Capítulo 18

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Nicolas

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Nicolas

Estava quente. Muito quente.

O beijo havia se iniciado de forma suave como eu havia planejado, era para ser algo doce que a fizesse se derreter, mas o problema era que Charlotte não era uma manteiga para se derreter com o fogo, era mais como etanol sendo jogado num incêndio.

Ela era uma maldita diaba que veio a terra para minha perdição, por que simplesmente não podia me controlar ao seu lado. Não conseguia lhe dar um beijo suave como algodão, por mais que eu tentasse, porquê tudo se incendiava. Tudo parecia criar vida própria e quando vi, minhas mãos já passeavam pelo corpo curvilíneo daquela maldita.

Enfiei minha mão entre o cabelo de Charlotte e o puxei com firmeza para fazer com que ela erguesse o pescoço e ela soltou um gemido baixo, o que só fez com que eu fosse com mais sede ao pescoço dela, o beijando, mordiscando até mesmo passando a língua por ele, e de alguma forma eu sentia que era eu quem a suspendia, porque suas pernas pareciam ter derretido, então aproveitei aquela brecha para nos ajoelhar na toalha de piquenique mesmo no escuro e voltei a beijá-la de forma feroz.

Sentia minhas mãos suarem com o medo que de repente eu acordasse e aquilo fosse mais um de meus sonhos quentes que me deixavam duro de manhã, mas também sabia que minha imaginação jamais seria fértil o bastante para imaginar aquilo.

–Como é possível eu precisar tanto de alguém assim? –Murmurei quando passei a mordiscar a orelha da morena que se arrepiou por inteiro com meu hálito quente.

–E-eu não sei –A ouvi sussurrar com algumas outras coisas sem sentido algum.

Puxei uma de suas coxas para apertar com força ao lado de meu corpo, e mesmo que ela usasse calça, sentia o contorno de suas coxas grossas debaixo do tecido fino, mas precisava de mais. Então enquanto descia meus beijos pelo pescoço, ombros e colo dela, desci minhas mãos também para começar a acariciar a perna dela por dentro da calça pantalona, na mesma medida em que a mulher enfiava suas mãos por dentro da minha camiseta para tatear minhas costas e peitoral.

Minha mão subiu devagar, desfrutando de cada segundo que encostava naquele monumento que era aquela mulher, quase que a adorando com cada toque. A calça subia junto com a minha mão, quando passei a beijar o vão dos seios dela com o decote em ''v'' grande o bastante para que eu não precisasse nem mesmo abaixar a parte de cima de seu macacão, apenas a beijando onde estava descoberto, mas com os olhos vidrados naquela bela imagem:

Charlotte despencando para apoiar os cotovelos na toalha de piquenique com uma de minhas mãos em suas costas e a outra já em sua coxa, agora tocando em sua pele verdadeiramente e sentindo sua pele se arrepiar ainda mais. Os olhos fechados e os lábios entreabertos, aproveitando cada segundo de meu toque.

Devia subir mais a mão? Devia tocá-la ? Por que se a tocasse dessa forma, não teria mais volta, eu não conseguiria recuar e minha mão seria inútil pelo resto da vida se soubesse como era estar dentro daquela diaba. Era um caminho sem volta que eu não sabia se poderia seguir.

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