Capítulo 15

51 18 0
                                    

Charlotte

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Charlotte

Ele me beijou.

Na noite mais turbulenta desde... Bom, desde muito tempo, Nicolas havia me beijado e céus! Não sabia o quanto eu precisava daquilo até ter finalmente ganhado. Talvez a sensação fosse como a de uma criança que acaba de provar chocolate pela primeira vez; Uma vez provado, seria difícil demais ficar sem, mesmo que o ideal fosse nem mesmo ter provado.

Aquilo não podia acontecer. De jeito nenhum eu poderia me envolver com Nicolas. Era errado de tantas maneiras diferentes!

Ah, mas era tão bom! De uma forma viciante que parecia ser certo. Certo pra caralho.

Uma das mãos do homem estava em minha nuca me puxando com força para si de um jeito dominante que nem nos meus melhores sonhos imaginaria que aquele garoto bobo teria, e a outra mão estava em minhas costas, também me puxando para perto com certa possessividade, mas nossos corpos não se encostavam devido à bancada entre nós.

Já as minhas mãos se arrastavam pela nuca, pescoço e camiseta do rapaz num inebriante combo de senti-lo e querer mais. Eu precisava de mais porque meu corpo parecia queimar em chamas que uma maldita bancada me impedia de diminuir. Eu me sentia febril e completamente a mercê daquele homem e certamente se ele me falasse que a grama é rosa, eu concordaria sem nem argumentar.

Era errado, eu sabia e talvez por isso fosse tão bom e tentador. Brincar com o perigo era viciante e era algo que eu jamais poderia fazer, mas lá estava eu, me jogando num maravilhoso abismo com nome e sobrenome.

Como diabos ele conseguia fazer com que aquilo parecesse tão certo? Com uma perfeita sincronia entre nossas línguas e movimentos que davam a impressão de que havíamos sido feitos um pelo outros.

Aquele não era o Nerd Nicky, era o cowboy Nico. Disso eu tinha certeza.

Me afastei dele apenas por tempo o suficiente para dar meia volta no balcão, já que ele pareceu ter a mesma ideia e acabamos nos encontrando no meio do caminho.

Encarei aquele mar de chocolate que eu tanto gostava de admirar dessa vez sob uma nova perspectiva, onde eles estavam negros como a noite e transbordavam luxuria, transbordavam um brilho que eu jamais imaginaria encarar nos olhos de ninguém. Então mais uma vez eu mergulhei naquele precipício, tacando ainda mais gasolina naquele incêndio que eu sabia que não poderia apagar.

O agarrei pelo pescoço para que ele se abaixasse e nossas respirações se misturaram enquanto eu encarava seus lábios entreabertos avermelhados devido ao meu batom e antes que eu pudesse agir, Nicolas novamente me puxou pela nuca para devorar meus lábios de uma forma nada dócil, mas sim de um jeito veroz e urgente, do jeitinho que eu gostava e o maldito parecia saber.

Nicky desceu suas mãos para minha coxa de forma que me suspendeu no ar sem que nossos lábios desgrudassem e me sentou na bancada da cozinha, e com uma delicadeza irreal, jogou meu cabelo para trás de forma que ele se desgrudasse de minha pele para que ele pudesse explorar.

BrooklynOnde histórias criam vida. Descubra agora