da noite de ontem, estou completamente sossegado, e estou mais interessado em explorar o motor da Ferrari amarela que está apenas esperando para ser tocada pelas minhas mãos logo ali do lado. 

— Creio que já terminamos por aqui — desvio do seu toque. 

Ela sorri e pega o par de óculos escuros que até então estava pendurado no top que ela está usando. 

— Entendi, gato. Mas se mudar de ideia… — dá uma piscadinha e coloca o óculos sobre o rosto fino. 

Ainda assim, abro a porta do carro para ela. Fico observando enquanto a BMW vai embora e some ao virar a esquina. Balanço a cabeça, finalmente sorrindo. 

Estou quase dando meia-volta quando meus olhos me traem. Consigo ver a lanchonete a poucos metros daqui. Mas não a vejo lá. Como poderia? Mas ainda assim… sei que ela está lá. 

Eu estava preocupado com o fato de Jade ser virgem. Não queria pegar pesado com ela, mas também não queria ser tão óbvio. A ideia de possuí-la em cima do meu carro parecia sexy demais para ser descartada, então apenas fiz acontecer. E foi bom pra caralho. 

Agora que já demos o passo mais importante, posso pensar em várias formas selvagens de corromper a sua inocência. 

O que me deixa mais surpreso nisso tudo — e não sou um homem que se surpreende fácil — foi ela ter confiado o momento mais especial da vida de uma garota justamente para mim; um desconhecido de má fama. Minha primeira vez foi uma merda, e para mim sexo é sexo, mas eu sabia que ela esperava algum… afeto da minha parte. E não sou babaca o suficiente para ignorar um fato tão importante. 

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