Capítulo 13

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Charlotte

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Charlotte

–Caramba! –Sorri para Paulina que estava sentada na minha cama (ou pior, na cama de Nicolas que ele havia me emprestado nesse tempo).

Coloquei o difusor em cima da cama ao lado da menina e me virei para encarar o meu reflexo, e realmente... Caramba.

Estava com um vestido branco pérola tubinho longa de alcinha que tinha uma fenda lateral na perna esquerda que se abria quase na linha da calcinha e um decote em ''v''. Um colar de brilhantes repousava em minha clavícula combinando com o brinco delicado que mal se dava para ver em meio aos meus cachos recém-finalizados soltos. Alguns anéis também pousavam em meus dedos, mas era o par de saltos agulha da Ralph & Russo que fechavam o visual com tudo. Eles eram pretos e simples na frente, mas seu salto era dourado e rodeado de ''plantinhas'' também douradas.

–Você gostou? –Perguntei encarando agora a menina boquiaberta pelo reflexo do espelho. Ela tinha seus olhos fixos no par de saltos de grife. –Você tem quanto anos mesmo?

–Vou fazer nove.

–Quando fizer quinze, mando um igual a esse para você de presente, ou algum que você escolher. –Lhe lancei uma piscadinha e os olhos de Paulina brilharam, idênticos aos de Nicolas.

–Ai meu Deus, você pode casar com o Nico? Eu adoro presente!–Segurei a risada para a declaração da menina que deu um suspiro longo,

–Não posso te mandar presentes por ser sua amiga? Achei que éramos amigas agora –Cruzei os braços encarando a criança que deu um sorriso de orelha a orelha.

–Isso significa que vou ganhar presente no meu aniversário? É em alguns meses!

–Paulina! –A voz grossa de Nicolas soou pelo quarto assim que ele apareceu na porta.

Uau.

Nicolas de terno chique era oficialmente a coisa mais bonita que já tinha visto na vida.

Ele estava com uma camisa social preta com o primeiro botão aberto e um terno que até parecia ser feito sob medida abotoado, um relógio prateado simples, sapatos sociais e uma calça de alfaiataria também preta que sinceramente era até um pecado aquele homem ser permitido de usar aquilo, porque a forma que sua bunda ficava marcada ali dava uma visão deslumbrante.

–Caramba Nico, tá bonitão ein? Um verdadeiro almofadinha –Ouvi Paulina falar, mas não conseguia desviar os olhos dele para brincar com a menina. Mas ao menos eu não era a única a babar; ele também me encarava meio boquiaberto.

Seu cabelo naquela noite estava perfeitamente penteado para trás em seu ''topete de herói'', mesmo que algumas madeixas insistissem em cair para frente, mas que em conjunto com sua barba bem feita e desenhada, era simplesmente a perfeição.

–Ahn... –Nicolas começou a piscar os olhos e eu quase podia ver a fumaça sair de sua cabeça enquanto ele tentava formular uma frase. Ao menos eu não era a única boba.

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