𝗗𝗜𝗡𝗛𝗘𝗜𝗥𝗢, 𝗙𝗔𝗠𝗔, 𝗣𝗢𝗣𝗨𝗟𝗔𝗥𝗜𝗗𝗔𝗗𝗘. Essa era a vida que S/n Fernández ganhou ao ter nascida como a filha mais nova de um senador famoso. Porém, não era isso que ela realmente queria. Por baixo dos panos, ela sabia a verdade sobre o...
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Algumas semanas haviam se passado desde o ocorrido. Enrico se tornou alguém mais frio do que o normal, consumando seu ódio a virar um banho de sangue. Todos os dias o mesmo efetuava várias ligação atrás de mais contratos para poder me vender. Me sentia enojada, sentia nojo de mim mesma. Não conseguia olhar minha estatura no espelho, sem pensar que algum dia várias mãos repulsivas já me tocaram. As visitas de Jake ficaram mais frequentes... assim como o de Phil. Múltiplas vezes a tensão que se usufrui-a em meu quarto com os dois ao mesmo tempo, era bastante corpulenta.
Carla: Ei, aí está você. ─ A mesma adentrou com cautela em meu quarto. ─ Eu trouxe chocolates...
── Eu não quero nada Carla. ─ Falei sem olha-la nos olhos. ─ Eu preciso ficar sozinha entende? Entendo que você só quer ajudar... mas chocolates e um carinho na cabeça não vai resolver nenhum de meus traumas psicológicos. ─ Me virei esperando a garota se tocar que era pra se retirar do cômodo.
Carla não esboçou nenhuma feição, apenas concordou com a cabeça antes de sair e fechar a porta. Conferindo em minha audição aguçada, os passos da mesma se afastaram começando a ficar inaudíveis. Me levantei e fui a passos rápidos para meu armário o abrindo e passando a mão pelas prateleiras invertidas. Um volume me fez parar.
── Aqui esta você... ─ Puxei um celular inrrastreável com um sorriso astuto nos lábios. ─ Está na hora de brincarmos um pouquinho...
Liguei o aparelho e digitei o número do lacaio onde a tela se apagou esperando-o atender.
XXX: ¿Qué quiere señora? "O que deseja senhora?" ─ O ruído de sua voz solene se projetou na ligação. ─ ¿Matar o torturar? "Matar ou torturar?".
Andando graciosamente pelo quarto oscilando lentamente os dedos das mãos, mordi os lábios irresoluta pensando em qual opção seria mais tentadora escolher. A decisão exata veio à minha mente me fazendo soltar uma risada nasal totalmente divertida.
── Matar. ─ Respondi sem delongas desligando o celular em seguida.
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