𝚃𝚑𝚎 𝚗𝚎𝚠 𝚆𝚘𝚛𝚕𝚍 𝚘𝚏 𝙳𝚎𝚊𝚍 [𝙲.𝙶] - [ᴄᴏɴᴄʟᴜɪᴅᴀ]

⚠ 48

Hanna Dixon Raleigh

Continuamos nossa busca, e após dias de viagem, finalmente chegamos a um dos laboratórios da minha mãe. Assim como o de Washington, esse estava praticamente intocável. Demos um jeito de matar todos os zumbis do estacionamento e trancamos tudo.

— A energia reserva nunca foi usada, isso é muito bom. – Helena disse ligando tudo.

— Esse parece mais grande que o de Washington, e está completo. – digo analisando o lugar.

— Esse foi um dos primeiros laboratórios das minhas filiais, por isso ele está todo completo. Deve ter muita matéria prima pra você fazer mais das vacinas. – ele disse pegando uma chave. – Vem, eu te mostro onde fica tudo.

— Eu vou ver se tem algo pra comer. – Daryl disse já indo em direção a cozinha.

— Esse é um dos maiores laboratórios das minhas filiais, então o que tinha em Washington, aqui tem o dobro. – Helena continuou.

— Ótimo, vamos usar tudo e não vamos deixar nem uma gota sem ser usada. Eu tenho certeza que depois que acabarmos com Negan, o pessoal dele virá para o nosso lado, e também temos que ajudar as outras comunidades que se juntaram a nós.

— Eu estava pensando em fabricar alguns remédios que estão em falta em Alexandria também, o que acha?

— É uma ótima ideia, Helena. Podemos trabalhar aqui mesmo juntas, se eu precisar de ajuda você estará perto.

— Ótimo!

— Achei os dormitórios e a cozinha, tem coisa pra caramba lá dentro. – Daryl disse entrando na sala.

— Vamos separar os não perecíveis e jogar o resto fora. O que a gente não comer, levamos para Alexandria. – disse e então seguimos juntos até a cozinha.

Separamos tudo e jogamos as comidas estragadas fora. Arrumamos os nossos dormitórios e nos permitimos descansar um pouco, após um bom banho quente, é claro.

Na manhã seguinte, Helena e eu começamos nossa produção de remédios e vacinas. Estávamos a todo vapor, e trabalhar com ela estava sendo bom até o momento.

— O que aconteceu com vocês? – ela disse puxando assunto.

— Após a explosão, Bryan e eu pegamos nossas coisas e fomos para o apartamento do papai... Quer dizer, do Bruce... – comecei e logo me corrigi. – Quando chegamos lá, ele já estava organizando tudo para irmos embora. Passamos no seu laboratório, e vimos que não havia sobrado nada, muito menos sobreviventes. Nós fomos até a cabana do tio André, e estavam todos lá, menos o Miguel. Sabe que eu nunca me dei bem com a Mariana, mas ela ficou pior quando o irmão dela morreu. Acontece que ela queria que alguém pagasse pela morte do nosso primo, e eu fui a escolhida.

— Ela tentou te matar?

— Diversas vezes. Eu sempre contava para o meu pai, porém ele dizia que eu estava inventando, ou que eu queria prejudicar ela. Ele nunca acreditou em mim, ninguém acreditou. Um certo dia, ela tentou me matar enquanto eu estava dormindo, mas eu havia acabado de deitar então ainda estava lúcida. Foi puro reflexo... Quando abri os olhos, vi ela ensanguentada no chão. Eu acertei ela com sua própria faca...